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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Oito municípios do RS são prejudicados por chuva de granizo

Oito municípios gaúchos foram atingidos por uma chuva de granizo, que deixou várias casas destelhadas, na madrugada deste domingo (27). Segundo a Defesa Civil do Estado, os prejuízos ainda estão sendo levantados, mas o município mais atingido foi o de Venâncio Aires, na região central do estado, onde 500 casas ficaram sem telhado. Os outros municípios atingidos foram Restinga Seca, Tabaí, Taquari, Montenegro, Santa Cruz do Sul, São Francisco de Paula e Herval.
Muitos bairros dessas cidades ainda estão sem energia elétrica.As chuva que caíram no estado também fizeram com que a RS-486 (Rota do Sol) fosse interditada por volta das 23h de sábado (26), entre a localidade de Tainhas (São Francisco de Paula) e Terra de Areia.
Só após a inspeção que será feita neste domingo será possível ao Daer verificar a segurança e a trafegabilidade nos 52 quilômetros do trecho entre a Serra e o Litoral.
(Fonte: Estadão Online)

Monoculturas soterram a biodiversidade

É impossível saber ao certo quantas espécies já foram extintas nos 41% do Cerrado que não existem mais. Pesquisadores da organização Conservação Internacional (CI) estimam que 13% das espécies de vertebrados do bioma - mamíferos, aves, répteis e anfíbios, sem contar os peixes, os insetos, as plantas, os fungos e os microrganismos - já tenham sido exterminadas pela ocupação do homem, antes mesmo de serem descobertas.
No caso das plantas, a perda pode ser muito maior. A flora do Cerrado é caracterizada por altos graus de variabilidade e endemismo - o que quer dizer que há diversas espécies que só existem (ou existiam) em regiões muito limitadas, associadas a condições específicas de solo e clima do bioma. Não há como saber quantas plantas desse tipo foram soterradas pelo avanço das monoculturas de grãos e bois.
"Planta não tem pernas para fugir", observa, com trágica obviedade, o biólogo Felipe Ribeiro, da Embrapa. "O que foi desmatado sumiu para sempre.
"A exatidão dos cálculos é limitada pelo desconhecimento científico que impera sobre o Cerrado. A preocupação com o bioma é um fenômeno recente, até mesmo por parte dos cientistas. Por muito tempo predominou uma visão equivocada de que o Cerrado era uma região "pobre" em espécies, sem muita importância para conservação.
Era pura falta de conhecimento. Bastou começar a pesquisar para as espécies aparecerem. Só nos últimos 20 anos foram descobertas mais de 340 espécies de vertebrados, segundo a CI. No total, são conhecidas no bioma cerca de 200 espécies de mamíferos, outras 200 de répteis, 250 de anfíbios, quase 850 de aves e 1.300 de peixes. Os números aumentam a cada expedição. "Ainda temos muito o que descobrir", diz o biólogo José Alexandre Diniz-Filho, da Universidade Federal de Goiás. "O grosso da biodiversidade está nas plantas e bichos pequenos, que são muito pouco conhecidos.
" A lista de plantas conhecidas do Cerrado é a maior de todas as savanas do mundo, com cerca de 12 mil espécies descritas. A maior diversidade está na família dos capins e outras plantas herbáceas (sem tronco). Para cada espécie de árvore, há pelo menos três de herbáceas, segundo Ribeiro. Em alguns lugares, a proporção é de sete para uma. Dependendo de onde o turista for, o cartão-postal do Cerrado pode ser um campo aberto, uma savana de árvores retorcidas, uma vereda cercada de palmeiras, um chapadão de paredões rochosos, um campo de dunas à beira-mar ou uma floresta com árvores de até 30 metros de altura. Cada uma dessas composições tem uma biodiversidade própria de fauna e flora.
"A implicação é que o Cerrado precisa de muitas unidades de conservação espalhadas pelo bioma", diz Ribeiro. "Não adianta criar uma ou duas grandes e achar que o problema está resolvido." Hoje, menos de 3% do Cerrado está protegido por unidades de proteção integral.
(Fonte: Herton Escobar/ Estadão Online)

'Valor da biodiversidade é mil vezes superior ao da agricultura'

O Cerrado ainda tem 800 mil quilômetros quadrados de terras agricultáveis
- uma área igual à da França e Reino Unidos juntos, suficiente para duplicar tudo o que já é ocupado pela agropecuária no bioma.
Se o País for inteligente, não precisará desmatar nem um hectare dessa terra. "A riqueza que temos guardada na biodiversidade do Cerrado é mil vezes superior à da agricultura", diz o engenheiro agrônomo Eduardo Assad, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).A afirmação surpreende. Não só pelo conteúdo, mas por sair da boca de um cientista que há mais de 20 anos dedica sua vida ao agronegócio e que se lembra, sorrindo, dos tempos em que passava o correntão no Cerrado em cima de um trator, na fazenda da família em Quirinópolis, no sul de Goiás. Só que os tempos mudaram. Agora, diz Assad, é hora de preservar e pesquisar as riquezas que o bioma tem a oferecer no seu estado natural.Até mesmo para o bem da própria agricultura. "A preservação do Cerrado é a salvação da lavoura", costuma dizer o pesquisador.
Segundo ele, é no DNA das plantas nativas do bioma que estão escondidos os genes capazes de proteger suas inquilinas estrangeiras (a soja, o milho, o algodão, o arroz) do aquecimento global. Dentre as 12 mil espécies nativas conhecidas, só 38 ocorrem no bioma inteiro, o que significa que estão adaptadas a uma grande variabilidade de condições climáticas e de solo.
"A elasticidade genética das plantas do Cerrado é impressionante", afirma Assad. Ele e sua mulher, Leonor, também pesquisadora, destacam que o Cerrado é uma formação mais antiga do que a Amazônia e a Mata Atlântica, tanto do ponto de vista geológico quanto biológico. O que significa que suas espécies já foram expostas - e sobreviveram - a todo tipo de situação: muito frio, calor, seca, etc.
Os genes que conferem essa capacidade adaptativa poderiam ser transferidos para culturas agrícolas via transgenia, tornando soja e companhia igualmente resistentes às intempéries climáticas que estão por vir. Só falta descobri-los. "O Cerrado é o maior laboratório de prospecção de genes do mundo, mas ninguém olha para isso", diz. "Nem estudamos o genoma dessas espécies e já estamos acabando com elas."

Sem falar no potencial farmacológico das plantas medicinais e nos serviços ambientais prestados pelo bioma como um todo: estocagem de carbono, controle climático, controle de erosão, produção de água e outros fatores cruciais para a agricultura. "A conservação tem de ser vista como uma atividade produtiva também", diz a bióloga Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília.
Desconhecimento - Não é o que acontece. A riqueza econômica e tecnológica do agronegócio contrasta com a pobreza de recursos e de conhecimento sobre o bioma. "Trabalhar com políticas públicas no Cerrado é muito frustrante", admite o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires. "Quando se fala em trabalhar com a Amazônia as portas se abrem. Quando se fala em trabalhar com o Cerrado, elas não se mexem.
"Mercedes sente a mesma dificuldade. Ela é coordenadora científica da Rede de Pesquisa ComCerrado, recém-criada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com representantes dos 11 Estados do bioma.
A ideia é fazer pelo Cerrado o que o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (LBA) faz pela Amazônia, produzindo o conhecimento científico necessário para entender, valorizar e explorar adequadamente - quando possível - os serviços ambientais prestados por seus ecossistemas. "Não há como fazer boa gestão sem informação", ressalta Mercedes. "Vemos muitas políticas públicas que carecem de embasamento técnico adequado.
"Por enquanto, o programa tem R$ 220 mil em caixa para pesquisa. A expectativa é que receba R$ 6 milhões do MCT nos próximos dois anos, mais o valor de uma emenda parlamentar apresentada pela bancada do Distrito Federal - inicialmente orçada em R$ 7 milhões, mas reduzida para R$ 1,7 milhão.
Parte da dificuldade, diz Mercedes, é o Cerrado estar espalhado por várias regiões e não concentrado em um bloco geopolítico coeso, como a Amazônia. "Até a Caatinga tem mais força política do que o Cerrado", diz o gerente do Programa Cerrado-Pantanal da ONG Conservação Internacional, Mario Barroso - sem desmerecer a importância da Caatinga.
(Fonte: Herton Escobar/ Estadão Online

Casos notificados de H1N1 caem, mas taxa de mortalidade sobe

Embora a taxa de mortalidade pela gripe A (H1N1) venha crescendo no Brasil, colocando o País na 5.ª posição do ranking mundial, o número de casos notificados registra forte queda. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, apontam retração de 98,4% no total de casos na primeira semana epidemiológica de setembro (6 a 12 de setembro) ante a primeira de agosto (2 a 8 de agosto) - período de pico dos registros no País.
Neste intervalo, o volume de notificações caiu de 2.283 para 35. Os dados do Sinan revelam que essa foi a maior baixa mensal registrada desde o surto da gripe no Brasil, em maio.
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de gripe suína cresceu desde junho, chegou ao pico na primeira semana de agosto e vem caindo substancialmente desde a metade do mês passado. Técnicos do governo apontam como fator responsável pelo recuo o aumento da temperatura nas últimas semanas de inverno, o que diminuiu o potencial de transmissão do vírus. Outro elemento atribuído pelos especialistas como decisivo é a maior resistência das pessoas à gripe, uma vez que muitas já teriam desenvolvido anticorpos para o vírus.
Mortalidade - Os últimos dois boletins do ministério, contudo, datados de setembro, apontam alta na taxa de mortalidade, que passou de 0,34% para 0,46%. O crescimento fez com que o País passasse da 6.ª nação com a maior proporção de mortes por grupo de 100 mil habitantes para a 5.ª posição, atrás de Argentina, Paraguai, Austrália e Chile. O último boletim oficial, com registros até 12 de setembro, informou 10.401 casos graves com confirmação laboratorial para algum tipo de influenza, sendo 9.249 (88,9%) positivos para o novo vírus A (H1N1). O número de mortes chegou a 899.
O Ministério da Saúde esclarece que o descompasso entre o crescimento da taxa de mortalidade e a forte queda no volume de casos notificados deve-se à natureza do sistema de contabilização, que tem caráter cumulativo. Desde 25 de abril, todos os casos de gripe suína notificados são somados e calculados em relação ao total de habitantes, de acordo com dados atualizados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, muitos dos casos que acarretaram morte no primeiro semestre foram identificados como consequência da gripe A (H1N1) apenas mais recentemente.
O chefe do Departamento de Infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Gustavo Johanson, diz que "é visível" a menor procura nos postos médicos. "A diferença entre agosto e setembro é bem clara. Caiu muito o volume de pessoas que procuraram unidades de saúde especializadas no combate à doença", ressalta. Johanson atribui o resultado ao fim do inverno e aumento das temperaturas. "Outro fator também importante foi a postergação do início das aulas, que diminuiu bastante o contágio entre as crianças e jovens", observa.O médico garante que o risco de novos picos da doença é pequeno em 2009, mas não refuta a possibilidade de um novo surto no inverno do ano que vem. "A transmissão do vírus deve voltar a um patamar endêmico a partir de maio do ano que vem. Até lá, as pessoas podem ficar mais tranquilas, sem, no entanto, deixarem de se precaver", alertou.
(Fonte: Estadão Online)

