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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ano de 2010 foi o 2º mais quente desde o século XIX

O ano de 2010 foi o segundo mais quente desde o final do século XIX, segundo indica um relatório da Agência Atmosférica e Oceanográfica americana (NOAA), o que confirma o aquecimento do planeta.

A temperatura média da Terra foi, em 2010, cerca de 0,62 grau mais quente do que a média do século XX. O ano 2010 se situou, assim, atrás de 2005, considerado o ano mais quente desde que as temperaturas começaram a ser registradas em 1880.

Vários fenômenos meteorológicos sazonais muito conhecidos, como El Niño, uma corrente quente, tiveram uma influência considerável sobre o clima durante todo o ano, segundo os autores do estudo.

Este informe anual, realizado em coordenação com a Sociedade Americana de Meteorologia (AMS), é uma recompilação de observações e medidas feitas por 368 cientistas em 45 países.

(Fonte: G1)

Água de boa qualidade para o semiárido brasileiro

Até 2019, cerca de 2,5 milhões de brasileiros do semiárido deverão ter acesso à água de boa qualidade para consumo. Essa é a meta do Água Doce, programa que busca garantir água potável por meio de sistemas dessalinizadores, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Essa meta foi apresentada, nesta quarta-feira (29), pelo coordenador do Programa Água Doce, o gerente de projeto do MMA Renato Ferreira, durante o 1° Seminário Franco-Brasileiro sobre “Saúde Ambiental: Água, Saúde e Desenvolvimento”.

Ele falou que o programa ganha nova escala com o Plano Brasil sem Miséria. A região do semiárido é uma das mais pobres do Brasil. Muitas comunidades só tem os poços como recursos para acesso à água , destacou.

Criado em 2005, o Programa Água Doce já desenvolveu sistemas dessalinizadores em 152 locais do semiárido, beneficiando 96 mil pessoas. De acordo com Ferreira, todos os sistemas instalados continuam em funcionamento devido ao envolvimento da comunidade na gestão do equipamento.

No primeiro ano, a gente promove 100% de suporte. No segundo ano cai pra 50% e depois para 20%. A partir daí, a própria comunidade faz a gestão. E isso vem dando certo , contou o gerente de projeto. De acordo com ele, o custo médio para a instalação dos sistemas dessalinizadores é de R$ 100 mil e a manutenção mensal é de R$ 1 mil.

Para garantir o benefício para população de baixa renda, o Água Doce usa quatro critérios para a escolha de onde serão implementados os novos sistemas: nível de chuva, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mortalidade infantil e intensidade de pobreza.

Além dos sistemas dessalinizadores, o Água Doce também já criou nove unidades demonstrativas, que aliam a dessalinização com a produção de alimentos. O método é simples. A água com os rejeitos do dessalinizador é reaproveitada em tanques de criação de peixe e também para irrigação de atriplex, suporte forrageiro utilizado como alimento para ovino e caprinos. Essas unidades só podem ser instaladas em área com grande fluxo de água.

(Fonte: Carlos Américo/ MMA)

Combinação de remédios para idosos a maior risco de morte

Mistura perigosa

Um estudo revelou que a combinação de medicamentos usados para combater problemas cardíacos, depressão e alergias pode aumentar o risco de morte e de deterioração de funções cerebrais entre idosos.

Cientistas estimam que metade das pessoas com 65 anos ou mais consomem regularmente tais medicamentos.

A pesquisa foi realizada entre 13 mil pessoas de 65 anos ou mais, pela Universidade de Anglia, na Grã-Bretanha, a partir de dados envolvendo medicamentos vendidos mediante a apresentação de receita médica ou outros que dispensavam a apresentação de receita.

Efeitos colaterais

O estudo centrou-se nos efeitos colaterais desses remédios sobre uma substância química chamada acetilcolina, produzida no cérebro.

A aceliticolina é um neurotransmissor que exerce um papel vital no sistema nervoso, o de passar mensagens de célula nervosa para célula nervosa.

Mas muitos remédios, quando tomados simultaneamente, afetam o funcionamento da acetilcolina.

Anticolinérgicos

A pesquisa classificou 80 medicamentos de acordo com sua suposta capacidade "anticolinérgica". Anticolinérgicos são substâncias extraídas de plantas ou sinteticamente produzidas que inibem a produção de acetilcolina.

Elas foram classificadas em um placar que ia de 1 a 5.

Remédios considerados amenos foram avaliados como sendo de categoria 1. Os de efeitos considerados moderados foram listados como sendo 2. E os avaliados como tendo efeitos severos foram listados na categoria 3.

Pacientes que tomavam uma droga considerada severa, juntamente com outras duas consideradas amenas eram enquadrados na categoria 5.

Entre os considerados moderados figuram o analgésico codeína e o anticoagulante warfarin. Os que foram classificados como severos estão o ditropan, tomado para prevenir incontinência, e o antidepressivo seroxat.

Associação

Entre 1991 e 1993, 20% dos pacientes que marcaram 4 pontos ou mais morreram. Entre aqueles que não tomaram medicamentos anticolinérgicos, apenas 7% morreram.

Pacientes que marcaram 4 pontos ou mais tiveram um aumento de 4% na degeneração de suas funções cerebrais.

O estudo não pode, no entanto, concluir que necessariamente os medicamentos causaram morte ou reduziram as funções cerebrais, apenas indica uma associação.

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5 dicas para evitar intoxicação de crianças em casa

Substâncias tóxicas em casa

Um conjunto de organizações de saúde canadenses divulgou uma lista com cinco dicas para que pais evitem a contaminação de crianças por substâncias tóxicas em casa.

Elas são: evitar o acúmulo de poeira, optar por produtos de limpeza sem perfume e menos tóxicos, tomar cuidado durante reformas, evitar certos tipos de plásticos e, na alimentação, evitar certos tipos de peixe que absorvem grandes quantidades de mercúrio.

A campanha de conscientização a respeito dos efeitos da poluição ambiental sobre o cérebro em desenvolvimento foi financiada pelo governo do Canadá e inicialmente se dirige à população do país, mas se aplica na prática a pais e futuros pais em qualquer parte do mundo.

"Se os pais adotarem práticas simples nessas cinco áreas, podem reduzir significativamente a exposição dos seus filhos a substâncias tóxicas e até economizar dinheiro", disse Erica Phipps, diretora da Parceria Canadense para o Ambiente e a Saúde da Criança (CPCHE).

Poeira

Aspirar o pó ou passar pano úmido com frequência para eliminar poeira é a primeira recomendação dos especialistas.

"A poeira em casa é uma grande fonte na exposição de crianças a substâncias tóxicas, incluindo o chumbo, que mesmo em níveis baixos, é conhecido por prejudicar o desenvolvimento do cérebro", disse Bruce Lanphear, especialista em saúde ambiental infantil e consultor do CPCHE.

"O cérebro em desenvolvimento de um feto ou de uma criança é particularmente sensível aos efeitos neurotóxicos do chumbo, mercúrio e outras substâncias tóxicas", explicou Lanphear. "Uma criança absorve 50% do chumbo ingerido, enquanto um adulto absorve 10%".

Segundo o especialista, a criança tende a colocar a mão na boca com frequência, o que aumenta ainda mais os riscos de que ela absorva essas substâncias tóxicas.

Produtos de Limpeza

Os pais podem reduzir o grau de exposição da família a produtos químicos tóxicos e economizar dinheiro ao optar por produtos de limpeza mais ecológicos.

O bicarbonato de sódio pode ser usado para esfregar banheiras e pias, e vinagre diluído em água funciona bem para limpar janelas, chão e outras superfícies, disseram os especialistas.

Evitar o uso de purificadores de ar e optar por sabão sem perfume para lavar roupa pode reduzir a exposição das crianças a substâncias químicas usadas na fabricação de fragrâncias - associadas, em estudos, a distúrbios nas funções hormonais.

Reforçando recomendações feitas por entidades médicas, entre elas a Canadian Medical Association, os especialistas também desaconselharam o uso de sabão antibactericida.

Cuidados em Reformas

Quando houver reformas em casa, mulheres grávidas e crianças devem ficar longe das áreas afetadas pela obra. Isso evita sua exposição à poeira resultante da reforma - contaminada por substâncias tóxicas - e aos gases tóxicos liberados por tintas, cola e outros produtos.

Áreas não afetadas pela reforma devem ser cuidadosamente isoladas com o uso de plásticos. E a poeira deve ser aspirada durante e após a obra.

Cuidados com Plásticos

Certos plásticos devem ser evitados, especialmente quando se serve ou guarda alimentos. Os especialistas canadenses advertem os pais contra o uso de vasilhas de plástico ou de embalagens plásticas no micro-ondas, mesmo quando a etiqueta diz que o produto é seguro para uso no micro-ondas.

Produtos químicos presentes no plástico podem contaminar o alimento ou a bebida - eles explicam.

Comer alimentos frescos ou congelados sempre que possível reduz a exposição ao Bisfenol A, presente na maioria das embalagens de comida e bebida. O produto está associado a uma ampla gama de problemas de saúde, entre eles, problemas de desenvolvimento no cérebro e disfunções endócrinas.

Os especialistas também alertam contra produtos feitos de PVC, também conhecido como vinil. Ele contém um tipo de substância química chamada ftalato, que está associada a diversos problemas de saúde.

Ftalatos podem ser encontrados em cortinas de banheiro, babadores e até capas de chuva.

Componente químico de plásticos 'afemina' meninos, diz estudo
Os especialistas aconselham que os pais joguem fora brinquedos e mordedores feitos com este tipo de plástico.

Peixe Seguro

Para reduzir a exposição das crianças ao mercúrio, um metal que é tóxico para o cérebro, os especialistas aconselham que sejam escolhidas variedades de peixe que absorvem menos mercúrio, como cavala do Atlântico, truta, arenque, salmão selvagem ou em lata e tilápia.

Se for servir atum, procure as variedades "leves", que absorvem menos mercúrio do que a variedade albacore (atum branco).

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Cidade detém recorde de reciclagem

Os habitantes da cidade de Neustadt an der Weinstrasse pagam de acordo com a quantidade de resíduos que enviam para incineração. Este incentivo económico e a aposta na educação fazem com que estes cidadãos separem o lixo com rigor, tendo ultrapassado em 16% a meta de reciclagem definida, revalorizando 70% dos seus resíduos.

A reciclagem é essencial para a sustentabilidade do modo de vida atual a longo-prazo e cada vez são mais os cidadãos que o reconhecem e que o põem em prática. A Educação é fundamental para incentivar à separação para posterior valorização de resíduos mas o exemplo da pequena cidade alemã de Neustadt an der Weinstrasse, revela que também é importante um incentivo econômico.

Este pequeno centro urbano situado do Estado de Rheinland-Pfalz, no Sudoeste da Alemanha detém o recorde nacional no que diz respeito à taxa de reciclagem por habitante, que atinge os 70%, superior em 16% à meta do Estado e Stepfan Weiss, um dos gestores de resíduos da cidade explica como foi conseguido.

Em Neustadt os cidadãos não pagam pelo lixo que separam tendo como fim a reciclagem, mas o município cobra-lhes de acordo com os resíduos produzidos que têm de sofrer incineração, de forma que quanto maior a proporção de resíduos gerados que é encaminhada para valorização, menor o gasto.

