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domingo, 15 de novembro de 2009

Selo de alumínio não protege latas de cerveja de contaminações

Uma das últimas novidades dos fabricantes de cerveja é o lacre que envolve e cobre a abertura da lata para evitar que bactérias instalem-se na embalagem e sejam ingeridas junto à bebida.

Porém, laudos periciais dos Institutos Noel Nutels e Carlos Éboli concluíram que este selo não protege o consumidor. Pelo contrário, eles afirmam que, em determinadas condições, a suposta proteção retém resíduos que prejudicam a saúde.

Para que o assunto seja investigado a fundo, um grupo de várias instituições vai pesquisar a interferência do selo nas latinhas, incluindo o Ministério da Agricultura, responsável pela fiscalização dos rótulos e da qualidade dos alimentos industrializados, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Secretaria Estadual da Saúde do Rio de Janeiro e a Tutela Coletiva Estadual. Enquanto isso, as marcas que utilizam o lacre serão convocadas para explicarem como garantem a segurança do consumidor ao ingerir a bebida que tenha sido lacrada.

A principal conclusão do laudo, assinado pelo diretor da área de Controle Sanitária e Ambiental da instituição (DCSA), Thiago Novotny, é que os selos não são uniformes e são frágeis aos métodos usuais de armazenamento da bebida, rasgando facilmente ou sofrendo furos, imperceptíveis a olho nu, que permitem a entrada de microorganismos. No laudo, também consta que se o selo for danificado ou não estiver uniforme, ocorre a entrada de líquidos e, mantendo as condições de umidade que levam ao desenvolvimento de microorganismos nocivos à saúde.

Fonte: http://www.minhavida.com.br

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