Professores falam sobre temas atuais que podem cair no Enem

As grandes apostas são questões ambientais, biodiesel, gripe suína, armamento nuclear e darwinismo

Elida Oliveira - Especial para O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O Estadão.edu conversou com 11 professores e especialistas do cursinho Etapa e da consultoria de educação Educon para saber quais temas de atualidades podem cair na prova do Enem deste fim de semana, 3 e 4 de outubro.

"A prova-modelo liberada pelo Inep não era muito diferente das provas dos anos anteriores. Esperamos temas ambientais, geopolíticos, problemas urbanos e sociais", diz Omar Fadil Eumirgh, coordenador de Geografia do cursinho Etapa. Para ele, a ideia é que o aluno tenha capacidade de ler corretamente o que é oferecido a ele: tabelas, imagens, textos em prova e poesia.

As grandes apostas são temas ligados a questões ambientais, ao biodiesel, à gripe suína, à questão nuclear e ao darwinismo.

Leia as dicas e ouça os áudios:
- História Ciências Humanas

sábado, 26 de setembro de 2009

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Produtores terão prazo extra para cumprir exigências ambientais

Fiscais deverão fazer notificações e dar prazo de 120 dias para os agricultores.

Daniela Castro Brasília (DF)

A partir do dia 12 de dezembro volta a valer a cobrança de multas para quem não tiver averbado em cartório a Reserva legal. A esperança dos produtores é que antes desse prazo governo, ambientalistas e ruralistas cheguem a um acordo para aprovar o novo Código Florestal. O Ministério do Meio Ambiente, no entanto, tranquiliza os agricultores preocupados com o fim do decreto que anistia os passivos ambientais. Segundo o diretor do Departamento de Florestas da pasta, João de Deus Medeiros, as multas não serão cobradas de imediato. Os fiscais ambientais deverão fazer notificações e dar prazo de 120 dias para que os produtores tomem providências.

– Só após esse prazo de 120 dias e, considerando que o proprietário que foi notificado não tomou nenhuma atitude para fazer essa regularização, é que ele passará, então, a ficar passível na autuação e recebimento de multa. Não é um negócio automático como estão apregoando.

Outra polêmica ambiental que preocupa pequenos agricultores é a instrução normativa, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, que simplifica os procedimentos de recuperação de áreas ambientais. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), como a nova norma não tem força de lei, os órgãos ambientais de fiscalização nos Estados e municípios não são obrigados a cumpri-la. O receio é de que os agricultores continuem sendo penalizados de acordo com as antigas regras.

– Essas instruções normativas são efetivas para o Ministério do Meio Ambiente e seus órgãos vinculados. Não há o reconhecimento estadual e municipal. Durante esses quatro meses de diálogo, concretamente, não saiu nenhuma medida, nenhum instrumento que vá fazer essa diferença no campo e vá conseguir frear esse processo de criminalização da agricultura familiar – afirma a assessoria da Secretaria de Meio Ambiente da Contag, Fani Mamede.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, optou pela instrução normativa por ser um instrumento rápido, que só teve a assinatura dele, ao contrário do decreto presidencial, como queriam os agricultores, que precisaria ser submetido à análise da Casa Civil antes de chegar ao presidente Lula.

Vacina contra Aids reduz pela primeira vez risco de infecção

Uma vacina experimental contra a Aids diminuiu, pela primeira vez, o risco de infecção pelo vírus HIV, divulgaram cientistas nesta quinta-feira (24).
A vacina - uma combinação de duas vacinas experimentais já testadas - foi administrada a 16 mil voluntários na Tailândia, no maior teste já realizado com uma vacina contra a Aids.
Os pesquisadores concluíram que a vacina reduziu em quase um terço o risco de contrair o vírus HIV, que provoca a doença. O resultado está sendo visto como um avanço científico significativo, mas uma vacina global ainda está distante.
O estudo foi realizado pelo Exército americano com o governo da Tailândia e durou sete anos. Todos os voluntários - homens e mulheres com idades entre 18 e 30 anos - não eram portadores do HIV e viviam em algumas das regiões mais afetadas da Tailândia.
As vacinas combinadas para a produção desta já haviam sido testadas, sem sucesso. Metade dos voluntários recebeu a vacina e a outra metade recebeu um placebo. Todos receberam aconselhamento sobre prevenção do vírus HIV.
Entre os voluntários que receberam a vacina, o risco de infecção pelo HIV foi 31,2% menor do que entre os que tomaram o placebo. "O resultado é extremamente encorajador. Os números são baixos e a diferença pode se dever à sorte, mas a conclusão é a primeira notícia positiva no campo de vacinas contra a Aids em uma década", disse Richard Horton, editor da revista médica Lancet.
"Nós devemos ser cautelosos, mas ter esperança. A descoberta precisa ser replicada e investigada urgentemente.
" Estima-se que cerca de 33 milhões de pessoas no mundo são portadoras de HIV.O resultado também foi comemorado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo programa conjunto da ONU para a Aids (UN/Aids). Segundo eles, os resultados ,"caracterizados como modestamente protetores...trouxeram nova esperança no campo de pesquisa de vacinas contra a Aids".
(Fonte: Estadão Online)

Aquecimento global vai além de previsão pessimista, diz ONU

Secas da Austrália ao sudoeste americano, águas mais ácidas nos oceanos e geleiras derretendo-se são sinais de que o ritmo da mudança climática está superando até mesmo os cenários mais pessimistas traçados há alguns anos por cientistas, diz um relatório das Nações Unidas divulgado nesta quinta-feira (24).
Glaciares das montanhas da Ásia derretem-se a uma taxa que poderá vir a ameaçar o suprimento de água, irrigação e energia hidrelétrica para até 25% da população mundial, disse o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
"Estamos nos dirigindo para mudanças muito graves em nosso planeta, e precisamos nos conscientizar da seriedade disso, para apoiarmos as medidas que precisam ser adotadas", disse o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.O Compêndio de Ciência da Mudança Climática 2009 avalia 400 estudos científicos publicados em periódicos com revisão pelos pares ou por instituições de pesquisa desde a publicação do mais recente relatório do Painel Intergovernamental para a Mudança Climática (IPCC) em 2007.
Líderes mundiais como o presidente chinês Hu Jintao e o americano, Barack Obama, discursaram em uma conferência sobre mudança climática realizada na ONU no início da semana. Cerca de 190 países tentam chegar a um acordo sobre o combate ao fenômeno. Um novo tratado internacional deve ser assinado em Copenhague em dezembro.
O aumento nas concentrações de gases causadores do efeito estufa elevou a preocupação dos cientistas de que um aumento nas temperaturas globais de 1,4º C a 4,3º C, acima dos níveis pré-industriais, é provável, diz o relatório.
Isto está acima da faixa de 1º C a 3º C que muitos pesquisadores veem como o nível capaz de levar ao derretimento total do Oceano Ártico no verão, e ao desaparecimento das geleiras do Himalaia e da Groenlândia.
Além disso, o aumento na absorção do dióxido de carbono pelos oceanos está levando a uma acidificação dos mares mais veloz que o esperado. Por exemplo, águas capazes de corroer substâncias nas conchas de animais marinhos "já aparecem ao longo da costa californiana, décadas antes da previsão dos modelos existentes", disse o relatório.
A acidificação dos oceanos poderia ameaçar os animais marinhos que têm conchas e os recifes de coral, que por sua vez têm um importante papel ecológico para várias outras espécies.
(Fonte: Estadão Online)

El Niño do futuro vai trazer seca ao Sudeste

O aquecimento global tem grandes chances de mudar a dinâmica do El Niño, um dos fenômenos periódicos mais importantes para o clima da Terra. A forma mais atípica do fenômeno pode se tornar cinco vezes mais comum, trazendo consequências como secas no Sudeste e no Sul do Brasil.
O declínio do El Niño convencional e a ascensão do chamado El Niño Modoki (palavra japonesa que significa "parecido, mas diferente") foi previsto em simulações de computador, detalhadas em artigo na revista científica "Nature" de quinta-feira (24).
Sang-Wook Yeh e seus colegas do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Oceânico da Coreia do Sul assinam a pesquisa, que usou os dados históricos sobre o El Niño (de 1850 até hoje) e as projeções sobre o aquecimento para avaliar como será o fenômeno neste século.
"Desde os anos 1980, o El Niño Modoki já está aparecendo com mais frequência. Yeh e seus colegas mostram que é viável associar isso com o aumento da temperatura que vem acontecendo desde então", explica Karumuri Ashok, do Centro Apec do Clima, na Coreia do Sul, que comentou a pesquisa a pedido da "Nature".Mudança de estilo - A diferença entre os dois tipos de El Niño tem a ver principalmente com a região do oceano Pacífico que passa por um aquecimento anormal de suas águas, desencadeando os efeitos do fenômeno. Enquanto o El Niño tradicional está ligado às águas relativamente quentes no leste do Pacífico, perto da costa peruana, o Modoki aparece na região central do oceano - daí outro de seus apelidos, "El Niño da Linha Internacional da Data", por estar perto da linha imaginária usada para marcar a mudança de um dia para outro nos fusos horários.
Por enquanto, o El Niño Modoki fica muito atrás da forma normal do evento em número de ocorrências - apenas sete contra 32 casos nos últimos 150 anos. O aumento projetado na nova pesquisa indica que o Modoki poderia se tornar tão comum quanto a forma normal do El Niño. "O Nordeste do Brasil vai receber mais chuva do que o normal, impacto que é o contrário do que ocorre no El Niño tradicional", diz Ashok.Já o Sul e o Sudeste terão menos chuva do que o normal, outra inversão da forma típica do fenômeno. Isso, é claro, se mais pesquisas confirmarem as simulações. "Lembre-se de que os modelos ainda não são perfeitos", afirma o pesquisador.
(Fonte: Reinaldo José Lopes/ Folha Online)