“Adotamos este sistema de taxas em 2006 e funciona” explica Stefan Weiss que compara os resultados de Neustadt com o das cidades vizinhas com sistemas distintos, que chegam a produzir 100Kg de resíduos adicionais por habitante anualmente.

Outra razão do sucesso do sistema de gestão de resíduos de Neustadt está relacionado com o fato de os serviços serem assegurados por uma empresa intermunicipal, o que lhes permite minimizar as despesas e obter, em certos anos, um ligeiro lucro, que é reinvestido no sistema.

fonte: www.naturlink.sapo.pt

Brasileiros conscientes diminuem

Apesar de ter mais informações sobre os problemas ambientais, o número de brasileiros que mantém hábitos conscientes de consumo é cada vez menor, segundo pesquisa feita pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Para elaborar o levantamento, divulgado hoje (13), foram feitas entrevistas com mil consumidores de 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas. Entre elas, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Salvador

De acordo com o levantamento, 57% dos entrevistados mantêm hábitos que levam em consideração a preservação do meio ambiente. Em 2007, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, esse percentual era de 65%. A queda desse grupo refletiu desde a escolha de produtos ecologicamente corretos nas gôndolas dos mercados, a preocupação em verificar se os produtos adquiridos eram geneticamente modificados ou transgênicos, até a reciclagem do lixo e a preocupação em fechar a torneira ao escovar os dentes.

A pesquisa também mostrou queda no número de brasileiros preocupados com o desperdício, revelando que, enquanto em 2007, 76% dos entrevistados verificavam os armários e a geladeira antes de fazer compras, este ano 72% disseram manter essa prática.

Para o economista Christian Travassos, da Fecomércio-RJ, em alguns casos, o custo mais alto de produtos ecologicamente corretos inibe a adesão de parte dos consumidores ao grupo do consumo consciente. “O órgão mais sensível do consumidor é o bolso e ele pondera, na hora do mercadinho, ‘o orgânico é muito legal e ético, mas não tenho condições de comprar’. Não é uma questão estática porque o governo tem condições de incentivar o ‘mais verde’ e ‘ecologicamente correto’ via dedução de impostos e deduções fiscais”, disse Travassos, lembrando que, “muitos hábitos não envolvem custos”, mas a boa vontade do consumidor, como a seleção de lixo dentro de casa e o reaproveitamento do óleo de cozinha.

A pesquisa mostrou ainda que os consumidores estão menos preocupados com a saúde. De acordo com o levantamento, 25% dos entrevistados deste ano afirmaram que não verificam a data de validade do produto comprado (em 2007, eram 22%) e 72% disseram que checavam se a embalagem do produto estava danificada. A preocupação com a embalagem foi revelada por 78% dos entrevistados há quatro anos.

O resultado das entrevistas mostrou que entre as mulheres, os idosos e a classe A e B estão o maior número de pessoas conscientes em relação aos hábitos de consumo. Os dados apontam, por exemplo, que 91% dos brasileiros de terceira idade fecham a torneira ao escovar os dentes (apenas 81% dos jovens cultivam este hábito). Em relação à prática de separar o lixo para reciclagem a relação é de 54% dos idosos contra 37% de jovens.

“Ao mesmo tempo, nossa leitura dos dados tem que considerar que cada vez mais jovens e crianças estão tendo contato com referenciais ecológicos e educação ambiental. Provavelmente, se hoje os idosos e as mulheres têm um cuidado maior com o ambiente, isso não significa que nós não tenhamos, no futuro breve, pessoas entre 24 e 30 anos com uma postura diferente. A grade curricular de muitas escolas aborda os temas e isso é uma tendência para os próximos anos ser confirmada”, avaliou Travassos.

A pesquisa sobre consumo saudável vem sendo realizada anualmente, desde 2007, em 70 cidades brasileiras, pela Fecomércio-RJ, e a empresa de pesquisa Ipsos.

fonte: www.jb.com.br
Por Carolina Gonçalves

Pastas de dente recicladas viram cadeiras

No lugar de madeira, tubos de pasta de dente reciclados. Assim são as cadeiras da Escola Conviver, na Linha do Tiro, Zona Norte do Recife, e de outras 13 da Região Metropolitana que passaram a utilizar o material como uma forma de contribuir para a conservação do meio ambiente. “É também mais fácil de limpar”, destaca a diretora, Jacineide Carlos.

A ideia de utilizar as placas de plástico, no lugar de blocos de compensado ou de MDF, é do microempresário Sebastião Rufino Barbosa. “Além do apelo ambiental e de ser impermeável, o plástico reciclado dura mais”, garante.

O material é fabricado na única indústria de reciclagem de tubos de pasta de dente de Pernambuco, a Alluse, na Vila Popular, em Olinda. A empresa produz as placas, utilizadas na indústria de móveis, na construção civil e ainda na produção de telhas.

“A produção de placas e telhas é meio a meio”, diz o presidente da Alluse, Helder Bernardes Araújo. A empresa processa por mês cerca de 300 toneladas de plástico, a maioria sobra da indústria, antes destinada a aterros. As placas são utilizadas em móveis e na construção civil, como tapumes ou no bandejamento, aquela proteção que se vê em volta dos prédios em obra, para evitar a queda de material.

Já as telhas substituem as de fibrocimento, cujo fabricante mais conhecido é a Brasilit. Com uma vantagem: segundo Helder, refletem 60% mais o calor. “São inquebráveis, impermeáveis, mais leves, não acumulam sujeira e fungos e, claro, têm o apelo ecológico”, enumera as vantagens.

O microempresário explica que o isolamento térmico é garantido pelo alumínio presente na composição dos tubos de creme dental. “Um tubo tem 75% de plástico e 25% de alumínio”, detalha. Helder diz ter realizado testes de resistência do novo material, que produz desde 2006, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo de São Paulo. Ele garante que as placas e telhas recicladas, embora de plástico, não propagam fogo. Para isso, na fabricação o produto recebe um aditivo.

O nome da substância não é revelado. Faz parte do segredo industrial da Alluse, que requereu a patente das telhas e placas de plástico no Instituto Nacional de Propriedade Industrial, do governo Federal. As placas possuem espessura que varia de 4 a 20 milímetros e um colorido característico. Pontos verdes, azuis e até pretos das embalagens, mas os vermelhos são os que mais se destacam.

Uma embalagem de pasta de dente, com quatro gramas, é composta por três camadas. A externa é de plástico, a do meio é de alumínio e a interior é uma película transparente, também de polímero. Por isso, o processo de fabricação costuma envolver três tipos de indústria. “Na de laminados se junta as três camadas, na de impressão se rotula e na de cosméticos se envasa”, descreve Hélder.

fonte: JC Online

Acordo entre Brasil e China prevê criação e produção de vacinas

O acordo firmado entre uma empresa brasileira com a China e o Canadá nesta terça-feira (28) tem o objetivo de criar e produzir vacinas contra a tuberculose e para aumentar a sobrevida de pacientes com câncer.

O pacto foi feito durante uma convenção de biotecnologia realizada nesta semana na capital norte-americana. Durante entrevista ao G1, Fernando Kreutz, presidente da empresa responsável pelo intercâmbio da tecnologia, afirmou que o acordo vai permitir a exportação de tecnologia para o Canadá (vacina terapêutica contra câncer de próstata) e permitir o desenvolvimento e futura fabricação de imunizações com a China (tuberculose).

Ambas as vacinas não estão prontas e passam por estudos científicos para comprovação da eficiência, prática comum para a aprovação de medicamentos e vacinas por parte dos órgãos fiscalizadores governamentais.

Intercâmbio tecnológico – A imunização padrão para tuberculose no Brasil é a vacina BCG, disponível na rede pública e produzida em solo nacional. A nova vacina a ser desenvolvida pela parceria sino-brasileira servirá, a princípio, como um complemento da BCG. “Por enquanto, nós temos estudos pré-clínicos”, lembra Kreutz. “Mas o objetivo não é substituir a vacina atual, mas aumentar o raio de ação dela combinando outro tipo de biofármaco.”

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a BCG é produzida com versões “atenuadas” dos bacilos responsáveis pela tuberculose. Ela pode ser administrada em pacientes soropositivos, mas não é recomendada a pessoas que já tenham desenvolvido a infecção causada pelo vírus da Aids.

Já as vacinas para combate ao câncer são mais recentes. A primeira delas, para tratar câncer de próstata, foi aprovada pelo FDA – órgão do governo norte-americano responsável por controlar alimentos e remédios no país – apenas em 2010. Para Kreutz, após a desconfiança inicial, o objetivo agora é produzir uma versão mais competitiva da vacina.

“Está completamente comprovada a eficiência de outras versões da vacina. Ela pode aumentar a sobrevida dos pacientes, amenizar os sintomas”, explica.

Os estudos clínicos de fase 2 foram feitos em 146 pessoas. Segundo Kreutz, 37% dos participantes apresentou queda em um marcador para a evolução de um câncer chamado antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês). O teste de PSA permite saber se um câncer de próstata está crescendo ou estável.

A vacina é produzida a partir do material colhido no próprio corpo do paciente. Após o “cultivo” das células cancerígenas em laboratório, o material é administrado na pessoa com a doença. No final, o sistema de defesa passa a reconhecer a ameaça e passa atacar as células que antes não eram detectadas como nocivas ao organismo.

(Fonte: G1)

Ibama flagra desmatamento com agrotóxico no Amazonas

O Ibama apreendeu na sexta-feira (17) quatro toneladas de agrotóxicos que seriam utilizados para desmatar 3.000 hectares de floresta nativa da União em Novo Aripuanã, sul do Amazonas.

O único registro de uso de agrotóxico em desmatamentos no Estado ocorreu em 1999. Durante um sobrevoo, fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encontraram uma área de 250 hectares, no município de Boca do Acre, já destruída por ação do veneno Tordon 2,4 D.

Pulverizados sobre a floresta, os agrotóxicos têm o poder de desfolhar as árvores.

“A floresta vira um grande paliteiro, facilitando o desmatamento. É o mesmo processo usado pelo Exército norte-americano para encontrar os vietnamitas na Guerra do Vietnã”, disse o superintendente do Ibama no Amazonas, Mário Lúcio Reis.

Operação - Os fiscais do Ibama monitoravam o envio da carga de Rondônia para Novo Aripuanã (227 km de Manaus) havia uma semana.

Na sexta-feira, os produtos foram apreendidos em uma região de floresta desabitada às margens do rio Acari (afluente do Madeira), que fica nos limites entre a RDS (Reserva de Desenvolvimento Sustentável) do Juma e uma propriedade de um fazendeiro de Rondônia.

Os produtos químicos estavam escondidos debaixo de uma lona. Na carga, foram identificados os agrotóxicos 2,4 D Amina 72, U46BR, Garlon 480 e óleo mineral. Eles são comercializados legalmente como herbicidas para matar ervas daninhas em plantações de arroz e milho.

O nome do fazendeiro, que já foi multado por desmatar floresta nativa em outra ocasião, está sob sigilo devido às investigações do novo crime ambiental. A multa pode chegar a R$ 2 milhões.
Reis afirma que os fiscais encontraram uma pista de pouso na fazenda, de onde partiria um avião pulverizador para jogar os agrotóxicos sobre a floresta.

