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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pequena queda da poluição no ar já favorece saúde pública

O movimento para se deixar o carro em casa e usar outros meios de deslocamento não tem apenas efeitos educativos. Mesmo uma pequena redução do volume de poluição no ar das cidades traz efeitos a curto e longo prazo, beneficiando a saúde de seus moradores.
Segundo a Agência de Proteção Ambiental do governo norte-americano (EPA, na sigla em inglês), melhorar a qualidade do ar das cidades pode prevenir 23 mil mortes por doenças cardiovasculares e respiratórias. Mais de 20 mil internações por doenças respiratórias e 40 mil por doenças cardiovasculares podem ser evitadas.

Seria possível salvar pelo menos 200 crianças que morreriam logo após o nascimento e evitar 40 mil atendimentos nas emergênciasA poluição do ar afeta, ainda, a saúde infantil. Se diminuirmos o volume de poluentes no ar salvaremos pelo menos 200 crianças que morreriam logo após o nascimento e 40 mil atendimentos nas emergências serão evitados.
Para entender a relação entre poluição do ar e as doenças cardíacas, pesquisadores da Universidade de Taipei estudaram o vínculo entre a qualidade do ar e os processos inflamatórios envolvidos na doença arterial.Durante três meses, 75 estudantes foram submetidos a eletrocardiogramas diários e medições dos níveis de substâncias marcadoras de inflamação no sangue. Ao mesmo tempo, eram registrados os níveis de poluentes no ar por uma estação de monitoramento dentro do próprio câmpus da universidade para que os dados pudessem ser cruzados.
Os resultados mostraram que, quanto piores os índices de poluição, piores os marcadores de inflamação no sangue, mostrando que as artérias devem sofrer diretamente os efeitos da qualidade do ar. Poluentes mais ativos são material particulado com diâmetro menor que dez micra, sulfatos, nitratos e ozônio.
Os poluentes mais ativos contra o organismo humano são os velhos conhecidos de sempre: material particulado com diâmetro menor que dez micra, sulfatos, nitratos e ozônio.
A importância desse estudo está em mostrar que, mesmo sem doença estabelecida nas artérias do nosso corpo, o sistema cardiovascular sofre com a poluição, especialmente nas grandes cidades onde isso ocorre com frequência.
Pensando nisso, que tal aderir ao movimento do dia sem carro em sua cidade?
Faça a sua parte.
(Fonte: G1)

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