Álcool na adolescência afeta decisões na idade adulta

Mau começo

O abuso de bebidas alcoólicas na adolescência pode ter efeitos danosos no processo de tomada de decisão na vida adulta. A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que será publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

O objetivo do estudo foi verificar se o consumo de álcool em níveis elevados durante a adolescência poderia afetar futuramente as áreas no cérebro envolvidas no processo de decisão.
De acordo com os autores, os animais que consumiram álcool enquanto jovens se mostraram mais propensos a tomar decisões arriscadas do que os demais.

O teste de recompensa, com a alimentação constante e com a desconhecida, foi repetido quando os animais atingiram os três meses de vida, com resultados semelhantes.

Álcool na adolescência

"Sabemos que a exposição precoce ao álcool e outras substâncias é um indicador de posterior abuso químico em humanos. É um conceito novo pensar que a exposição na adolescência pode ter efeitos cognitivos de longo prazo, mas não podemos testar isso em pessoas", disse Nicholas Nasrallah, um dos autores do estudo.

"Mas nosso modelo, que envolveu o uso de ratos, corrobora a relação causal entre o uso precoce do álcool e o posterior aumento nas tomadas de decisões arriscadas", afirmou.

"O modelo animal que utilizamos permite estabelecer essa relação. Estudos apontam que regiões do cérebro, incluindo aquelas envolvidas na tomada de decisões, demoram para se desenvolver e o processo se alastra pela adolescência. Nosso estudo indica que as estruturas envolvidas nesse desenvolvimento tardio são afetadas pelo abuso do álcool", disse Ilene Bernstein, professora de psicologia da Universidade de Washington, outra autora do estudo.

Risco na alimentação

Na pesquisa, ratos adolescentes ingeriram boa quantidade de álcool inserido em gelatinas. O consumo se deu durante 20 dias do período de crescimento dos animais, que tinham entre 30 e 49 dias, fase correspondente à adolescência em humanos.

Três semanas depois, os ratos foram colocados em um ambiente em que podiam escolher entre dois locais para se alimentar, ambos acionados por alavancas, um que tinha sempre duas balas de açúcar ou outro que poderia ter quatro balas ou nenhuma.

O grupo deu preferência para a área de alimentação incerta. Um segundo grupo, que não ingeriu álcool, foi colocado em ambiente semelhante e os animais preferiam escolher o local em que sabiam que sempre haveria as duas balas.

Os animais que ingeriram álcool na adolescência continuaram a optar pela incerteza na recompensa, mesmo quando as vezes em que eram colocadas mais balas diminuíram de 75% para 50% e, finalmente, para 25% do total. Ou seja, ainda que em apenas uma a cada quatro vezes o alimentador oferecesse mais balas, os ratos continuavam a optar por pressionar tal alavanca.
O resultado é que os animais do outro grupo se alimentaram constantemente e melhor.
Fonte: Agência Fapesp

Limites da Terra podem estar sendo ultrapassados

Identificar e quantificar os limites da Terra que não podem ser transgredidos ajudaria a evitar que as atividades humanas continuassem causando mudanças ambientais inaceitáveis. A afirmação, de um grupo internacional de cientistas, está em artigo destacado na edição desta quinta-feira (24/9) da revista Nature.

Segundo eles, a humanidade deve permanecer dentro dessas fronteiras para os processos essenciais do sistema terrestre se quiser evitar alterações ambientais de dimensões catastróficas. Esses limites representariam os espaços seguros para a ação e para a vida humana.

Limites planetários

O conceito de limites (ou fronteiras) planetários representa um novo modelo para medir as agressões ao planeta e define espaços seguros para a existência humana. Seguros para o sistema terrestre e, por consequência, para o próprio homem.

Os pesquisadores sugerem nove processos sistêmicos principais para esses limites:
mudanças climáticas;
acidificação dos oceanos;
interferência nos ciclos globais de nitrogênio e de fósforo;
uso de água potável; alterações no uso do solo;
carga de aerossóis atmosféricos; poluição química;
e a taxa de perda da biodiversidade, tanto terrestre como marinha.

Para três desses limites da ação humana - ciclo do nitrogênio, perda da biodiversidade e mudanças climáticas -, os autores do artigo argumentam que a fronteira aceitável já pode ter sido ultrapassada. Afirmam também que a humanidade está rapidamente se aproximando dos limites no uso de água, na conversão de florestas e de outros ecossistemas naturais para uso agropecuário, na acidificação oceânica e no ciclo de fósforo.

Limites do estudo

Um editorial da revista Nature, que acompanha a reportagem, é muito menos catastrófico e coloca vários limites à análise oferecida pelo grupo de cientistas, coordenados por Johan Rockström, da Universidade de Estocolmo, na Suécia.

O estudo dá números para esses limites "de forma provocativa", segundo o editorial.

"O exercício requer muitas qualificações. Em sua maior parte, os valores exatos escolhidos como limites por Rockström e seus colegas são arbitrários. Assim são também, em alguns casos, os indicadores de mudança. Há ainda pouca evidência científica para sugerir que a estabilização das concentrações de dióxido de carbono a longo prazo em 350 partes por milhão seja o alvo certo para evitar uma interferência perigosa no sistema climático. [...] Também não existe um consenso sobre a necessidade de limitar as extinções de espécies em dez vezes a taxa de referência, como está sendo aconselhado."

"Além disso, as fronteiras propostas nem sempre se aplicam globalmente, mesmo para os processos que regulam o planeta inteiro. Circunstâncias locais podem, em última instância, determinar quanto tempo a escassez de água ou a perda de biodiversidade atingirão limites críticos," afirma a revista.

Chamando a ciência apresentada no artigo como "preliminar," o editorial prossegue afirmando que a imposição de limites ditos "aceitáveis" esbarra muito mais nas questões éticas do que nas puramente ambientais. Por exemplo, se a interferência humana no ciclo de nitrogênio pode ter efeitos danosos de longo prazo, essa manipulação foi, e continua sendo, a grande responsável pela alimentação de grandes partes da humanidade.

Toda a discussão da proposta de estabelecimento de limites pode ser acompanhado no site da Nature (em inglês), no endereço http://tinyurl.com/planetboundaries.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/09/2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

El Niño se tornará cada vez mais frequente no Pacífico central

O fenômeno climático El Niño, caracterizado por temperaturas acima do normal em zonas do Pacífico equatorial, afetará cinco vezes mais o centro do que o leste do oceano até o fim do século XXI, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (23).
No fim do século passado, El Niño do leste do Pacífico (EP-El Niño) se tornou mais frequente, enquanto uma forma diferente do fenômeno, que ocorre no Pacífico centro (CP-El Niño), também chamado El Niño "Modoki", está se tornando cada vez mais comum, destacaram os cientistas à revista britânica Nature.A equipe de Sang-Wook Yeh, do Instituto Coreano de Pesquisa sobre o Oceano e o Desenvolvimento (Ansan, Coreia do Sul), analisou seis modelos climáticos para testar com a frequência com que o novo fenômeno acontece em comparação com o anterior, que é o mais conhecido.
Ela concluiu que o CP-El Niño deve ocorrer cinco vezes com mais frequência que o EP-El Niño no fim do século XXI, o que pode ter uma influência sobre o clima mundial e provocar mais seca na Índia e na Áustria.
(Fonte: Yahoo!)

Oficina nacional debate destinação final dos óleos lubrificantes

Representantes de segmentos envolvidos na gestão de óleos lubrificantes usados ou contaminados estarão reunidos em São Paulo durante dois dias para debater sobre a Resolução Conama 362 de 2005, que trata do recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante. A Primeira Oficina Nacional de Capacitação de Órgãos Ambientais Estaduais ou Municipais começa nesta quinta-feira (24).
O óleo lubrificante usado ou contaminado é considerado um resíduo tóxico persistente e perigoso para o meio ambiente e para a saúde humana se não for gerenciado de forma adequada. A prática tecnicamente recomendada para evitar a contaminação química é o envio do resíduo para a regeneração e recuperação por meio do processo industrial de rerrefino.
A Oficina que vai abordar exatamente essa temática terá início com a apresentação sobre a atuação do Grupo de Monitoramento Permanente da Resolução Conama (GMP), coordenado pelo técnico do Ministério do Meio Ambiente, Edmilson Rodrigues da Costa.No mesmo dia, pela manhã, o representante do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Ishihara, fala sobre a Importância da Regulação dos Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados para o País.
Em seguida, os participantes da oficina participam da palestra:
Regulação da Gestão de Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados - Garantias para a Sociedade.
A representação do setor produtivo será ouvida no período da tarde em palestras com os seguintes temas: A Visão do Setor Produtivo - O que Mudou com a Resolução; A Atividade do Rerrefino frente à Resolução Conana Nº 362; A Competência Regulatória da ANP frente ao Setor de Lubrificantes; e As Atividades Ligadas aos Lucros - O Licenciamento Ambiental Frente às Novas Legislações.
No último dia da oficina, no período da manhã, serão apresentados os temas: Fiscalização da ANP; Atuação das Forças Policiais na Repressão ao Desvio de Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados; A Atuação do Município de Mesquita no Contexto da Resolução Conana 362 e; Estudo da Efetividade da Resolução. Será apresentado ainda um estudo de caso sobre a atuação municipal na destinação irregular de óleos.
(Fonte: Suelene Gusmão/ MMA)