Queimadas - Ainda de acordo com o superintendente, após a pulverização as árvores que têm valor comercial são derrubadas com motosserras. “Depois, eles fazem queimadas para limpar o terreno. No lugar da floresta, o fazendeiro iria criar um grande pasto.”

Segundo o agrônomo e pesquisador do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) Hiroshi Noda, ao serem lançados sobre a floresta, os agrotóxicos contaminam solo, lençóis freáticos, animais e seres humanos.

“Eles causam uma reação química no metabolismo das árvores, provocando seu colapso imediato”, disse.

Noda afirmou que, meses após a pulverização dos agrotóxicos, a terra pode ser utilizada para pastagens.

(Fonte: Kátia Brasil/ Folha.com)

FAO alerta que a erradicação da peste bovina não significa que o mundo esteja livre da doença

A erradicação da peste bovina é apenas mais uma etapa do desafio de combate à doença, segundo o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf. Segundo ele, o trabalho de prevenção das autoridades sanitárias deve ser mantido para evitar o retorno da doença, pois ainda há exemplares do vírus em alguns laboratórios do mundo.

Diouf lembrou que, desde 1994, a FAO coordena o Programa de Erradicação Global de Peste Bovina (Grep) com vários parceiros das Nações Unidas, governos e organizações regionais. “O sucesso do programa demonstra a importância do apoio político e financeiro para os serviços de veterinária, sensibilização da comunidade, cooperação regional e investigação”, disse.

O diretor-geral disse que o vírus da peste bovina “não circula entre os animais vivos”, mas ainda é mantido ativo em laboratórios. “Devemos concentrar nossa atenção nas medidas que devem ser tomadas para garantir que este resultado seja sustentável com benefícios a gerações futuras”, acrescentou.

A peste bovina é uma doença viral contagiosa que afeta várias espécies de animais selvagens e domésticos, principalmente bois e búfalos. Mas, de acordo com especialistas, espécies de ovelhas e cabras podem apresentar sinais leves da contaminação, como dificuldades respiratórias. Em 1920, na Bélgica, um surto da doença que desencadeou uma ação internacional de combate à peste bovina.

Paralelamente, a FAO faz campanha para erradicação de outras doenças que atingem os animais, como a febre aftosa, a brucelose e a raiva. A febre aftosa é uma doença viral contagiosa que se caracteriza pela febre alta, surgimento de bolhas ao redor da boca, na língua e nas patas. A infecção pode ser fatal nos animais jovens.

A brucelose é uma doença bacteriana infecciosa que causa infertilidade e provoca aborto. Nas fêmeas, leva à redução da produção de leite. Também afeta as pessoas.

Já a raiva é uma doença viral de mamíferos domésticos e silvestres e pode afetar a produção agrícola. Em seres humanos, a infecção é transmitida, principalmente, pela mordida de cães contaminados.

(Fonte: Renata Giraldi/ Agência Brasil)

Meteorologia prevê frio ainda mais intenso no Sul nesta terça-feira

O Centro de Previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para esta terça-feira (28) um dia ainda mais frio nas regiões Sul e Sudeste. Em Urubici, na serra de Santa Catarina, a temperatura mínima registrada esta madrugada foi -5,7 graus Celsius (ºC). Na cidade vizinha de São Joaquim, a mínima registrada foi -3,2ºC. Nas duas cidades, os turistas se divertiram com a neve. Nesta terça-feira, a temperatura deve cair ainda mais e atingir 6ºC negativos em alguns municípios da Região Sul.

Por causa do frio intenso, São José dos Ausentes (RS) e São Joaquim (SC) suspenderam as aulas na rede pública de ensino. Na cidade gaúcha, a medida (que vale até quarta-feira) foi tomada depois que alunos e professores reclamaram à prefeitura que não estavam suportando o frio dentro das salas de aula.

No Sudeste, a previsão também é de temperaturas negativas na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, e no sul de Minas Gerais, com a mínima podendo chegar a -3ºC. No estado do Rio, os municípios da região serrana, como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, devem registrar temperaturas mínimas em torno de 8ºC durante a madrugada.

(Fonte: Agência Brasil)

Unesco organiza conferência internacional 'Reservas da Biosfera e as Mudanças Climáticas'

A cidade alemã de Dresden recebe a Conferência Internacional “Reservas da Biosfera e as Mudanças Climáticas”. Realizada pela Unesco em parceria com o governo do país, o encontro tem como objetivo discutir o impacto das mudanças climáticas e o desafio que essas alterações representam.

A conferência marca os 40 anos do Programa da Unesco “o Homem e a Biosfera”. Agentes de decisão, gestores, especialistas e outros interessados vão discutir o futuro do projeto em tempos de mudança climática.

Cooperação

Desde 1971, o projeto da Unesco entitulado “o Homem e a Biosfera” apoia a cooperação entre Estados e cientistas na busca de uma gestão sustentável dos recursos naturais.

Hoje, dezenas de milhares de pesquisadores e profissionais de mais de 150 países participam do programa em 14 áreas de projeto que envolvem 564 reservas em todos os continentes.

Decisões sobre a agenda estratégica deste programa intergovernamental são tomadas pelo Conselho de Coordenação Internacional, composto por representantes dos 34 Estados Membros.

Um dos principais objetivos do encontro desta semana na Alemanha é adaptar conceitos e estratégias do projeto para o atual contexto de aquecimento global.

“Declaração de Dresden”

A “Declaração de Dresden” será apresentada à Conferência Geral da Unesco no final de 2011.


Autor: Anelise Borges - Fonte: Rádio ONU

Líder global do Greenpeace é preso

Kumi Naidoo foi detido após protagonizar ação em plataforma de petróleo na Groelândia
O Diretor Executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, foi preso após invadir uma zona oceânica de exclusão e escalar uma controversa plataforma de petróleo localizada a 120 quilômetros da costa da Groelândia.

Às 6h45 da manhã de sexta-feira (horário local), um barco inflável transportando Naidoo foi lançado ao mar pelo navio Esperanza. Para tentar evitar a escalada de uma escada de 30 metros pelo diretor, a operadora da plataforma, Cairn Energy, disparou poderosos jatos de água contra Naidoo, que resistiu bravamente à água congelante e seguiu rumo ao local em meio ao oceano Ártico.

Completamente molhado, ele pediu que Cairn imediatamente pare de perfurar novos poços de petróleo e deixe o Ártico. Naidoo também solicitou um encontro com o chefe da plataforma para que ele entregasse uma lista com o nome de 50 mil pessoas de todas as partes do planeta que escreveram emails para a operadora, pedindo que ela publique o plano de segurança em caso de vazamento de óleo. O documento tem sido o centro de uma longa campanha do Greenpeace no Ártico.

Momentos antes de sua prisão, Kumi Naidoo falou pelo radio com a tripulação do Esperanza, dizendo:

“Parece que eu estou sendo preso agora. Eles dizem que eu serei levado à Groelândia, mas eu não sei o que acontecerá depois. Eu fiz isso por que a perfuração de dutos de óleo é uma das batalhas ambientais da nossa era. Eu sou africano mas eu me importo profundamente sobre o que está acontecendo aqui. O derretimento acelerado da região do Ártico é um grave aviso para todos nós. Então não nos impressiona que companhias como a Cairn enxerguem isso como uma chance de agravar ainda mais a crise climática que vivemos. Nós temos que estabelecer um limite e dizer não. E é isso que estou fazendo aqui e agora no Ártico”.

Como o helicóptero em que Naidoo e seu companheiro ativista Ulvar Arnkvaern partiu da plataforma, Ben Stewart, que estava embarcado no Esperanza, disse:

“Após mais de um mês de ação para parar as perigosas perfurações profundas no Ártico, e 22 ativistas presos entre eles Kumi, é hora de acelerar a campanha e levá-la para fora do Ártico”.

“Estamos agora deixando a área e levando a campanha contra as perigosas perfurações no Ártico para outros lugares. O próximo passo da campanha será um tour científico na Groelândia para investigar o impacto no clima que já está em andamento. Nós continuaremos a insistir para que o plano de segurança em caso de vazamento de óleo seja divulgado”.

“Isto está longe do fim. A batalha para parar a perfuração de dutos de oleo no Ártico está apenas começando. Um movimento está sendo criado contra esta loucura, e desafiará todas as vezes as companhias de petróleo até que elas se retirem do Ártico. Estes são anos críticos, de luta para prevenir os piores efeitos das mudanças climáticas que serão vencidos ou perdidos. O derretimento do gelo é um aviso, e se tivermos a sabedoria para ter cuidado com isso um futuro melhor ainda é possível”.

Kumi, 45 anos, era um jovem líder no movimento antiapartheid na África do Sul, onde ele foi preso várias vezes e acusada por desobediência civil, e violação do estado de emergência. Ele viveu ilegalmente antes de ser forçado a deixar a África do Sul e viver no exílio no Reino Unido.

Fonte: Greenpeace

28/06/2011 Cidade de SC registra mínima de -8,8ºC em dia de frio recorde

A cidade de Urupema voltou a registrar a temperatura mais baixa do Estado de Santa Catarina na madrugada desta terça-feira. Segundo dados do Epagri-Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia), os termômetros marcaram 8,8ºC negativos.

De acordo com o instituto, a temperatura em Urupema foi também a menor registrada no Brasil. Os Estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e de São Paulo também tiveram temperaturas inferiores a 0ºC.

Mais cedo, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) havia informado que a menor temperatura de Santa Catarina tinha sido registrada em Caçador (5,8ºC negativos), mas dados do Epagri-Ciram apontam registros ainda menores em Ponte Serrada (7,6ºC negativos) e em São Joaquim (6,8ºC negativos).

Já em Florianólis, os termômetros marcaram mínima de 2,7º. De acordo com o Epagri-Ciram, essa é a menor temperatura registrada na cidade desde o ano de 2001, quando foi marcado 2,2ºC.

Para amanhã, a previsão ponta pequena elevação nas temperaturas. Apesar disso, o frio continua, podendo haver geadas em alguns pontos do Estado. Na sexta-feira (1º), uma nova frente fria chega a região, seguida de uma nova massa de ar frio. Com isso, volta a possibilidade de neve nas áreas altas do Estado.

SUL

Além de Santa Catarina foram registradas temperaturas negativas ainda no Paraná e no Rio Grande do Sul. Foram registradas ainda ocorrências de geada.

O destaque ficou para a cidade de Cambará do Sul (RS), com 6,2ºC negativos, e São Mateus do Sul (PR), com 5,7ºC negativos. Nas capitais dos Estados, as temperaturas também foram baixas, com 0,8ºC negativos em Curitiba e 4,2 em Porto Alegre.

SUDESTE

A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira a madrugada mais fria desde 2003, com 6,1ºC, segundo aferições do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na estação do Mirante de Santana (zona norte). A marca foi a mais baixa desde agosto daquele ano, quando foram registrados 5,9ºC.

No Estado, a temperatura mais baixa foi registrada em Campos do Jordão (181 km de São Paulo), com 3,8ºC negativos. Essa é a menor temperatura registrada na cidade desde julho de 1998, quando foram registrados 4,1ºC negativos.

