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sábado, 4 de dezembro de 2010

Dia de Luta contra a Aids: 33 milhões vivem com a doença no mundo

Existem 33 milhões de pessoas ao redor do mundo com Aids. No ano passado, 2 milhões de pessoas morreram vítimas da doença. Porém, depois de décadas se alastrando, especialmente na África, há sinais de que a epidemia da Aids está diminuindo. De acordo com a UNAIDS (The United Nations Aids Agency), na última década, os novos infectados pelo vírus do HIV diminuíram em 20%. Em 1999, o número de novos infectados era de 3,1 milhões ,contra 2,6 milhões em 2009. Desses 33 milhões, mais de 22,5 milhões dos soropositivos vivem na África. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 630 mil pessoas vivem com o HIV.

Neste Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo preparou uma série de ações especiais para celebrar a data. A programação envolve distribuição de 18 mil camisinhas, palestras, atividades culturais e a soltura de 2 mil balões em frente ao hospital estadual Emílio Ribas. Ainda de madrugada, a partir das 5h30, no Terminal Parque Dom Pedro II, o Programa Estadual DST/Aids, em parceria com o Sindicato dos Motoristas de Transporte Coletivo de São Paulo, distribuirá 10 mil preservativos aos usuários de linhas de ônibus.

Já às 15h30, os visitantes da Galeria do Rock poderão participar do evento "Todas as tribos unidos na luta contra a Aids", que contará com apresentações de grafite e de street dance, orientação sobre teste de sorologia e distribuição de 6 mil preservativos. Além disso, a data também marca o último dia da campanha estadual "Fique Sabendo", com testes gratuitos de HIV em 460 municípios paulistas.

Entre as 13h e 17h, mais 2 mil preservativos serão distribuídos às pessoas que forem às unidades dos Sescs Vila Mariana, Santana, Ipiranga, Pinheiros e Pompéia, onde também serão oferecidos exames para detecção do vírus da Aids.

A coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, Maria Clara Gianna, ressalta que a data reforça a solidariedade, a tolerância e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids.

Neste 1º dezembro haverá, ainda, um ciclo de palestras no Instituto Emílio Ribas para discutir perspectivas atuais e futuras do tratamento contra HIV/Aids.

A iniciativa contará com apresentações artísticas, incluindo a participação de Nany People, mostra de comerciais e a soltura de 2.000 balões às 12h. De acordo com o diretor do Emílio Ribas, David Uip, essa é uma data emblemática para refletir sobre a importância de ações articuladas de saúde pública para combater a propagação do HIV no Brasil e no mundo. O instituto, que é referência em infectologia na América Latina, se localiza na avenida Dr. Arnaldo, 165 - Cerqueira César.

Sobre a doença

O que é Aids?

Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunistas e câncer.

Transmissão:

- O vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- Relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- Compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- Transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- Da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento

Atualmente a terapia com os chamados antiretrovirais, medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV, proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunistas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. Quase 34 milhões de pessoas no mundo são portadoras do HIV

Fique sabendo:

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega Aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

Fontes: Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde. Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal

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