Horário de verão começa no dia 18 de outubro

O horário de verão este ano vai começar à 0h de 18 de outubro e vai até à 0h de 21 de fevereiro de 2010. Os relógios terão que ser adiantados em uma hora.
A mudança de horário só vale para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
No ano passado, o período teve início no dia 19 de outubro e durou até 15 de fevereiro deste ano.
Adotado no Brasil desde o verão de 1932, o horário de verão busca o melhor aproveitamento da luz natural, adiantando-se os relógios em uma hora. A medida reduz o consumo de energia elétrica entre 18h e 20h.
(Fonte: G1)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pequena queda da poluição no ar já favorece saúde pública

O movimento para se deixar o carro em casa e usar outros meios de deslocamento não tem apenas efeitos educativos. Mesmo uma pequena redução do volume de poluição no ar das cidades traz efeitos a curto e longo prazo, beneficiando a saúde de seus moradores.
Segundo a Agência de Proteção Ambiental do governo norte-americano (EPA, na sigla em inglês), melhorar a qualidade do ar das cidades pode prevenir 23 mil mortes por doenças cardiovasculares e respiratórias. Mais de 20 mil internações por doenças respiratórias e 40 mil por doenças cardiovasculares podem ser evitadas.

Seria possível salvar pelo menos 200 crianças que morreriam logo após o nascimento e evitar 40 mil atendimentos nas emergênciasA poluição do ar afeta, ainda, a saúde infantil. Se diminuirmos o volume de poluentes no ar salvaremos pelo menos 200 crianças que morreriam logo após o nascimento e 40 mil atendimentos nas emergências serão evitados.
Para entender a relação entre poluição do ar e as doenças cardíacas, pesquisadores da Universidade de Taipei estudaram o vínculo entre a qualidade do ar e os processos inflamatórios envolvidos na doença arterial.Durante três meses, 75 estudantes foram submetidos a eletrocardiogramas diários e medições dos níveis de substâncias marcadoras de inflamação no sangue. Ao mesmo tempo, eram registrados os níveis de poluentes no ar por uma estação de monitoramento dentro do próprio câmpus da universidade para que os dados pudessem ser cruzados.
Os resultados mostraram que, quanto piores os índices de poluição, piores os marcadores de inflamação no sangue, mostrando que as artérias devem sofrer diretamente os efeitos da qualidade do ar. Poluentes mais ativos são material particulado com diâmetro menor que dez micra, sulfatos, nitratos e ozônio.
Os poluentes mais ativos contra o organismo humano são os velhos conhecidos de sempre: material particulado com diâmetro menor que dez micra, sulfatos, nitratos e ozônio.
A importância desse estudo está em mostrar que, mesmo sem doença estabelecida nas artérias do nosso corpo, o sistema cardiovascular sofre com a poluição, especialmente nas grandes cidades onde isso ocorre com frequência.
Pensando nisso, que tal aderir ao movimento do dia sem carro em sua cidade?
Faça a sua parte.
(Fonte: G1)

Catadores serão beneficiados com o pagamento por serviços ambientais urbanos

O Ministério do Meio Ambiente vai estimular o trabalho do catador de materiais recicláveis com o Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos (PSAU) e garantia de preço mínimo para os produtos.
A iniciativa, inédita no mundo, foi anunciada nesta terça-feira (22), pelo ministro Carlos Minc, durante o 8º Festival Lixo e Cidadania, em Belo Horizonte (MG). O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis estima que cerca de 1 milhão de catadores em todo o Brasil poderão ser beneficiados pela medida.
O projeto visa o pagamento para os catadores pelo serviço prestado ao reciclar lixo, assim como acontece com o pagamento por serviços ambientais realizado na floresta com o plantio de árvores. Dentre os ganhos ambientais gerados pela coleta correta do lixo está a redução da quantidade de resíduos no ambiente, impedindo a poluição da água e do solo. Esse material é direcionado para locais em que podem ser reciclados e voltar a ser utilizados.
No painel "As transformações ambientais e os desafios para a gestão dos resíduos sólidos urbanos - visão governamental", Minc disse que o "lixo é matéria prima fora do lugar".
Outro benefício de reinserir esse produto no mercado é a economia da energia que seria usada para a produção de novos materiais. Isso está diretamente relacionado a outro ganho ambiental, que é a redução de emissão de gases de efeito estufa. "Reciclando a gente economiza a energia para produzir o alumínio e o plástico, e como isso a gente deixa de emitir CO², que aumenta a temperatura global, derrete as geleiras e aumenta o nível do mar", explicou Minc.
E para garantir um preço justo pelo serviço prestado pelo catador, o MMA fez uma parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que irá estudar quanto deverá ser pago por quantidade de material reciclado. Para Minc, o PSAU vai ser um estímulo para que o catador continue fazendo sua coleta de resíduos mesmo em casos de crise econômica, quando o preço do material oscila.
O catador ainda terá o benefício do preço mínimo para o produto reciclado - a exemplo do que acontece com os produtos da sociobiodiversidade, como a Castanha-do-Brasil, garantindo renda.
Minc também disse a uma plateia com cerca de 700 catadores de materiais recicláveis, que o Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos vai ser um extra para que esses trabalhadores possam ter uma vida digna e que "continuem fazendo esse grande serviço ao meio ambiente"
.Ele ressaltou que a coleta do lixo deveria começar dentro de casa. Somente 3% do lixo doméstico é reciclado. Incluído o lixo industrial, esse percentual sobe para 11%. Quase a metade da meta do Plano Nacional sobre Mudança do Clima que prevê 20% de resíduo reciclado em 2015.
Logística Reversa - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ainda que a Política Nacional de Resíduos Sólidos, enviada ao Congresso Nacional em setembro de 2007, poderá ser votada na Câmara dos Deputados ainda este ano. A política prevê a responsabilidade de quem gera o resíduo de fazer a logística reversa. No caso de fabricantes de refrigerantes, por exemplo, eles serão responsáveis pela reciclagem das embalagens pet.
Para isso, a política prevê um trabalho integrado dessas empresas com cooperativas de catadores, garantindo emprego e renda para as famílias.
A3P - Minc ainda falou que os órgãos públicos devem dar o exemplo à sociedade. Ele apresentou a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) como forma de reduzir ao máximo o efeito das atividades realizadas no trabalho sobre o meio ambiente.
A A3P prevê a coleta seletiva de lixo e parcerias com cooperativas de catadores para a melhor destinação do material. Mais de 400 órgãos públicos participam da Rede A3P.
O Festival do Lixo e Cidadania é palco de manifestações políticas sociais e culturais, reunindo catadores de lixo, ambientalistas, estudantes e gestores de políticas públicas em debates e oficinas para debater importância dos catadores e de políticas públicas para o tratamento de resíduos sólidos.
(Fonte: Carlos Américo/ MMA)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

H1N1 não sofreu mutação para doença mais séria, diz OMS

A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou nesta segunda-feira (21) que o vírus da Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, aparentemente não sofreu mutação para uma doença mais grave. Ela também disse, falando em Hong Kong, que o desenvolvimento das vacinas para a doença ocorre conforme o previsto e elas se mostraram eficazes até agora. "O vírus pode sofrer mutação a qualquer momento. Mas, de abril até agora, nós vemos, dos dados recebidos de laboratórios por todo o mundo, que o vírus ainda é muito similar (ao estado anterior)", avaliou ela.
A diretora-geral da OMS notou que o principal desafio no combate à pandemia será garantir vacinas suficientes para os países mais pobres do mundo. Idealmente, segundo ela, três bilhões de doses podem ser produzidas por ano. Ela lembrou que a China já começou a imunizar sua população. "Os resultados dos primeiros testes clínicos sugerem que uma dose simples de vacina pandêmica será suficiente. Se confirmada, essa descoberta irá literalmente dobrar o montante de vacina disponível", afirmou.
O comentário foi feito após, na semana passada, a OMS advertir que a produção anual do medicamento deve ficar bem abaixo das 4,9 bilhões de doses anteriormente previstas. No domingo, o diretor-regional da OMS Shin Young-soo disse que a entidade, junto com as Nações Unidas, trabalha para arrecadar US$ 1 bilhão para comprar vacinas para países pobres.
Margaret afirmou que Hong Kong poderia relaxar medidas contra a epidemia da Influenza A (H1N1) "passo a passo". De acordo com ela, o país deve enfocar recursos de longo prazo, a fim de evitar contágios e reduzir o número de casos sérios. Ela disse que pacientes considerados de alto risco, como os mais velhos, os obesos e aqueles com doenças preexistentes, serão mais afetados pela doença.
Há temores de que os países mais pobres não consigam vacinas suficientes para a doença. Isso apesar de, na semana passada, os Estados Unidos e mais oito países se comprometerem a doar 10% de seu estoque de vacinas para as nações mais pobres.
(Fonte: Estadão Online)