Apesar de a marcação oficial de temperaturas ser feita pelo Inmet, as estações automáticas do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da Prefeitura de São Paulo, registraram temperaturas ainda menores na região de Parelheiros, com 2,3ºC; no aeroporto campo de Marte (zona norte da cidade), com 4ºC, e em Congonhas (zona sul), com 7ºC.

http://www.jornalfloripa.com.br/

28/06/2011 Cidade de SC registra mínima de -8,8ºC em dia de frio recorde

A cidade de Urupema voltou a registrar a temperatura mais baixa do Estado de Santa Catarina na madrugada desta terça-feira. Segundo dados do Epagri-Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia), os termômetros marcaram 8,8ºC negativos.

De acordo com o instituto, a temperatura em Urupema foi também a menor registrada no Brasil. Os Estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e de São Paulo também tiveram temperaturas inferiores a 0ºC.

Mais cedo, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) havia informado que a menor temperatura de Santa Catarina tinha sido registrada em Caçador (5,8ºC negativos), mas dados do Epagri-Ciram apontam registros ainda menores em Ponte Serrada (7,6ºC negativos) e em São Joaquim (6,8ºC negativos).

Já em Florianólis, os termômetros marcaram mínima de 2,7º. De acordo com o Epagri-Ciram, essa é a menor temperatura registrada na cidade desde o ano de 2001, quando foi marcado 2,2ºC.

Para amanhã, a previsão ponta pequena elevação nas temperaturas. Apesar disso, o frio continua, podendo haver geadas em alguns pontos do Estado. Na sexta-feira (1º), uma nova frente fria chega a região, seguida de uma nova massa de ar frio. Com isso, volta a possibilidade de neve nas áreas altas do Estado.

SUL

Além de Santa Catarina foram registradas temperaturas negativas ainda no Paraná e no Rio Grande do Sul. Foram registradas ainda ocorrências de geada.

O destaque ficou para a cidade de Cambará do Sul (RS), com 6,2ºC negativos, e São Mateus do Sul (PR), com 5,7ºC negativos. Nas capitais dos Estados, as temperaturas também foram baixas, com 0,8ºC negativos em Curitiba e 4,2 em Porto Alegre.

SUDESTE

A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira a madrugada mais fria desde 2003, com 6,1ºC, segundo aferições do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na estação do Mirante de Santana (zona norte). A marca foi a mais baixa desde agosto daquele ano, quando foram registrados 5,9ºC.

No Estado, a temperatura mais baixa foi registrada em Campos do Jordão (181 km de São Paulo), com 3,8ºC negativos. Essa é a menor temperatura registrada na cidade desde julho de 1998, quando foram registrados 4,1ºC negativos.

Apesar de a marcação oficial de temperaturas ser feita pelo Inmet, as estações automáticas do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da Prefeitura de São Paulo, registraram temperaturas ainda menores na região de Parelheiros, com 2,3ºC; no aeroporto campo de Marte (zona norte da cidade), com 4ºC, e em Congonhas (zona sul), com 7ºC.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Super areia deixa água cinco vezes mais pura

Cientistas desenvolveram uma técnica para transformar a areia comum - o material filtrante mais usado em todo o mundo para purificar a água potável - em uma "super areia".

A super areia tem uma capacidade de filtragem cinco vezes superior à da areia regular.

Nanomaterial

Mainak Majumder e seus colegas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, lembram que a areia tem sido usada para purificar a água há mais de 6.000 anos - a areia ou cascalho de filtração de água é endossada pela Organização Mundial de Saúde.

A transformação da areia em super areia começou com um nanomaterial chamado óxido de grafite.

Os pesquisadores usaram um método simples para recobrir os grãos de areia com as nanopartículas de óxido de grafite.

O novo material filtrante conseguiu remover inclusive o metal pesado mercúrio, além das moléculas de corantes diluídas na água.

Filtro de metais pesados

No teste com o mercúrio, a areia comum ficou saturada em 10 minutos de filtração, enquanto a super areia absorveu o metal pesado por mais de 50 minutos.

Segundo os cientistas, "o desempenho da filtragem é comparável a alguns filtros de carbono ativado disponíveis comercialmente." - com a vantagem de que a super areia deverá ser um material muito mais barato.

"Estamos agora pesquisando estratégias que nos permitirão montar as partículas funcionalizadas de óxido de grafite sobre os grãos de areia de forma a aumentar ainda mais a eficiência de remoção de contaminantes," escrevem eles.

A mesma equipe já havia desenvolvido um nanofiltro usando nanotubos de carbono, capaz de remover vírus e bactérias da água. A dificuldade de processamentos dos nanotubos de carbono, contudo, tornam aquele nanofiltro menos custo-efetivo.

Redação do Site Inovação Tecnológica

Super areia deixa água cinco vezes mais pura

Cientistas desenvolveram uma técnica para transformar a areia comum - o material filtrante mais usado em todo o mundo para purificar a água potável - em uma "super areia".

A super areia tem uma capacidade de filtragem cinco vezes superior à da areia regular.

Nanomaterial

Mainak Majumder e seus colegas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, lembram que a areia tem sido usada para purificar a água há mais de 6.000 anos - a areia ou cascalho de filtração de água é endossada pela Organização Mundial de Saúde.

A transformação da areia em super areia começou com um nanomaterial chamado óxido de grafite.

Os pesquisadores usaram um método simples para recobrir os grãos de areia com as nanopartículas de óxido de grafite.

O novo material filtrante conseguiu remover inclusive o metal pesado mercúrio, além das moléculas de corantes diluídas na água.

Filtro de metais pesados

No teste com o mercúrio, a areia comum ficou saturada em 10 minutos de filtração, enquanto a super areia absorveu o metal pesado por mais de 50 minutos.

Segundo os cientistas, "o desempenho da filtragem é comparável a alguns filtros de carbono ativado disponíveis comercialmente." - com a vantagem de que a super areia deverá ser um material muito mais barato.

"Estamos agora pesquisando estratégias que nos permitirão montar as partículas funcionalizadas de óxido de grafite sobre os grãos de areia de forma a aumentar ainda mais a eficiência de remoção de contaminantes," escrevem eles.

A mesma equipe já havia desenvolvido um nanofiltro usando nanotubos de carbono, capaz de remover vírus e bactérias da água. A dificuldade de processamentos dos nanotubos de carbono, contudo, tornam aquele nanofiltro menos custo-efetivo.

Redação do Site Inovação Tecnológica

Inverno será frio e seco na maior parte do país

O inverno, que começou nesta terça-feira (21), deve trazer dias frios e com poucas chuvas, ocorrências de neblina e nevoeiro e baixa umidade relativa do ar para quem vive nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e em parte da região Nordeste.

Em São Paulo, os efeitos já começam no primeiro dia da estação. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura, a previsão para esta terça é de umidade do ar em torno de 35% e temperatura entre os 13ºC e os 26ºC.

As temperaturas no inverno deste ano devem ficar dentro do padrão para a estação no Estado de São Paulo, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O instituto afirma que o período deve ser marcado por forte variação de temperaturas, com períodos de frio intenso seguidos de ondas de calor.

Na capital paulista, o mês de julho deve ser o mais frio, com mínima de 11,6ºC e máxima de 22,1ºC, seguido por agosto e setembro, de acordo com a série histórica.

A ocorrência de geadas é mais provável até agosto, especialmente na Serra da Mantiqueira (Campos do Jordão e região) e no sul do Estado, além das regiões serradas dos demais Estados do Sudeste e do Sul do país.

Tempo seco – O mês de julho deve ser mais seco da estação, especialmente nas regiões norte e nordeste do Estado de São Paulo. Em agosto e setembro, a previsão é de chuva um pouco acima do normal, com possibilidades de precipitação bastante acima da média em agosto, diz o Inmet. As chuvas de inverno são provocadas quase sempre pela passagem de frentes frias.

Com um volume menor de chuvas e a atuação de massas de ar seco, o inverno deve registrar baixos índices de umidade relativa do ar, especialmente no interior do Estado e no período da tarde, podendo chegar a valores abaixo de 30%.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de alerta máximo. Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios.

O tempo seco atinge também os demais Estados da região Sudeste, a região Sul e o Centro-Oeste do país.

O CGE destaca uma outra característica do inverno: a ocorrência de inversões térmicas, que causam neblina e nevoeiro. “Essa condição de tempo é extremamente prejudicial ao tráfego aéreo, causando interrupções em pousos e decolagens. Também reduz a visibilidade nas estradas, elevando o potencial para acidentes automobilísticos”, afirma Adilson Nazário, técnico em meteorologia do órgão.

Pelo Brasil – A região Sul do país deve ter as mais baixas temperaturas do inverno, podendo chegar a -7ºC, de acordo com o Inmet. Podem haver ocorrências de neve em algumas áreas.

Além do Sudeste, o Sul também deve ter fortes neblinas e nevoeiros, dificultando o transporte aéreo e rodoviário.

No Centro-Oeste, as temperaturas devem cair principalmente no início da estação, chegando a 10ºC. A região deve sofrer bastante com o tempo seco e pode registrar umidade relativa do ar de 10%, segundo o meteorologista Manoel Rangel, do Inmet em Brasília.

A baixa umidade do ar prejudica a saúde e aumenta o potencial para incêndios.

No Nordeste, o inverno também causa queda nas temperaturas – especialmente na região serrana – e tempo seco na região entre interior do Maranhão, interior do Piauí e parte da Bahia. Na maior parte do Estado, porém, a estação é de chuva.

O Norte do país é a região menos afetada pela estação. Deve haver queda de temperatura no sul da região. O extremo norte, porém, continua chuvoso e com temperaturas altas.

(Fonte: Folha.com)

Rio Grande do Sul registra mais duas mortes provocadas pela gripe suína

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou na sexta-feira (24) mais duas mortes no estado provocadas pela influenza A (H1N1) – gripe suína. Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, as vítimas são uma mulher de 68 anos residente em Santa Cruz do Sul, e um homem de 54 anos que morava em Cachoeira do Sul. Nenhum dos dois foi vacinado contra a doença.

A secretaria também confirmou nesta sexta-feira mais três casos de influenza A (H1N1) no estado. Este ano, já foram notificados no Rio Grande do Sul 349 casos suspeitos, dos quais 20 foram confirmados, incluindo seis óbitos. Duas mortes ocorreram em Santa Cruz do Sul. As demais foram registradas em Cachoeira do Sul, Bagé, Anta Gorda e Pelotas.

(Fonte: Agência Brasil)

Número de diabéticos mais que dobra desde 1980, diz estudo

O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que dobrou desde 1980, chegando a quase a 350 milhões de pessoas segundo estudo divulgado na publicação científica Lancet.

Os pesquisadores, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, afirmam que os índices da doença vêm aumentando em quase todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.

Uma das principais consequências do aumento seria a sobrecarga dos sistemas de saúde em diversos países.

Dos 347 milhões de diabéticos, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões nos EUA e na Rússia.

Estimativas anteriores calculavam que o número de portadores da doença seria de 285 milhões.

‘O diabetes pode ser o principal assunto em se tratando de saúde global na próxima década’, disse um dos autores do estudo, Majid Ezzati, do Imperial College de Londres.

Ele ressalta que o estudo ainda não reflete a geração de crianças obesas ou acima do peso, portanto predispostas a desenvolver o diabetes em algum momento da vida.