Filme denuncia "estupidez" humana na crise do clima

O ano é 2055.
Catástrofes naturais causadas pela mudança climática, seguidas de guerras, levaram ao colapso da civilização e à quase extinção da humanidade. Numa torre solitária, num Ártico livre de gelo, um sobrevivente reprisa vídeos do começo do século, quando as catástrofes começaram a acontecer.
E se pergunta:
Por que não salvamos a nós mesmos quando tivemos a chance?
"É esse o argumento de "A Era da Estupidez", filme que pretende mobilizar a opinião pública para a crise do clima e para o novo acordo global contra os gases-estufa, a ser negociado dezembro em Copenhague.
Meio ficção, meio documentário, o filme estrelado por Pete Postlewhaite (o pai de Daniel Dey-Lewis em "Em Nome do Pai" e o caçador de "Jurassic Park") explora as consequências do chamado cenário "mesmo de sempre", no qual as emissões de dióxido de carbono por atividades humanas continuam subindo sem parar.
Mais do que isso, no entanto, a produção da diretora britânica Franny Armstrong mostra por que esse é o futuro provável da espécie, ao contar histórias reais de pessoas comuns -cujas ações cotidianas contribuem para o problema.
Um dos personagens, por exemplo, é o milionário indiano Jeh Wadia, que aos 32 anos criou a primeira empresa aérea econômica da Índia, a Go (a aviação é uma das principais fontes de CO2). Há também o engenheiro britânico Piers Guy, que monta uma turbina eólica no quintal de casa para cortar as próprias emissões, mas não consegue montar uma pequena usina eólica em sua região por oposição dos vizinhos, ciosos de sua "paisagem".
Do outro lado estão Fernand Pareau, o guia de montanha francês que vê o aquecimento mudar as geleiras onde cresceu, nos Alpes; a nigeriana Layefa Maleni, cuja aldeia é arruinada pela atividade da Shell no delta do Níger; e duas crianças iraquianas que se refugiam da Jordânia após terem o pai morto na invasão americana de 2003 -uma guerra por óleo.
Talvez a história mais emblemática de todas seja a de Alvin DuVernay, um morador de Nova Orleãs que se recusa a evacuar a cidade durante o furacão Katrina, perde tudo o que tem e que acaba virando um herói local, resgatando uma centena de pessoas com seu barco.
Depois de contar sua história, Alvin é filmado em seu local de trabalho: uma plataforma de petróleo da Shell na Louisiana, onde ele analisa amostras de fósseis marinhos para decidir onde é melhor furar... em busca de petróleo.
LibeloCom estreia nos EUA e no Canadá hoje, véspera da reunião extraordinária da ONU sobre o clima, e no resto do mundo amanhã (inclusive no Brasil), o filme é um libelo político. Para não arriscar diluir sua mensagem, Armstrong optou por uma produção 100% independente, financiada pela venda de cotas a pessoas físicas.
"Nós queríamos independência para dizermos o que quiséssemos sobre mudança climática", disse à Folha a produtora de "A Era da Estupidez", Lizzie Gillett. "Não queríamos ninguém chegando no final e fazendo cortes.
"O roteiro tem a tarefa difícil de emocionar um público já saturado de mensagens catastrofistas sobre o clima e exposto nos últimos anos a filmes como o ficcional-tragédia "O Dia Depois de Amanhã" (2004) e o documentário "Uma Verdade Inconveniente" (2006).
À diferença do primeiro, as tragédias climáticas mostradas são reais. À diferença do último, "A Era da Estupidez" não poupa empresas nem traz mensagens edificantes. O espectador sai do cinema deprimido e revoltado consigo.
Questionada sobre a eficiência desse discurso, Gillett afirma:
"Você quer contar às pessoas a verdade, que é bem sombria e deprimente, mas não quer deixá-las deprimidas. Mas, se as pessoas conhecem os fatos, eles são bem deprimentes e bem assustadores, então quisemos contar a verdade, mas de uma forma inteligente, sem passar a mão na cabeça delas e dizer: "Se você trocar suas lâmpadas vai ficar tudo bem", porque isso obviamente não é verdade."
(Fonte: Claudio Angelo/ Folha Online)

Cresce a busca por certificação ambiental no Brasil

Meio Ambiente
Texto de: 22/09/2009

- Desde 2004, 139 construções brasileiras entraram com pedido de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).
A certificação impõe a prédios a adoção de medidas ecologicamente corretas, garantindo uma valorização de 20% aos imóveis aprovados, e é procurada, sobretudo, por construções AA.
O número é pequeno quando comparado ao total verificado no mundo, onde mais de 100 mil construções iniciaram o processo de certificação. Porém, é crescente. Das 139 solicitações, 92, ou 66% do total, aconteceram nos últimos dois anos. Os dados são do "Green Building Council Brasil" (GBC Brasil), entidade que congrega empresas e profissionais com o objetivo de disseminar a importância da certificação LEED e de outras práticas ecologicamente corretas.
"A tendência é que o número aumente com a extensão das normas às construções pré-existentes, que estamos disseminando pelo chamado 'LEED for Existing Buildings: Operations & Maintenance', ou 'LEED EBOM'. Afinal, as construções pré-existentes representam 98% do total", afirma Fernando Sodré, membro do "Green Building Council Brasil" e diretor da rede de serviços de limpeza Limpidus.Alguns requisitos para a obtenção do certificado são comuns tanto aos prédios em construção quanto aos pré-existentes. São medidas como o uso adequado de energia e de água, de produtos e práticas de limpeza preferíveis do ponto de vista ambiental, instituição de políticas de compras sustentáveis, do gerenciamento de resíduos e de monitoramento contínuo da qualidade ambiental de interiores. Ao contrário do que o senso comum indica, nem todas têm alto custo.
"Cerca de 30% dos pontos necessários para a obtenção da certificação de "Green Building" podem ser obtidos apenas com os serviços de limpeza. Basta que a empresa implante um Programa de GreenCleaning, cujo custo é praticamente o mesmo de um serviço de limpeza convencional, e que os procedimentos adotados atendam as normas da LEED", afirma Fernando Sodré. A Limpidus implantou no Brasil o primeiro programa de limpeza verde certificado internacionalmente pelo GreenClean Institute.
Segundo Sodré, além de qualificações ambientais, um programa de limpeza verde traz ganhos na qualidade de vida de quem passa a maior parte do dia dentro de escritórios ou salas de aula. "Muitos problemas respiratórios são causados pela volatização de substâncias tóxicas provenientes de produtos químicos de materiais de limpeza não-adequados", diz.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ciência Tube

Aqui você encontra os Melhores Vídeos de Ciência da Internet!

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Lista dos 10 carros mais poluentes no Brasil

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou na última terça-feira, 15, um relatório com o ranking dos automóveis mais agressivos ao meio ambiente vendidos no Brasil. A medição, chamada de Nota Verde, foi baseada nas emissões de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de hidrogênio.
Foram dadas notas de zero a 10; os carros mais eficientes são os que possuem a maior nota.
O veículo mais ecológico dentro de um ranking de 250 automóveis analisados é o Ford Focus 2.0 movido à gasolina, que ganhou avaliação de 9,2.
No pé da lista, figurando como o mais poluente, está o Corsa 1.4 à gasolina, da General Motors, com nota de 4,8.
Para ver o relatório completo, basta acessar a página do MMA, ou do Ibama.
Confira abaixo o ranking com as 10 melhores e as 10 piores avaliações:
10 Menos poluentes:
1º Ford Focus 2.0 (gasolina)
2º Honda New Fit EX 1.5 (gasolina)
3º Nissan Tiida 1.8 (gasolina)
4º Honda New Fit LXL 1.4 (gasolina)
5º Ford Edge 3.5 (gasolina)
6º Honda New Fit LX 1.4 (gasolina)
7º Chrysler PT Cruiser 2.4 (gasolina)
8º Fiat Uno 1.0 (álcool)
9º Fiat Uno Way 1.0 (álcool)
10º Honda Civic LXS 1.8 (gasolina)
10 mais poluentes:
241º Volkswagen Fox 1.0 (álcool)
242º Peugeot 207 SW 1.4 (gasolina)
243º Volkswagen Kombi-STD, Furgão, Ambul 1.4 (gasolina)
244º Renault Scénic 1.6 (gasolina)
245º GM - Chevrolet Montana 1.4 (gasolina)
246º Renault Scénic 1.6 (álcool)247º Citroën C3 1.4 (álcool)
248º Citroën Xsara Picasso 1.6 (álcool)
249º Peugeot 307 Sedan 1.6 (álcool)
250º GM - Chevrolet Corsa 1.4s (gasolina)
Fonte: Olhar Digital

Gisele Bündchen torna-se embaixadora da ONU

A modelo Gaúcha Gisele Bündchen tornou-se Embaixadora da Boa Vontade pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep, na sigla em inglês), no primeiro evento público de que participa com gravidez aparente.
A cerimônia aconteceu às 11h deste domingo (20), no Washington Square Park, em Nova York, e com a presença de Achim Steiner, diretor executivo da Unep.
Uma das modelos mais conhecidas e bem pagas do mundo, Gisele Bündchen é também bastante atuante na defesa da causa ambiental.
Essa não é a primeira vez que Gisele é homenageada por seu envolvimento com causas sociais e ambientais.
Por seu trabalho em defesa do rio Xingu e das tribos que residem próximas ao local, Gisele já recebeu homenagem da ONU em abril do ano passado, quando foi feito o convite para que ela se tornasse Embaixadora da Boa Vontade.
Além do Xingu, a modelo também se envolveu no combate à Aids e na luta contra o câncer de mama, além de ter um blog para divulgar ações de proteção à Amazônia.
Curta o blog ambiental da A modelo Gisele Bündchen acesse o endereço abaixo.
(Fonte: Folha Online)

Catador pode receber por serviço ambiental

O Ministério do Meio Ambiente lança nos próximos dias, em Belo Horizonte, o sistema de pagamento por serviços ambientais urbanos.

Segundo o ministro Carlos Minc, o pagamento vai complementar a renda do catador, a exemplo do que foi feito em relação ao pagamento por serviços ambientais, "para a pessoa replantar a Amazônia, as margens dos rios". "Antes a pessoa cortava e ganhava. Agora, ganha para plantar", disse.

No novo sistema, voltado para o catador de materiais recicláveis das metrópoles urbanas, Minc salientou que o cálculo de remuneração tomará por base a redução das emissões.
"O quanto a catação dele diminui as emissões será o quanto ele vai receber", disse.

Minc lembrou que o catador não tem carteira assinada, não recebe décimo-terceiro salário e corta-se muito com vidros e latas que recicla. "Então, (o pagamento) servirá para dar mais dignidade, mais efetividade para o catador e melhorar a qualidade de vida".

O ministro chamou a atenção para a importância da reciclagem. Esse trabalho consta do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, que prevê aumentar o nível da coleta seletiva e das cooperativas de catadores. Ele destacou que a Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro apoia várias cooperativas de catadores, com equipamentos e materiais, além de galpões.