‘Não chegamos ao auge desta tendência ainda. E ao contrário da pressão alta e do colesterol, ainda não temos tratamento para o diabetes’, disse ele.

O tipo mais comum de diabetes, o 2, é associado com obesidade e um estilo de vida sedentário.

‘A menos que desenvolvamos maneiras mais eficientes para detectar pessoas com elevadas taxas de açúcar no sangue e os ajudemos a melhorar suas dietas e praticar atividades físicas para controlar o peso, o diabetes continuará a representar um peso para os sistemas de saúde em todo o mundo’, disse Goodarz Danaei, da universidade americana de Harvard, outro coautor do estudo.

(Fonte: G1)

Bióloga recorre à Justiça para proteger nascente em propriedade de MS

Uma área de preservação permanente (APP) próxima a Campo Grande se tornou motivo de embate judicial. Desde julho de 2010, a bióloga Marina Bacha tenta manter preservada a área que abriga a nascente do córrego Fiíca em sua pequena propriedade rural.

A nascente tem água cristalina e abriga várias espécies de peixes como lambari e cascudo, além de algas, seres que lutam para sobreviver no local porque a vida está ameaçada. O curso da água está coberto por galhos e troncos de árvores que foram parar no chão. O verde das matas perde espaço, justamente onde precisava ser mantido e o cenário é de devastação. É com tristeza que a bióloga passeia pela propriedade de 38 hectares que adquiriu a pouco mais de três anos.

”Uma nascente não pode ficar a mercê de uma área de servidão porque no futuro, daqui a 30 ou 40 anos, a área poderá virar um corredor público, outras obras poderão passar por aqui e então temos que pensar como é que ficará essa questão da mata, dos animais, da flora e dos recursos hídricos”, explica a bióloga Marina Bacha.

O problema começou há um ano e meio quando a bióloga encontrou estacas em vários pontos da propriedade. Ela buscou informações e descobriu que as estacas eram os primeiros sinais de que uma empresa estaria demarcando o local para instalar linhas de transmissão de energia elétrica.

De acordo com a bióloga, na época a empresa havia prometido desviar as linhas de energia para evitar danos ambientais a nascente. Ainda segundo Marina, não foi o que aconteceu porque as obras continuaram sendo feitas mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que em março deste ano suspendeu a instalação da rede de energia na área.

“Eu não sou contra o desenvolvimento, eu não sou contra a fonte de energia que o estado precisa, mas é preciso também respeitar o meio ambiente. A 300 metros da nascente passa uma estrada vicinal e o que eu peço é que a obra seja deslocada e desvie da nascente”, afirma Marina.

Na tentativa de impedir a entrada ilegal, a bióloga espalhou faixas pela chácara. De acordo com o advogado Roberto Borges a empresa de energia elétrica poderá responder por crime ambiental.

“Eles cometeram dois crimes, crime ambiental por invadir e desmatar uma APP e também o crime de desobediência, uma vez que há uma decisão que mandou suspender as atividades da empresa no local”, explica o advogado.

Segundo a análise do ambientalista Éder Ditimar, o bioma da área já pode estar comprometido.

“Os impactos da instalação da rede são imediatos porque já afetam a qualidade da água, a mata ciliar também fica prejudicada, assim como a flora e a fauna do local”, afirma o ambientalista.

Reflorestamento – Enquanto árvores são derrubadas, a dona da propriedade produz e planta mudas de árvores nativas na área desmatada. A ideia é transformar o espaço em uma reserva para educação ambiental.

O trabalho de reflorestamento começou a ser feito em 2008 quando a bióloga adquiriu a área. Ela queria realizar um sonho, um projeto de aposentadoria que surgiu quando ainda era professora na rede pública, a propriedade tem quase tudo o que buscava: a mata nativa e uma nascente.

“A intenção é fazer com que a nascente se torne uma área de conscientização para que as pessoas possam conhecer e ter noção do que é preservar.”, conta a bióloga.

(Fonte: G1)

Estudo diz que remédio contra Aids pode causar envelhecimento precoce

Um tipo de medicamento genérico usado para tratamento do HIV na África e em outras regiões pobres do planeta pode causar envelhecimento precoce e doenças relacionadas com idade avançada, como problemas cardíacos e demência, afirmaram cientistas neste domingo (26).

Em um estudo no jornal “Nature Genetics”, pesquisadores britânicos descobriram que os remédios, conhecidos como inibidores da transcriptase reversa (NRTIs, em inglês), causam danos ao DNA na mitocôndria do paciente – as ‘baterias’ que dão força para as células.

Os cientistas disseram ser improvável que os mais recentes coquetéis de remédios contra a AIDS fabricados por empresas como Gilead, Merck, Pfizer e GlaxoSmithKline poderiam causar níveis similares de danos, já que se acredita que eles sejam menos tóxicos para as mitocôndrias. Mas é necessário realizar novas pesquisas para se ter certeza.

‘Leva tempo para que esses efeitos colaterais fiquem aparentes, então há uma interrogação sobre o futuro, para descobrir se essas novas drogas vão causar ou não este tipo de problema,’ disse Patrick Chinnery, do Instituto de Medicina Genética da Universidade de Newcastle, em entrevista por telefone. ‘Provavelmente, eles não causam isso, mas não temos como ter certeza, pois não tivemos o tempo necessário para descobrir.’

As descobertas, contudo, ajudam a explicar porque pessoas com HIV quando são tratadas com os medicamentos antigos contra a Aids mostram, em alguns casos, sinais avançados de fragilidade e doenças como problemas cardíacos e demência enquanto jovens, afirmaram os pesquisadores.

‘O DNA nas nossas mitocôndrias é copiado durante a nossa vida e, conforme envelhecemos, naturalmente acumula erros,’ disse Chinnery, que liderou o estudo. ‘Acreditamos que estas drogas contra o HIV aceleram o ritmo de criação desses erros. Então, em um prazo de dez anos, o DNA de uma pessoa pode ter acumulado a mesma quantidade de erros do que uma pessoa que envelheceu naturalmente 20 ou 30 anos.’

Os remédios NRTI – sendo o mais conhecido o AZT, também chamado de zidovudine e criado originalmente pela GSK – foram um grande avanço no tratamento do HIV quando surgiram no final da década de 1980. Eles aumentaram a vida dos pacientes e ajudaram a tornar o HIV uma doença crônica com gerenciamento possível em vez de uma sentença de morte.

Preocupações sobre o nível tóxico dos NRTIs, especialmente em uso de longo prazo, culminaram com uma utilização menor em países ricos, onde foram substituídos por remédios mais caros e com efeitos colaterais menores.

Mas, em países pobres, onde o acesso aos medicamentos genéricos é, normalmente, a única maneira que os pacientes têm de receber tratamento, os NRTIs ainda são usados de maneira generalizada.

(Fonte: G1)

Chuva enche cisternas e leva fartura aos agricultores do sertão de Alagoas

Os agricultores do sertão de Alagoas estão contentes com o clima. As chuvas têm levado fartura para o campo.

O verde domina a paisagem na região que durante a maior parte do ano sofre com a estiagem. Em São José da Tapera, criador Ramon Barbosa tangia o gado para a área de pasto que está bem verdinho. A lavoura de milho da propriedade está no ponto de colheita.

Nesse período, rios, que secam durante o verão, transformam-se em fonte de água e de alimento para os animais.

A mesma chuva que deixa rios, açudes e barreiros cheios, beneficiando a pecuária e a agricultura, também chega à casa dos sertanejos.

A cisterna da propriedade agricultora Diva Maria dos Santos está cheia. A água que serve para beber também é utilizada na irrigação dos pés de fruta cultivados a redor do reservatório e no preparo da comida. “Agora, tem chovido bastante. Ela vive cheinha, graças a Deus”, comemora.

O Nordeste é a região mais beneficiada pelo clima nesta safra. A produção de grãos deverá ser 33% maior do que a do ano passado.

(Fonte: G1)

sábado, 25 de junho de 2011

Inpe registra 182 focos de incêndio em todo o país

Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registram 182 focos de queimadas em todo o país nesta sexta-feira (24). A maioria está concentrada na Região Centro-Oeste. A estiagem e a baixa umidade relativa do ar aumentam o risco de incêndios.

De acordo com o Inpe, o número de focos de queimadas pode ser ainda maior, já que um dos satélites utilizados na identificação está operando com limitações na cobertura dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, de Mato Grosso e Rondônia.

Mato Grosso é o estado com maior número de focos registrados hoje, 53. No Tocantins, o Inpe registra 52 focos. Em seguida, aparecem a Bahia, com 29 ocorrências, e Goiás, com 14.

Pelo menos 28 focos de queimadas ocorrem no interior ou no entorno de unidades de conservação. Um deles está em uma área próxima ao Parque Nacional do Araguaia, no Tocantins, que em 2010 teve mais de 200 mil hectares destruídos pelo fogo.

No Distrito Federal, o Corpo de Bombeiros registrou hoje 71 focos de incêndio, dos quais 14 estão em andamento. A vegetação seca do Cerrado nesta época do ano aumenta o risco de incêndio em áreas de vegetação nativa da região.

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), a umidade relativa do ar deve chegar a níveis abaixo de 40% no Centro-Oeste e em partes do Norte e do Sudeste do país.

(Fonte: Luana Lourenço/ Agência Brasil)

MPF investiga pinguins e leão marinho mortos na costa do RS

O aparecimento de dezenas de pinguins e um leão marinho mortos região litorânea do Rio Grande do Sul fez com que o Ministério Público Federal iniciasse uma investigação para averiguar as causas do incidente. Os animais foram encontrados cobertos por uma substância que aparentava ser óleo ou petróleo, informou o órgão, nesta sexta-feira (24).

Levantamentos preliminares apontam que um número indeterminado de aves mortas também foi encontrado na região. Outros animais teriam morrido durante o tratamento que era realizado por biólogos do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres e Marinhos (CERAM), na FURG, em Rio Grande, e do Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos – (Ceclimar), em Tramandaí.

O Núcleo Ambiental da Procuradoria da República solicitou informações da Capitania dos Portos, Ibama, Batalhão Ambiental da Briga Militar, e da ONG Sea Shepherd, que realiza trabalho de preservação da vida marinha na região.

(Fonte: Portal Terra)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Desmate amazônico para plantio de soja cresceu 85% em 2011

O desmatamento para plantação de soja na Amazônia cresceu 85% em 2011 em relação ao ano passado. Os dados são de um relatório de monitoramento que a indústria faz anualmente na região, ao qual a Folha teve acesso.

Eles indicam que o grão está voltando a ser uma fonte de pressão sobre a floresta, uma situação que tende a se agravar nos próximos anos com o preço aquecido no mercado internacional, a demanda chinesa e obras de infraestrutura planejadas para facilitar o escoamento da safra.

Segundo o relatório da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), a área desmatada para a produção de soja em 375 mil hectares, monitorados em 53 municípios por satélite e avião, foi de 11.653 hectares na safra 2010/2011. Em 2009/2010, ela era de 6.295 hectares, numa área monitorada 24% menor.