Fonte Agencia Brasil

domingo, 20 de setembro de 2009

O HOMEM X SELEÇÃO NATURAL

Até quando a mãe terra será habitada, ninguém sabe?
Previsões que mais ou menos daqui a 1 bilhão de anos o sol se expandira elevando a temperatura a nível de nenhum ser vivo possa sobreviver aqui na terra.
Ai me pergunto neste tempo que nos resta qual será a evolução das espécies?
Que espécies sobreviverão?
Que novas espécie surgirão?
Quanto tempo o homem sobrevivera?
Será que o homem sobrevivera?
E se sobreviver em que parte da cadeia alimentar o homem se encontrara, de predador poderemos ser a caça?

Nenhuma desta perguntas tem respostas, pois a evolução é muito complexa multifatorial e qualquer projeção será meramente especulativa.

Mas sabemos que o homem tem o poder de decisão sobre suas atitudes, para o bem ou pra o mal.
O homem esta findando a vida aqui na terra pelo consumismo, exterminando animais, devastando florestas, delimitando reservas naturais em busca de tecnologias que nos colocou em absoluto domínio sobre a vida de qualquer espécie.

Não se tem hoje ainda um registro do numero de espécies aqui na terra acredita-se que tenha cerca de 2 milhões ou mais, alguns biólogos falam em 15 milhões, algumas nunca serão descobertas e nem estudadas, pois desaparecerão por vários motivos naturais ou induzidas pela mão do homem.

O crescimento populacional as necessidades de consumo, a ganância tem levado a vida selvagem ao extermínio, precisamos frear e conservar o pouco que nos resta, pois a natureza é um museu vivo.

Que espécies evolutivas o homem esta criando, sem seu habitat a alternativa será a evolução de certas espécies “a seleção natural”.

Faremos parte desta seleção natural?

Acredito que sim, pois somos sobreviventes e temos inteligência a nosso favor, mas nosso grande problema será e que pode levar a extinção de nossa espécie é a falta de água potável, a fome, vírus e bactérias ou um grande desastre natural!

Todo o dia travamos uma luta interminável contra a evolução combatendo os vírus e bactérias e outros males que nos afligem, As infecções resistentes é um grande problema, produzimos antibióticos poderosos e as bactérias em contra partida evoluem rapidamente obtendo resistência passando esta capacidade a seus descendentes.

Somos um grande parceiro para os vírus e bactérias, somos hospedeiros e ao mesmo tempo estamos a cada dia fortalecendo sua espécie.

Alguns doenças causadas Vírus: Hidrofobia (Raiva), Hepatite Infecciosa, Caxumba, Gripe, Rubéola, Varíola, Sarampo, Febre Amarela, Poliomielite, AIDS.

Alguns doenças causadas por bactérias: Tuberculose, Hanseníase, Difteria, Coqueluche, Pneumonia bacteriana, Escarlatina, Tétano, Leptospirose, Tracoma, Disenterias bacilares, Gonorréia ou blenorragia, Sífilis, Meningite meningocócica, Cólera, Febre tifóide.

VAMOS ENTENDER O QUE É FENÔMENO EL NIÑA E EL NIÑO

O QUE É O FENÔMENO EL NIÑO?

EL-NIÑO: Conceitualmente constitui-se do aquecimento anormal das águas superficiais do setor centro-leste do Oceano Pacífico, predominantemente na sua faixa equatorial. O “El Niño” é um fenômeno oceânico-atmosférico que afeta o clima regional e global, mudando a circulação geral da atmosfera, também é um dos responsáveis por anos considerados secos ou muito secos. O El Niño também é caracterizado por variações na atmosfera sobre a região de águas aquecidas. O fenômeno El Niño ocorre em intervalos médios de 4 anos e persiste de 6 a 15 meses.

EFEITOS DO “EL NIÑO” SOBRE O BRASIL

Os efeitos do “El Niño” no Brasil podem causar prejuízos e benefícios. Mas, os danos causados são superiores aos benefícios, por isso, o fenômeno é temido, principalmente, pelos agricultores. Em cada episódio do “El Niño” é observado na região sul um grande aumento no volume de chuvas, principalmente, nos meses de primavera, fim do outono e começo de inverno. Pode-se observar acréscimo de até 150% na precipitação em relação ao seu índice médio. Isto pode acarretar nos meses em que acontece a colheita prejuízos aos agricultores, principalmente, nos setores de produção grãos. As temperaturas também mudam nas regiões Sul e Sudeste, onde é observado inverno mais ameno na região Sul e no Sudeste as temperaturas ficam mais altas em relação ao seu valor normal.
Este aumento de temperatura no inverno pode trazer benefícios aos agricultores das regiões Sul e Sudeste, pois diminui significativamente a incidência de geadas. No setor leste da Amazônia e na região Nordeste ocorre uma diminuição nas chuvas. Algumas áreas do Sertão (semi-árido) nordestino, essa diminuição pode alcançar até 80% do total médio do período chuvoso (que na maior parte da Região ocorre de fevereiro a maio). Ressalta-se que, a seca não se limita apenas ao Sertão, ela também pode atingir o setor leste do Nordeste (Agreste, Zona da Mata e Litoral), caso aconteça conjuntamente com o Dipolo do Atlântico Sul negativo (Dipolo Negativo ou desfavorável, isto é, quando o Atlântico Sul se encontra com águas mais frias que a média histórica e águas mais quentes no Atlântico Norte).
No Nordeste brasileiro, os prejuízos observados em anos de “El Niño” envolvem setores da economia (perdas na agricultura de sequeiro, na pecuária, etc.), oferta de energia elétrica, bem como, comprometimento do abastecimento de água para a sociedade e os animais. chuvoso (que na maior parte da Região ocorre de fevereiro a maio).
Ressalta-se que, a seca não se limita apenas ao Sertão, ela também pode atingir o setor leste do Nordeste (Agreste, Zona da Mata e Litoral), caso aconteça conjuntamente com o Dipolo do Atlântico Sul negativo (Dipolo Negativo ou desfavorável, isto é, quando o Atlântico Sul se encontra com águas mais frias que a média histórica e águas mais quentes no Atlântico Norte). No Nordeste brasileiro, os prejuízos observados em anos de “El Niño” envolvem setores da economia (agricultura, pesqueiro, pecuária, etc.), oferta de energia elétrica, bem como, comprometimento do abastecimento de água para a sociedade e os animais.

ASSOCIADAS AO FENÔMENO “EL NINO”:

• Sobre o Pacífico leste, onde há normalmente águas frias, aparecem águas mais quentes do que o normal;
• Os ventos alísios diminuem sensivelmente sua intensidade;
• A pressão no setor leste do oceano Pacífico fica abaixo do normal, enquanto que na parte oeste fica com valores acima do normal;
• A presença de águas quentes e convergência de umidade do ar favorecem a formação de nuvens convectivas profundas sobre o setor centro-leste do Pacífico;
• A célula de Walker (circulação atmosférica sentido oeste-leste) modifica-se totalmente ocasionando ar descendente sobre a Amazônia e Nordeste do Brasil;
• Sobre o Atlântico equatorial, incluindo o leste da Amazônia e Semi-Árido Nordestino nota-se predominância de um ramo de ar descendente inibindo a formação de nuvens.

O QUE É O FENÔMENO LA NIÑA?

O fenômeno La Niña, que é oposto ao El Niño, corresponde ao resfriamento anômalo das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental formando uma “piscina de águas frias” nesse oceano. À semelhança do El Niño, porém apresentando uma maior variabilidade do que este, se trata de um fenômeno natural que produz fortes mudanças na dinâmica geral da atmosfera, alterando o comportamento climático.
Nele, os ventos alísios mostram-se mais intensos que o habitual (média climatológica) e as águas mais frias, que caracterizam o fenômeno, estendem-se numa faixa de largura de cerca de 10 graus de latitude ao longo do equador desde a costa peruana até aproximadamente 180 graus de longitude no Pacífico Central.
Observa-se, ainda, uma intensificação da pressão atmosférica no Pacífico Central e Oriental em relação à pressão no Pacífico Ocidental.Em geral, um episódio La Niña começa a desenvolver-se em um certo ano, atinge sua intensidade máxima no final daquele ano, vindo a dissipar-se em meados do ano seguinte.
Ele pode, no entanto, durar até dois anos. Os episódios La Niña algumas vezes, favorecem a chegada de frentes frias até à Região Nordeste do Brasil (NEB), principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas.

EFEITOS DA “LA NIÑA” SOBRE O BRASIL

No Brasil este fenômeno causa menos danos que o El Niño, porém alguns prejuízos são registrados em cada episódio. Como conseqüência da La Niña, as frentes frias que atingem o centro-sul do Brasil têm sua passagem mais rápida que o normal e com mais força.
Como as frentes têm mais força a passagem pela região sul e sudeste ocorre de forma mais rápida que o normal, conseqüentemente ocorre uma redução nos índices pluviométricos e a frente alcança o Nordeste do Brasil mais facilmente.
Sendo assim a região nordeste, principalmente o sertão e o litoral baiano e alagoano, são afetados por um aumento de chuvas o que pode ser bom para a região semi-árida, mas causa grandes prejuízos a agricultura.
O norte e leste da Amazônia também sofrem um grande aumento no índice pluviométrico.A precipitação no Nordeste, com La Niña, tende a ser mais abundante no centro-sul do Maranhão e do Piauí nos meses de novembro a janeiro. Os episódios La Niña podem vir a favorecer a ocorrência de chuvas acima da média sobre o semi-árido do Nordeste se também é formado um Dipolo Térmico do Atlântico favorável, ou seja, com temperatura da superfície do mar acima da média no Atlântico Tropical Sul e abaixo da média no Atlântico Tropical Norte.
Em geral, a circulação atmosférica tende a apresentar características de anos normais na presença de La Niña, mas a distribuição de chuva, de fevereiro a maio, no semi-árido do Nordeste pode se caracterizar por uma elevada irregularidade espacial e temporal mesmo em anos de La Niña. Durante os episódios de La Niña, os ventos alísios são mais intensos que a média climatológica.
O Índice de Oscilação Sul (o indicador atmosférico que mede a diferença de pressão atmosférica à superfície, entre o Pacífico Ocidental e o Pacífico Oriental) apresenta valores positivos, os quais indicam a intensificação da pressão no Pacífico Central e Oriental, em relação à pressão no Pacífico Ocidental. Na região centro-sul há estiagem com grande queda no índice pluviométrico, principalmente nos meses de setembro a fevereiro e no outono as massas de ar polar chegam com mais força.
Como conseqüência o inverno tende a chegar antes e já no outono grandes quedas de temperatura são registradas, principalmente na região sul e em São Paulo.

De acordo com as avaliações das características de tempo e clima, de eventos de La Niña ocorridos no passado, observa-se que o La Niña mostra maior variabilidade, enquanto os eventos de El Niño apresentam um padrão mais consistente.

Os principais efeitos de episódios do La Niña observados sobre o Brasil são:
• passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul, com tendência de diminuição da precipitação nos meses de setembro a fevereiro, principalmente no Rio Grande do Sul, além do centro-nordeste da Argentina e Uruguai;
• temperaturas próximas da média climatológica ou ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno;
• maior chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas;
• tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia;
• possibilidade de chuvas acima da média sobre a região semi-árida do Nordeste do Brasil. Essas chuvas só ocorrem, se simultaneamente ao La Niña, as condições atmosféricas e oceânicas sobre o Oceano Atlântico mostrarem-se favoráveis, isto é, com TSM acima da média no Atlântico Tropical Sul e abaixo da média no Atlântico Tropical Norte.

Outro ponto interessante é que os valores das anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) em anos de La Niña têm desvios menores que em anos de El Niño, ou seja, enquanto observam-se anomalias de até 4, 5ºC acima da média em alguns anos de El Niño, em anos de La Niña as maiores anomalias observadas não chegam a 4ºC abaixo da média.



O QUE É GESTÃO AMBIENTAL?


A Gestão Ambiental é definida como administração, gerenciamento, direção ou condução das atividades econômicas ou sociais por parte de organizações empresas ou órgãos públicos de forma a buscar o desenvolvimento sustentável e o uso racional de matérias primas e recursos naturais.
Freqüentemente a gestão ambiental é associada à ISO14001 e com razão, uma vez que a norma em questão trata da padronização dos sistemas de gestão ambiental e foi uma das responsáveis por disseminar o tema entre as indústrias do mundo todo (ou foi o contrário...). Mas, uma empresa não precisa, necessariamente, estar certificada em uma norma para executar a gestão ambiental (embora isso seja o mais comum). É o caso de empresas como a Natura, por exemplo, que antes mesmo de se certificar na ISO14001 em 2004, já era famosa pela sua gestão e desenvolvimento de produtos voltados para a sustentabilidade.
Infelizmente, exemplos como estes são raros. Geralmente as empresas buscam a implantação juntamente com a certificação de seus sistemas de gestão ambiental por motivos mercadológicos, como a necessidade de obter o certificado para poder competir no mercado externo. Neste ponto, a certificação do sistema de gestão ambiental pode representar uma barreira às pequenas empresas que não dispõem de tantos recursos para investir na certificação, auditorias e todo o custo envolvido.
O que, claro, não justifica que estas empresas deixem de assumir posturas ambientalmente corretas por falta de verba. Até porque técnicas de gestão ambiental como a “Produção Mais Limpa” e mesmo o emprego de práticas como os “3 R’s”, ajudam a empresa a diminuir custos (com desperdícios, por exemplo) e ainda agregam valor à marca. Afinal, reputação se faz com trabalho e não com um selo.
Para isso, basta a empresa prestar atenção e modificar alguns requisitos como: otimizar o processo para maior aproveitamento de matéria prima e insumos, buscar parcerias com fornecedores que também sejam responsáveis, realizar trabalhos de conscientização ambiental com seus funcionários (algumas ONGs costumam oferecer isso de graça), buscar o chamado “design ecológico”, reciclar e destinar corretamente seus resíduos, atender a legislação ambiental e, depois de tudo isso, colher os frutos. Estas práticas por si só já trarão um ganho enorme para a empresa, principalmente com relação a minimização do passivo ambiental e economia de recursos.

Respeitando a vida e o meio ambiente

A natureza está em minhas ações como o alimento está para o meu corpo. Cuidar bem de nosso corpo trás reflexos positivos a todo o ambiente a nossa volta, transformando positivamente toda a “nossa natureza”.
Somos o que consumimos em todos os sentidos, especialmente quando se trata do meio ambiente que queremos construir para o nosso futuro.Nos últimos anos, décadas, séculos, especialmente a partir da revolução industrial, o planeta vem sofrendo transformações drásticas ocasionadas pelas atividades humanas, ações estas que têm provocado alterações incalculáveis ao ecossistema. Desastres de toda a natureza, onde necessariamente o são por afetar diretamente os seres humanos.
Por esta razão são assim classificados, pois nada mais são do que atividades naturais do planeta, este que pulsa intensamente vida por todos os lados. Estas calamidades ocorrem pelo fato de o homem não respeitar os limites da natureza, tomando posse de todos os seus espaços e transformando de acordo com suas necessidades, fragilisando-a quando a parte frágil de tudo são os menos favorecidos. Menos favorecidos devido a este sistema selvagem de apropriação do capital por poucos em detrimento da maioria.
O consumo de ordem da natureza humana tem sido deste modo a mola propulsora para todas as mazelas observadas em todos os cantos do globo terrestre, deixando um rastro de destruição com cheiro ocre de morte para todos os lados. Rever estes modos não necessariamente salvará as futuras gerações, mas será um primeiro passo a ser dado neste pequeno, porém impactante, passo da humanidade sobre a existência de nosso planeta terra.
Haja vista que nossa “casa” aqui está a bilhões de anos, enquanto que nós cá estamos a alguns mil anos. Muito pouco perto da magnitude existencial deste planeta, que sobreviveu a muitas extinções e com certeza resistirá a mais algumas. E o que é mais preocupante é que todos sabemos, vemos e sentimos o que está por acontecer, porém, nenhuma atitude real por parte de nenhuma instância é efetivada. Fala-se muito e age-se pouco! Entenda que não sou pregador de que precisamos voltar a idade da pedra para restabelecer certo equilíbrio, não sou contra o progresso.
Mas é preciso urgentemente rever nossos valores existenciais, procurando resgatar o que ainda temos de humano em nós. Tais como respeito, educação, afeto, amizade, sentimentos estes que nos torna a espécie dominante no planeta e que está sendo dominada pelo individualismo, egoísmo, dinheiro. E ai entra a questão, corremos por todos os lados desenfreadamente acumulando mais e mais.
É preciso ter o carro do ano, o celular do momento, a roupa de marca. Não medindo conseqüências para tais aquisições. No final de tudo, a crise ambiental se transforma em econômica, os governos financiam a ganância especulativa dos bancos e a grande maioria fica na miséria.
De quem é a culpa?
Raciocine: os empréstimos feito aos bancos e empresas já ultrapassam a cifra dos trilhões, enquanto que no planeta não passamos de 7 bilhões de pessoas. Dividindo esta quantia pelo total da população mundial não haveria miséria. Em contrapartida, não teríamos também um planeta que nos sustentasse.
Todos somos culpados!
É preciso rever nosso modo de vida. Se consumíssemos somente o necessário a nossa subsistência, natural e sustentável, seria possível ainda haver certo equilíbrio. E nossas pegadas poderiam ser seguidas indefinidamente pelas novas gerações. Passo a passo rumo a um futuro menos incerto. A “natureza” de nossas atitudes será determinante para o futuro de nossos filhos, tornando o meu ambiente seu e o seu inteiro em mim, gerando menos exclusão, poluição e lixo e mais educação, saúde e cultura, deixando nossa casa em paz para seus futuros inquilinos, cheia de vida.
Respeite a vida, começando pela sua, cuidando do seu corpo sobre o corpo da terra.
Pois se nessa vida temos o que viver, precisamos viver o que queremos ser: ar, água, terra e fogo...
Todos somos um!

COMO SÃO FORMADOS OS FURAÇÕES

Os furacões é uma grande evaporação de água que ocorre em grandes proporções, no meio dos oceanos em regiões de águas muito quentes e ventos calmos, numa área de centenas de quilômetros, formando uma tempestade, com torós que podem durar uma semana e ventos que ultrapassam os 200 km/h.
Por isso, os furacões são fenômenos tipicamente tropicais.
No Brasil, os cientistas achavam que era impossível ocorrer algum furacão - as águas do Atlântico Sul têm temperatura inferior aos 27 ºC necessários para gerar o fenômeno.
Mas muitos pesquisadores mudaram de opinião, quando a tempestade Catarina atingiu o sul do país. "Naquela época, a temperatura da água estava acima do normal, permitindo a formação do primeiro furacão brasileiro.
E a estrutura do Catarina era idêntica à de um furacão".

Qual a diferença entre furacão, ciclone, tufão e tornado?
Furacão, ciclone e tufão são nomes diferentes para o mesmo fenômeno, na América, a denominação mais comum é furacão.
Já os tornados são outra coisa!
Eles se formam no continente e são muito menores, têm entre 100 e 600 metros de diâmetro, duram alguns minutos e são bem mais destruidores: seus ventos podem ultrapassar 500 km/h.

Sua formação: os furacões nascem no meio dos oceanos, em locais de pouco vento e águas quentes, acima de 27 °C. . Nessas áreas, a evaporação é intensa: a água do mar esquenta, vira vapor e forma grandes nuvens. É o começo do fenômeno.

No local em que a água evapora, a pressão do ar é mais baixa do que nos arredores. Isso faz o ar se deslocar das áreas onde a pressão é maior para o centro do furacão. Esse ar vem cheio de umidade, que evapora e faz crescer o furacão.