Figuras geométricas – O número de “polígonos”, ou áreas desmatadas maiores que 25 hectares ocupadas com soja, subiu de 76 no ano passado para 147 este ano, um aumento de 93%.
Alarmadas com a situação, ONGs pedirão no mês que vem, quando o relatório será divulgado oficialmente, o endurecimento dos critérios ambientais para a soja.

Moratória - A soja tem dado trégua à Amazônia desde 2006, quando organizações ambientalistas e as principais “traders” (comercializadoras) de soja do país, representadas pela Abiove, firmaram uma moratória. Pelo acordo, as empresas se comprometeram a não comprar soja proveniente de novos desmatamentos.

A moratória tem vigorado com sucesso, aliada aos preços baixos do grão no mercado internacional. Nos últimos dois anos, porém, o preço da soja voltou às alturas: mais que dobrou. “Nunca esteve tão alto nos últimos 70 anos”, disse à Folha o senador Blairo Maggi (PR-MT), um dos maiores sojicultores do mundo. Animados, alguns produtores voltaram a desmatar.

Para Bernardo Pires, coordenador ambiental da Abiove, as expectativas do setor produtivo em relação ao Código Florestal também influenciaram o desmate. “Está ficando mais difícil e mais caro monitorar o cumprimento da moratória”, disse Rafael Cruz, do Greenpeace. “O crescimento das áreas desmatadas é exponencial.”

A ONG realiza todo ano sobrevoos de áreas identificadas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) como potenciais desmatamentos para grão, para validar os dados obtidos pelos satélites. Segundo Cruz, neste ano o trabalho consumiu tantas horas de voo que a coisa está ficando impraticável. Um desses sobrevoos, realizado na semana passada em Mato Grosso, flagrou áreas desmatadas ou em alto grau de degradação – matas queimadas para plantio futuro – contíguas a fazendas que estão na “lista suja” da Abiove.
Isso aumenta a quantidade de soja “suja” no mercado, misturada à soja considerada “legal”, disse Cruz.

Negócio da China - Pires afirma que os produtores que querem escapar da moratória encontram cada vez mais refúgio no mercado chinês. “A China não está preocupada com desmatamento. Chinês quer preço.” Tanto ele quanto Cruz afirmam que o futuro da moratória só estará garantido pela adoção de mecanismos mais rígidos de controle ambiental na região afetada.

O Greenpeace e outras ONGs defendem a adoção do CAR (Cadastro Ambiental Rural) como critério mínimo para a moratória. Pelo CAR, as fazendas declaram aos órgãos ambientais estaduais os limites de suas áreas de mata nativa por imagem de satélite – e ficam mais sujeitas a fiscalização. As “traders” têm evitado fazer essa exigência, com medo de reação dos produtores.

(Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com)

Produção de biocombustível pode desenvolver agricultura na África

Artigo publicado nesta semana no periódico científico Nature defende que a bioenergia pode ser uma forma de aumentar a segurança alimentar na África. Para os dois autores do artigo, um pesquisador americano e outro do Reino Unido, o desenvolvimento de projetos nesta área pode resultar no crescimento econômico da região. Eles afirmam ainda que o Brasil é um bom exemplo a ser seguido pela África.

“Tanto a África quanto o Brasil podem produzir mais comida e energia. Só que se a África atingir o que o Brasil já atingiu há 10 anos, o mundo inteiro pode comemorar”, disse ao iG Lee Lynd, coordenador do comitê executivo do projeto de Bioenergia Sustentável Global e um dos autores do texto.

Para Lynd, os investimentos de longo prazo em pesquisa científica em culturas específicas como a cana-de-açúcar e a soja resultaram em ganhos contínuos para o campo, que ganhou em eficiência. “Não é necessariamente verdade dizer que a bioenergia compete com a segurança alimentar de um país. O Brasil prova isto”, disse.

O artigo defende que é preciso levar em conta que para que ocorra o aumento de produção de alimentos, é preciso mais energia. De acordo com Jeremy Woods, do Imperial College London e o segundo coautor do estudo, atualmente entre 30% e 40% do custo da colheita está relacionado com a energia e este montante vem aumentando por causa da alta do petróleo. “O rápido crescimento da bioenergia poderia criar fontes de energia modernas e locais que contribuam com o cultivo da terra, armazenamento e geração de combustível para os caminhões para que o produto chegue até os mercados”, escreveu em entrevista por email.

O artigo afirma que os agricultores africanos são agora indispensáveis para o desafio de produzir mais comida para a população global crescente e são também os com mais potencial para o aumento da eficiência do cultivo. Os autores lembram que a África tem 12 vezes mais terra que a Índia, qualidade similar da terra e uma população 30% menor. No entanto, a Índia produz o suficiente, ao contrário da África.

Os pesquisadores concedem que uma série de projetos de produção de bioenergia não deu certo na África. Para eles, os projetos terão resultados ruins quando deslocam a população local, já vulnerável e pobre, e não oferecem alternativas para sustento. “Modelos para o desenvolvimento de bioenergia e biocombustíveis precisam ser construídos de forma que permitam que o investimento e também a infraestrutura apoiem o produtor rural e produção local de alimento”, disse Woods.

(Fonte: Portal iG)

Produção de biocombustível pode desenvolver agricultura na África

Artigo publicado nesta semana no periódico científico Nature defende que a bioenergia pode ser uma forma de aumentar a segurança alimentar na África. Para os dois autores do artigo, um pesquisador americano e outro do Reino Unido, o desenvolvimento de projetos nesta área pode resultar no crescimento econômico da região. Eles afirmam ainda que o Brasil é um bom exemplo a ser seguido pela África.

“Tanto a África quanto o Brasil podem produzir mais comida e energia. Só que se a África atingir o que o Brasil já atingiu há 10 anos, o mundo inteiro pode comemorar”, disse ao iG Lee Lynd, coordenador do comitê executivo do projeto de Bioenergia Sustentável Global e um dos autores do texto.

Para Lynd, os investimentos de longo prazo em pesquisa científica em culturas específicas como a cana-de-açúcar e a soja resultaram em ganhos contínuos para o campo, que ganhou em eficiência. “Não é necessariamente verdade dizer que a bioenergia compete com a segurança alimentar de um país. O Brasil prova isto”, disse.

O artigo defende que é preciso levar em conta que para que ocorra o aumento de produção de alimentos, é preciso mais energia. De acordo com Jeremy Woods, do Imperial College London e o segundo coautor do estudo, atualmente entre 30% e 40% do custo da colheita está relacionado com a energia e este montante vem aumentando por causa da alta do petróleo. “O rápido crescimento da bioenergia poderia criar fontes de energia modernas e locais que contribuam com o cultivo da terra, armazenamento e geração de combustível para os caminhões para que o produto chegue até os mercados”, escreveu em entrevista por email.

O artigo afirma que os agricultores africanos são agora indispensáveis para o desafio de produzir mais comida para a população global crescente e são também os com mais potencial para o aumento da eficiência do cultivo. Os autores lembram que a África tem 12 vezes mais terra que a Índia, qualidade similar da terra e uma população 30% menor. No entanto, a Índia produz o suficiente, ao contrário da África.

Os pesquisadores concedem que uma série de projetos de produção de bioenergia não deu certo na África. Para eles, os projetos terão resultados ruins quando deslocam a população local, já vulnerável e pobre, e não oferecem alternativas para sustento. “Modelos para o desenvolvimento de bioenergia e biocombustíveis precisam ser construídos de forma que permitam que o investimento e também a infraestrutura apoiem o produtor rural e produção local de alimento”, disse Woods.

(Fonte: Portal iG)

Ciclone extratropical provoca ventos de até 75km/h no sul do RS

A região sul do Estado registrou na tarde desta quinta-feira (23) rajadas de vento de mais de 50km/h em decorrência de um ciclone extratropical que está no Mar, entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.

As rajadas mais fortes foram registradas no Chuí, onde chegaram a 75km/h. Em Jaguarão houve rajadas de 63km/h e em Canguçu de 50 km/h.

Em São José dos Ausentes, na Serra, também foram registrados fortes ventos, que chegaram a 67 km/h.

As temperaturas na Metade Sul começaram a cair na tarde desta quinta-feira e a previsão é de uma madrugada gelada, graças a uma nova massa de ar polar que chega ao Estado.

Na Fronteira Oeste, em Quaraí e Santana do Livramento, no fim da madrugada a temperatura era de 18ºC e por volta das 17h já era de 12ºC.

A estimativa é que na madrugada desta sexta-feira na Campanha, na Fronteira Oeste e no Sul as temperaturas cheguem a 5°C.

No Norte, seguem os alertas para chuva forte, que pode acontecer nesta sexta-feira. Como os níveis de vários rios estão acima do normal devido às chuvas dos últimos dias, se continuar chovendo podem haver novos alagamentos e transbordamentos, além de quedas de barreiras e deslizamentos.

(Fonte: Zero Hora/RS)

Alterar cor das nuvens pode ajudar a combater mudanças climáticas

Mudar a cor das nuvens e injetar aerossóis nas camadas altas da atmosfera podem servir para combater as mudanças climáticas, avaliaram em uma reunião especialistas internacionais em geoengenharia convocados por um programa das Nações Unidas, esta quarta-feira (22), em Lima.

Os cientistas pertencem ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), organismo criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e cujo objetivo é propor medidas de mitigação para as mudanças climáticas.

Christopher Field, do Instituto Carnegie para a Ciência, dos Estados Unidos, disse durante entrevista coletiva, após dois dias de reuniões a portas fechadas, que uma destas “tecnologias complexas seria mudar a cor do brilho das nuvens” e outras bastante simples como a semeadura de árvores.

Ele afirmou que é preciso avaliar o impacto que esta tecnologia poderia ter “sobre o clima, os oceanos, as pessoas, os sistemas sobre o clima, os oceanos, as pessoas, os sistemas terrestres e nas pessoas”.

“Estamos nas etapas iniciais de um estudo destas novas tecnologias, que poderiam ser úteis ou não para responder às mudanças climáticas”, explicou.

Thomas Stocker, co-presidente do IPCC e catedrático da Universidade de Berna, na Suíça, informou que entre os modernos métodos também está a possibilidade de “a injeção de aerossóis nas camadas altas da atmosfera e da estratosfera”.

Mediante estas novas tecnologias seria possível reduzir os níveis de radiação solar sobre a vida terrestre e reduzir os efeitos do aquecimento global, acrescentou.

Outro cientista, Ottmar Edenhofer, do alemão Instituto Potsdam para a Pesquisa das Mudanças Climáticas, considerou que se devem avaliar todas as ações para enfrentar o problema das variações climáticas.

Por isso, analisou-se “o uso da captura e armazenamento de dióxido de carbono a partir de grandes fontes para levá-las a sítios geológicos, onde seria armazenado”, destacou.

Os cientistas concordaram em que o IPCC está submetendo estas novas tecnologias a uma “avaliação compreensiva como diferentes opções para a mitigação das mudanças climáticas”.

(Fonte: Portal iG)

Chuva deixa 11 cidades em situação de emergência em SC e no RS

As chuvas que atingem Santa Catarina e Rio Grande do Sul desde sexta-feira (17) deixaram 11 cidades em situação de emergência, sendo seis gaúchas e cinco catarinenses, de acordo com as defesas civis dos dois estados. Ao todo, 17 municípios foram atingidos.