Seu crescimento: em um ou dois dias já está gigantesco, com 500 km de diâmetro e mais ou menos 15 km de altura.
Por toda a área do furacão, chove e venta muito. As rajadas variam entre 118 km/h e 249 km/h
Por ser um enorme fenômeno atmosférico, o furacão sofre os efeitos da rotação da Terra.
Ela faz o ar das áreas de alta pressão, como o topo, girar em um sentido, enquanto o ar da base. onde a pressão é baixa, gira no sentido contrário

No meio da tempestade fica o chamado olho do furacão, com 20 km de diâmetro.
Nessa área faz muito calor, não há nuvens e não chove.
É por essa região que a água segue evaporando, alimentando o furacão.
No oceano, os furacões avançam em regiões de água quente.
Ao atingir a terra firme, que é mais fria e seca que o mar, eles perdem força e se dissipam.
Mas provocam inundações, ondas de até 15 metros e ventos fortes.

Telefone celular pode ser plantado e brota de verdade

Nunca um aparelho eletrônico se disseminou tão rapidamente pelo mundo quanto o telefone celular. Esta expansão diminuiu ainda mais os preços e tornou possível que as pessoas troquem constantemente de aparelho, por gosto ou em busca de alguma função nova, aumentando ainda mais o consumo, numa espiral contínua.
O problema é que essa espiral crescente significa que, dia após dia, mais e mais telefones celulares são jogados no lixo. E, como todo equipamento eletrônico, sua reciclagem ainda não é muito grande. Embora os fabricantes tenham que recolher as baterias, todo o restante do aparelho ainda é um problema ambiental sério.
Agora pesquisadores da Universidade de Warwick, Inglaterra, em colaboração as empresas PVAXX e Motorola, criaram um telefone celular que, quando descartado, pode ser simplesmente plantado. Além de se degradar, uma planta nasce de verdade.
O Dr. Kerry Kirwan utilizou materiais biodegradáveis de última geração, fornecidos pela PVAXX, para criar uma capa de telefone celular que contém, em seu interior, uma semente. A semente fica em dormência durante o período de uso normal do telefone. Quando ele é descartado, a capa pode ser colocada em um vaso e se degrada rapidamente, deixando livre a semente, que então germina.
A semente fica dentro de uma seção transparente da capa do celular, sendo visível para o usuário. Nesta primeira etapa da pesquisa, os cientistas utilizaram sementes de girassol-anão. Agora uma outra equipe, formada por botânicos, está estudando quais as sementes que melhor se adaptarão a esse novo uso.
A empresa Motorola não divulgou quando pretende colocar os celulares-planta no mercado.

Fonte Site Inovação Tecnológica

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta

1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo

O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade. A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.

2. Poupe Água e Energia

A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear

3. Não Desperdice

Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados

4. Cuide dos Animais e Plantas

Os animais – assim como as plantas (“A Vida Secreta das Plantas”) - sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles tem tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Seja responsável com os animais e as plantas sob sua responsabilidade. Não deixe que sofram desnecessariamente, cuide para que tenham água, alimento, conforto. Recuse a se divertir em rodeios e circos com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimentos dos animais. Empreste sua voz às plantas e animais que sofrem por que eles não tem como se defender.

5. Ajude a defender as árvores e florestas existentes.

Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.Cuide das Árvores

6. Não Polua

Use o menos possível o automóvel, programando suas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito estufa, engarrafa o trânsito. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveja seu comportamento, suas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e mude o que estiver provocando poluição ou degradação ambiental. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

7. Coleta seletiva de lixo

Lixo não existe. O que chamamos de lixo é matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos para fabricar novos produtos retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantenha duas vasilhas em sua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumule o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminhe à reciclagem. Se não houver coleta de lixo seletivo em sua comunidade encaminhe um abaixo-assinado às autoridades. Enquanto isso, procure doar seu material para quem faz reciclagem O material ‘úmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais. Cultive uma horta mesmo que em vasos e caixas e faça uma composteira mesmo que pequena, numa caixa.

8. Conheça e conviva com a natureza

Mantenha o contato com a natureza. Faça passeios na floresta, tome banho de cachoeira, vá à praia, contemple o por-de-sol, a lua cheia. Coloque os pés no chão. Cultive uma horta, um jardim. Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa. Procure no dicionário palavras como saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradáveis etc. Faça um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.

9. A natureza não vota e nem se defende. Faça você por ela!

Mesmo sozinho você pode denunciar as agressões ambientais. Escreva às autoridades, ao SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor de empresas, às autoridades, aos políticos, à imprensa. Participe de campanhas pela internet ou pessoalmente. Na hora de votar, escolha representantes comprometidos com a causa ambiental e acompanhe o mandato. Escreva a ele com sugestões e críticas que melhore a atuação na defesa do meio ambiente. Participe de atividades voluntárias e de alguma organização da sociedade civil sem fins lucrativos em sua comunidade.

10. Crie um clube de amigos do planeta na escola, ou associação!

A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de atuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA AÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE como plantar e cuidar das novas árvores, fazer coletas de sementes e produzir novas mudas, denunciar agressões ambientais, ajudar a implantar a coleta seletiva de lixo na escola, etc. Faça um PLANEJAMENTO COOPERATIVO envolvendo a todos para que tomem conhecimento da situação, proponham substituições de materiais e comportamentos, estabelecem metas quantitativas e períodos de tempo para promover as mudanças pretendidas.

DICAS ECOLOGICAS

AMACIANTE DE ROUPAS ECOLOGICO

5 litros de Água 4 colheres de Glicerina 1 Sabonete cheiroso ralado 2 colheres de sopa de Leite de Rosas.

Ferver 1 litro de água com o sabonete ralado até dissolver. Acrescentar mais 4 litros de água fria, as 4 colheres de glicerina e as 2 colheres de Leite de Rosas.
Mexer bem até misturar e depois engarrafar.



MOFO E UMIDADE.

O mofo nada mais é que a reprodução de fungos. “Esporos do fungo ficam pelo ar e são trazidos para a casa nas roupas, nos pêlos dos animais ou pelo vento”. O fungo procura nutrientes como madeiras, papel, matéria orgânica (restos de comida, por exemplo) e ácaro.
É por isso que o interior de armários e paredes de banheiros e cozinhas são os locais onde mais se reproduz o bolor.
Dependendo da quantidade de mofo e das espécies de fungos que o formaram, quem vive em um local infestado pode sofrer com ele.
“O bolor pode causar sinusite crônica e piorar quadros de asma. Alérgicos, mais do que outras pessoas, precisam ficar atentos”.
Uma dica básica para quem tem esse problema em casa é deixar o sol entrar.
Em dias ensolarados, lembre-se de deixar as janelas e as portas de armários abertas, nem que seja por 15 minutos. Antes de planejar móveis, ambientes úmidos devem ser levados em conta. Armários embutidos é um chamariz para o mofo. O ideal é ter móveis que não fiquem encostados na parede e que de vez em quando possam ser arrastados para deixar espaço para ventilação.
Mas se a opção for por móveis embutidos, é bom colocar um isolante entre o armário e a parede, como placas de isopor. Aparelhos de ar condicionado precisam ser constantemente limpos porque filtro sujo é fonte de alimentação para fungos, em função dos ácaros que gostam desses ambientes.

DICAS:

Aquele mesmo giz usado para escrever em quadro escolar, absorve umidade. Precisa ser constantementre trocado, O giz também absorve, mas causa outro problema. “Ele prende a água e vira uma paçoca, difícil de limpar depois”. Antimofo elétrico, sem química. É vendido no Paraná somente pela internet pelos sites www.lojadolar.com.br e www.albrasil.com.br. R$ 30
As substâncias silica gel e cloreto de cálcio são as mais apropriadas para absorver umidade.
Pode-se fazer antimofo de armário em casa, comprando cloreto de cálcio. Empresas que vendem produtos químicos para atacado comercializam também para o varejo. Uma pequena quantidade de cloreto de cálcio pode ser colocada em potes plásticos e isoladas com uma tampa ou papel toalha. O produto pode ser manuseado sem problemas dermatológico, mas é tóxico e por isso é importante manter esse material longe do alcance das crianças.

CAL VIRGEM
Coloque um pouco de cal virgem em um vidro (que tenha uma boa base ou numa região pouco usada, para evitar acidentes) destampado ou com tampa de pano amarrado, dentro do armário. A cal é hidrófila e absorverá toda a umidade, mas é necessário trocar a cal a cada dois ou três meses.

BICARBONATO DE SÓDIO
Coloque bicarbonato de sódio em um saleiro ajuda a tira a umidade das gavetas.

TIRAR O CHEIRO DE MOFO DO GUARDA-ROUPA

Ferva um litro de vinagre de álcool e coloque numa vasilha sem tampa, coloque dentro do guarda-roupa, feche as portas por 3 horas. Depois que retirar a vasilha, passe um pano molhado no vinagre por dentro e por fora do móvel.
Deixe-o aberto por várias horas para que seque-o bem, ou para agilizar coloque um ventilador ligado girando de frente para as portas do guarda-roupas. Lembre-se, só depois de bem seco, feche as portas.

PARA O QUARTO

Ferva 1/2 litro água + 1/2 litro de vinagre de álcool, ponha numa bacia ainda quente e ponha no meio do quarto, caso tenha janelas no quarto, deixe-as abertas. Você pode perfumar seu quarto pulverizando seu perfume ou uma colônia na lâmpada do teto ou na lâmpada do abajur, todas as vezes que você acendê-las, elas exalarão o perfume.

PARA AS ROUPAS

Para que a roupa não fique impregnada com cheiro de mofo, coloque cascas de laranja ou de cidra para secar por alguns dias e coloque-as no roupeiro.

DICA MINHA:

Aquele carvão do churrasco também serve para tirar a umidade do guarda roupa, quebre o carvão em pequenos pedacinhos e coloque em um pote ou saleiros dentro dos armários, se você não tem saleiro sobrando você pode pegar os potes de desodorante que você vai jogar fora (reutilizar) tirar aquela bola (rolon) e lava-los e seca-los, colocar o carvão dentro e fazer vários furos na tampa. Você também pode colocar cascas de laranjas secas ou algumas gotas de seu perfume preferido, junto com o carvão isto além de tirar a umidade vai dar um cheirinho no armário.