De acordo com o serviço de meteorologia do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a previsão é de chuvas fortes, concentradas, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina nesta quinta até o domingo. Uma frente fria que se forma no Rio Grande do Sul deve gerar ventos fortes, de cerca de 80 km por hora, na costa dos dois estados.

No Rio Grande do Sul, 39 pessoas ficaram desabrigadas e 45 foram desalojadas. Ainda de acordo com a Defesa Civil, 21.813 pessoas foram afetadas com as chuvas e 98 edificações foram atingidas. O órgão informou que as cidades que estão em situação de emergência são: Caiçara, Alpestre, Vicente Dutra, Seberi, Derrubadas e Vista Gaúcha.

Em Santa Catarina, 136 pessoas ficaram desabrigadas e 283 foram desalojadas. Ainda segundo a Defesa Civil, 19.571 pessoas foram afetadas com as chuvas e 304 edificações foram atingidas. As cidades que estão em situação de emergência são: Romelândia, Lajeado Grande, Santa Terezinha do Progresso, Marema e Galvão.

A Defesa Civil catarinense entrou em contato com os municípios e reforçou os alertas para as regiões mais impactadas. Algumas cidades estão com problemas de comunicação e transporte, mas não estão isoladas ou incomunicáveis, segundo o governo.

(Fonte: G1)

Ações ambientais poderão ser financiadas por loteria

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1437/11, do deputado Guilherme Mussi (PV-SP), que cria uma loteria destinada a financiar ações de conservação e proteção ao meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável.

Conforme a proposta, a chamada “Loteria Ambiental” será operada pela Caixa Econômica e terá sua receita gerida pelo Ministério do Meio Ambiente. Da receita obtida, 15% deverão ser destinados a entidades e programas de proteção e conservação do meio ambiente, parques federais e instituição e promoção do desenvolvimento sustentável.

O projeto não especifica como será a loteria. Diz apenas que será um sorteio de números ou símbolos.

O deputado acredita que, “com esses investimentos, as entidades e programas de proteção ao meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável poderão atingir seus fins, seja para estimular o desenvolvimento sustentável ou a conservação do meio ambiente”.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

PL-1437/2011
Reportagem - Rodrigo Bittar
Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Secretaria de Ambiente lança campanha contra balões

Soltar, fabricar, vender ou transportar balões é crime. A legislação prevê de dois a quatros anos de prisão e multa para quem cometer o tipo de delito. O uso do artefato, tradição em festas juninas, pode destruir áreas de preservação como matas e florestas, casas, prédios e até mesmo ferir pessoas. No combate a este grande vilão, a Secretaria de Ambiente promove anualmente a campanha “Soltar balão é mó queimação”, em parceria com o Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente da Polícia Militar (BPFMA) e a Coordenadoria Integrada de Combate a Crimes Ambientais (Cicca).

"As pessoas precisam entender que não pode ser considerada bonita e criativa uma prática que causa destruição de Mata Atlântica e de fauna, e até a perda da vida de pessoas ou mesmo de bombeiros que combatem incêndios provocados por balões", disse o secretário de Ambiente, Carlos Minc.

Com o foco nos adolescentes e em seus familiares, a campanha foi relançada este ano no Dia Mundial do Ambiente (5). A ação possui duas frentes: educação e fiscalização. Tanto o setor de educação ambiental da secretaria quanto o Batalhão Florestal promovem oficinas e palestras em escolas da rede pública estadual e municipal, particulares ou mesmo clubes e empresas interessadas.

De acordo com a capitã da PM e veterinária, Fabíola Ribeiro, chefe do setor de Educação Ambiental do Batalhão Florestal, a ação educativa apresenta ao público os danos causados pelo artefato que é considerado por muita gente uma simples brincadeira.

"Mostramos que o balão é perigoso, ele pode derrubar até um avião ao ser sugado pelas turbinas. Além disso, pode não ser detectado pelo radar aéreo, pode cair em uma casa, próximo a postos de gasolina, de uma refinaria, além da questão ecológica", disse.

Segundo o comandante do Batalhão de Polícia Florestal e do Meio Ambiente, tenente-coronel, Mário Márcio Fernandes, a Região Metropolitana apresenta o maior número de ocorrências. No ano passado, o órgão prendeu cerca de 50 pessoas pelo crime ambiental e apreendeu quase 200 balões. Este ano, desde o mês de janeiro, 22 pessoas foram presas e 90 artefatos apreendidos. De acordo com Fernandes, se engana quem acredita que a soltura de balões só acontece nos meses de junho e julho. A prática ocorre durante todo o ano.

"Os baloeiros soltam o ano inteiro. Tivemos ocorrências em janeiro, março, e abril", ressaltou.

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente também atua no combate aos balões. De acordo com o delegado Fábio Pacífico, de fevereiro até junho 37 balões foram apreendidos, entre eles, artefatos de 26 e 30 metros.

http://www.jb.com.br

Carne artificial pode reduzir emissões em até 96%

Alimento desenvolvido em laboratório pode ser uma das apostas para a escassez dos recursos naturais e para às mudanças climáticas, pois utiliza menos de 4% da água da produção convencional e evita a liberação de toneladas de GEEs.

A produção e manipulação de alimentos em laboratório é uma questão que tem dividido opiniões há muito tempo. Agora, entretanto, pode ser que essas técnicas ganhem mais alguns defensores, pois cientistas lançaram um novo estudo demonstrando que a carne artificial pode ajudar a diminuir a emissão de gases do efeito estufa (GEEs), além de economizar energia, água e terras.

De acordo com a pesquisa, intitulada Impacto Ambiental da Produção de Carne Cultivada publicada pelo Environmental Science & Technology, a produção da carne de laboratório emitiria entre 78% e 96% menos GEEs, usaria entre 82% e 96% menos água e 99% menos área de terra do que o necessário para a produção do similar convencional.

“Nossa pesquisa mostra que a carne cultivada poderia ser parte da solução para alimentar a crescente população mundial e ao mesmo tempo cortar as emissões e economizar tanto energia quanto água. A carne cultivada é potencialmente uma forma muito mais eficiente e ecológica de colocar carne na mesa.

Os impactos ambientais da carne cultivada podem ser substancialmente menores do que os da carne produzida do jeito convencional”, declarou Hanna Tuomisto, cientista da Universidade de Oxford, que conduziu o estudo.

Segundo o relatório apresentado, comparando o uso de energia, as emissões de GEEs e o uso da terra e da água, a carne artificial é mais eficiente do que todas as alternativas – bovina, ovina e suína –, exceto pelo frango. Contudo, os pesquisadores alegaram que mesmo o frango pode ser menos eficiente que a carne de laboratório, já que há aspectos que o estudo não leva em conta.

“O uso de energia sozinho não é necessariamente um indicador suficiente do desempenho energético se os custos de oportunidade do uso da terra não forem considerados. A produção de carne cultivada requer apenas uma fração da área de terra que é usada para produzir a mesma massa de carne de frango produzida convencionalmente. Portanto, mais terra poderia ser usada para a produção de bioenergia, e pode-se argumentar que a eficiência energética total da carne cultivada seria mais favorável”.

Com o crescimento do consumo de carne pela população mundial, o desenvolvimento da carne artificial poderia ser uma saída para combater o aumento do preço dos grãos, o desmatamento, a escassez de água e a falta de terras, todos esses problemas relacionados ao cultivo de gado e à produção da carne convencional. No entanto, Tuomisto diz que ainda há obstáculos a serem ultrapassados até elevar a produção dessa carne ao patamar comercial.

“Não estamos dizendo que faríamos, ou que necessariamente queremos substituir a carne convencional pela similar cultivada agora. Podemos demonstrar que isso é possível, mas é caro. Chegar à produção comercial depende de que mais dinheiro seja colocado nessa pesquisa”. A cientista calcula que seriam necessários cerca de US$ 160 milhões e cinco anos para colocar a carne de laboratório do mercado.

Além disso, as questões culturais e de saúde podem fazer com que o produto enfrente certa resistência dos consumidores. Porém, em relação a isso, a pesquisa alega que “a carne cultivada consiste em um tecido muscular similar à carne produzida convencionalmente, apenas a técnica de produção difere. Também pode-se argumentar que muitos sistemas atuais de produção de carne estão longe de serem sistemas naturais”.

* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.

(CarbonoBrasil)

Relatório da ONU aponta consumo abusivo de remédios no Brasil

Brasília – Relatório divulgado ontem (23) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) alerta para o consumo abusivo de medicamentos no Brasil – sobretudo emagrecedores a base de anfetamina.

Em toda a América do Sul, a estimativa é que entre 0,3% e 0,4% da população adulta (15 a 64 anos) faça uso não médico de opióides de prescrição, com um total de usuários variando entre 850 mil e 940 mil. No Brasil, o percentual chega a 0,5%.

O documento indica uma alta prevalência de consumo desses medicamentos também na Costa Rica (0,5%) e no Chile (0,6%).

Durante o lançamento do relatório, o diretor de Assuntos Internacionais da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), Vladimir de Andrade, destacou as estratégias adotadas pelo governo brasileiro em relação ao consumo de substâncias controladas, como a retenção de receita médica e a proibição de misturas.

Este ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) levantou a possibilidade de proibir a comercialização de emagrecedores, alegando que os riscos à saúde superam os benefícios – mesmo quando as drogas são prescritas.

O representante do Unodc para o Brasil e o Cone Sul, Bo Mathiasen, afirmou que, em todo o mundo, cerca de 210 milhões de pessoas (4,8% da população com idade entre 15 e 64 anos) usaram drogas ilícitas pelo menos uma vez nos últimos em 2010.

Edição: Lílian Beraldo

* Publicado originalmente no site Agência Brasil.

(Agência Brasil)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

30 anos da lei ambiental, que fazer para cumpri-la?

A lei surgiu no momento em que o mundo se preocupava com os primeiros relatórios sobre o buraco na camada de ozônio, sobre a intensificação de mudanças climáticas em consequência de ações humanas, com as altas taxas de perdas de florestas. O temor das consequências do buraco na camada de ozônio, até sobre a saúde humana (câncer de pele, principalmente), levaria a um dos raríssimos acordos globais na área dita ambiental: o Protocolo de Montreal, de 1987, que determinou a cessação do uso de gases CFC, principalmente em sistemas de refrigeração. Clima e biodiversidade (em perda acelerada) constituiriam os objetos centrais da conferência mundial Rio-92, que aprovaria uma convenção para cada área, além da Agenda 21 global e de uma declaração sobre florestas.

A lei era surpreendente e ambiciosa para um tempo de regime militar, em que a palavra de ordem central e excludente de outras preocupações era o crescimento a qualquer preço do produto interno bruto – a ponto de, numa entrevista coletiva no início da década de 70, quando perguntado pelo autor destas linhas sobre o que o governo pretendia fazer diante das notícias do forte aumento do desmatamento no Centro-Oeste e no Noroeste com o asfaltamento da BR-364, o então todo-poderoso ministro Delfim Netto haver respondido: “Nada. Você está querendo inverter a ordem natural das coisas. Primeiro vem o faroeste, só depois é que chega o xerife; você está querendo que o xerife chegue primeiro”. Só agora, 40 anos depois, em depoimento no livro O que os Economistas Pensam da Sustentabilidade, de Ricardo Arnt, o ex-ministro admite que jamais pensou que viesse um dia a preocupar-se com o consumo excessivo de recursos naturais, além da capacidade de reposição do planeta. Mas a lei já dizia que um de seus objetivos era “compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a preservação do meio ambiente e do equilíbrio ecológico”.

Também pretendia a lei racionalizar o uso do solo, do subsolo, da água e do ar, impor ao poluidor e ao predador a obrigação de recuperar e/ou indenizar pelos danos causados, da mesma forma que impunha ao usuário a obrigatoriedade de “contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos”. Pretendia ainda levar “as atividades empresariais públicas ou privadas” a serem exercidas em “consonância com as diretrizes da política”.

Talvez o maior êxito dessas três décadas seja a construção de uma consciência social nessa área – embora frequentemente ela não se traduza em avanços práticos. Ainda há poucos dias foi divulgada pesquisa de várias instituições segundo a qual 95% das pessoas ouvidas não concordam com modificações no Código Florestal que permitam plantações e pecuária em áreas de preservação permanente, como encostas, topos de morros e margens de rios. E querem que cientistas sejam ouvidos, além de não concordarem (79%) com anistia a desmatadores.

A questão central não resolvida pela lei está na carência de recursos para implantação de políticas e fiscalização eficiente. Já se tem comentado aqui que o Ministério do Meio Ambiente tem pouco mais de 0,5% do Orçamento federal e que também nos Estados e municípios os recursos são escassos. Não é por acaso, assim, que já tenham sido desmatados uns 20% do bioma amazônico, mais de 93% da Mata Atlântica, mais de 50% do Cerrado e da Caatinga. E que esse desmatamento, aliado a queimadas, seja a causa principal das emissões de gases que contribuem para mudanças climáticas.

Um balanço mostrará também que a área dos recursos hídricos continua muito preocupante, com todas as bacias, da Bahia ao Sul, em “situação crítica”, além de a Agência Nacional de Águas prever que mais de metade dos municípios brasileiros terá problemas graves em prazo curto. Uma das razões está no escasso cumprimento do dispositivo que manda criar comitês de gestão das bacias e pagamento por todos os usos da água – com os recursos aplicados nas próprias bacias. Entre os poucos comitês que funcionam, a maioria fica no Estado de São Paulo. Mas o próprio governo federal contribui para a pouca efetividade da lei quando não acata a decisão de um comitê como o da Bacia do Rio São Francisco, que por 44 votos a 2 se manifestou contra o projeto de transposição de águas. O governo levou o tema para o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e ali o aprovou, com a maioria de votos que tem, sozinho. Para a preocupação na área da água contribui também o inadmissível déficit no saneamento, com metade dos brasileiros sem dispor de rede coletora de esgotos e menos de 30% do que é coletado ter algum tratamento – por isso o despejo de esgotos in natura é a principal causa da poluição dos recursos hídricos e da veiculação de doenças transmitidas pela água. Sem falar no desperdício, por vazamentos, de mais de 40% da água que passa pelas redes de distribuição.

Outra obrigatoriedade criada pela lei e não cumprida é a que manda cobrar do poluidor os custos por ele gerados. Quem se lembra disso na área da poluição do ar e nos custos que gera para o sistema de saúde, ou na implantação dos sistemas viários urbanos e de rodovias? Ou na área do lixo? Talvez importantes avanços possam vir a ser feitos quando se levar à prática a exigência de uma resolução (1/86) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que manda “contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto”. Iniciativas como a transposição de águas do Rio São Francisco ou a Hidrelétrica de Belo Monte resistiriam a uma análise dessa natureza? Ou o plano de usinas nucleares?

Cabe à sociedade exigir, neste 30.º aniversário, que a lei seja integralmente cumprida.

* Washington Novaes é jornalistas – wlrnovaes@uol.com.br.

** Publicado originalmente no jornal O Estado de São paulo.

Rethink Hanger transforma garrafas plásticas em cabides


Garrafinhas de água, refrigerante, sucos e outras bebidas viram cabides graças à invenção dos designers da Rethink. Basta enroscar duas garrafinhas no gancho e pendurar blusas, casacos e o que mais precisar.

A empresa californiana responsável pelo Rethink Hanger é especializada em recriar gadgets e surgiu com a missão de "incentivar a reutilização de itens já consumidos, gerando um novo produto funcional".

Além de evitar a produção de cabides "inteiros" e reutilizar garrafinhas plásticas que iriam para o lixo, o cabide é prático e pode ser levado na mala durante viagens ou na bolsa para pendurar o casaco quando chegar ao trabalho, por exemplo.

Segundo os fabricantes, foram fabricadas poucas peças, por isso os interessados em comprar um Rethink Hanger devem enviar um e-mail para info@rethinkconcepts.com. Cada um custa US$7.99, mais o valor do frete.

http://verde.br.msn.com/rethink-hanger-transforma-garrafas-pl%C3%A1sticas-em-cabides

Encontro da ONU para salvar protocolo de Kyoto quase não avança

BONN, Alemanha (Reuters) - Em duas semanas de conversações, que se encerram nesta sexta-feira, os negociadores obtiveram pouco progresso para salvar o Protocolo de Kyoto para combater as mudanças climáticas depois de 2012, disseram delegados.

'Quando você olha para o progresso... é muito irregular', disse Adrian Macey, da Nova Zelândia, ao presidir a sessão de negociações em Bonn envolvendo 180 países sobre o protocolo de Kyoto, que corre o risco de acabar depois de 2012 por falta de apoio.

Nações em desenvolvimento acusaram os países ricos de renegar promessas feitas para prorrogar Kyoto, cujos termos comprometem atualmente cerca de 40 nações a cortar as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2012.

O futuro de Kyoto se tornou o principal foco do debate depois que uma cúpula da ONU em 2009 fracassou em sua tentativa de formular um novo tratado.

'O progresso em Bonn está sendo prejudicado pelas partes com a maior responsabilidade histórica pelas emissões', disse a Aliança das Pequenas Ilhas-Estado, referindo-se aos países ricos, que queimam combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial, no século 18.

A Aliança diz que seus membros estão na linha de frente das consequências das mudanças climáticas, incluindo tempestades poderosas, enchentes, secas e elevação do nível do mar. As nações em desenvolvimento querem que os ricos assumam a liderança no corte de emissões e prorroguem os termos do Protocolo de Kyoto.

Japão, Canadá e Rússia não apóiam a continuidade de Kyoto e exigem, em vez disso, um acordo mundial pelo qual todos os países se comprometeriam a fazer contenções nas emissões de gases do efeito estufa, incluindo nações emergentes como Brasil, China e Índia.

Os defensores de Kyoto, liderados pela União Europeia, dizem não ter como seguir adiante sozinhos e que prorrogarão o pacto somente se todos os grandes emissores do mundo, incluindo os emergentes, se comprometerem com os cortes.

http://verde.br.msn.com

Especialistas advertem que oceanos correm 'grave perigo

Londres, 20 jun (EFE).- Um relatório divulgado nesta segunda-feira no Reino Unido afirma que a fauna marinha corre o 'grave perigo' de entrar em uma fase sem precedentes de extinção devido ao estado dos oceanos, prejudicados pela poluição, pela mudança climática e por atividades humanas como a pesca predatória e o despejo de produtos tóxicos.

O estudo, elaborado por um grupo de 27 especialistas do Programa Internacional sobre o Estado do Oceano (IPSO, na sigla em inglês), foi apresentado na Universidade de Oxford, onde está radicado o diretor do programa, Alex Rogers.

Biólogos, ambientalistas, toxicólogos e outros cientistas analisaram os dados de forma conjunta e, segundo Rogers, descobriram que a pesca irresponsável, a contaminação e a mudança climática estão desenvolvendo sinergias que afetam a vida dos oceanos de formas nunca antes vistas.

'Ao considerar os efeitos acumulativos do que a raça humana faz ao oceano, as implicações foram muito piores do que acreditávamos anteriormente', declarou Rogers em comunicado.

Estes efeitos estão relacionados à interação entre, por exemplo, certos poluentes que aderem a partículas de plástico descartadas e depositadas no fundo do oceano, ao alcance de espécies que se alimentam delas.

Mas talvez o mais preocupante seja a comparação realizada pelos especialistas entre as condições atuais dos oceanos com as de épocas críticas de extinção das espécies, para comprovar que não existem muitas diferenças.

Segundo o relatório do IPSO, o nível de gás carbônico absorvido pelos oceanos é muito maior ao que causou a extinção da fauna marinha durante a época do Paleoceno, há 55 milhões de anos.

Os pesquisadores explicaram ainda que as ações dos seres humanos estão causando o aumento da perda de oxigênio em certas áreas do oceano e a diminuição da quantidade de cada grupo de peixes.

'Esta situação é muito séria e requer ações inequívocas em todos os níveis', acrescentou Rogers, ressaltando que, do contrário, as futuras gerações sofrerão com consequências desastrosas.

O painel de especialistas apresentará o relatório na sede das Nações Unidas em Nova York e propõe uma série de 'ações urgentes' que incluem um 'Governo de alto-mar' por parte da ONU para regular o ecossistema oceânico.

O documento também sugere maior controle da pesca, um acordo global para criar áreas marinhas protegidas para conservação da biodiversidade e a interrupção do despejo de substâncias tóxicas no oceano. EFE

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Al Gore critica a política climática de Obama

O ex-vice-presidente americano e ativista ambiental Al Gore afirmou que o presidente Barack Obama fracassou em sua política contra o aquecimento global e aproveitou para alertar que o que é está em jogo é a sobrevivência da civilização.

Em um apaixonado ensaio publicado na revista Rolling Stone, Gore reconheceu a dimensão dos desafios enfrentados por seus companheiros do Partido Democrata e criticou as grandes empresas, os financiadores dos partidos, os meios de comunicação e o Congresso por seu papel em relação às mudanças climáticas.

Gore acredita que a administração Obama não conseguiu até o momento servir-se do prestígio da função presidencial para adotar medidas audaciosas contra as mudanças climáticas.

“O presidente Obama jamais expôs os americanos à magnitude da crise climática”, insistiu Al Gore em seu texto.

“Os Estados Unidos são o único país que podem mobilizar um esforço mundial para preservar nosso futuro. E o presidente é a única pessoa que pode mobilizar os Estados Unidos”, acrescentou.

Gore também atacou os céticos que duvidam que o aquecimento global esteja em em curso e que pedem provas a respeito.

Dos incêndios que arrasam o Texas até as inundações no Paquistão, passando pelo derretimento das calotas polares, “a imprensa ignora completamente como estes eventos estão vinculados à crise climática ou descartam esta relação por considerá-la muito controvertida”, concluiu o ex-vice de Bill Clinton.

(Fonte: Portal iG)

Ministros assinam acordo para pesquisas em áreas de biocombustíveis e de tecnologia

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e o ministro adjunto para Universidades e Ciência do Reino Unido, David Willetts, assinaram nesta quarta-feira (22) uma declaração conjunta para que os dois países possam explorar pesquisas nas áreas de biocombustíveis, tecnologia espacial e tecnologias limpas. Além das áreas de ciências econômicas e sociais.

A declaração vai permitir ainda incrementar as parcerias em educação superior e pesquisa científica de maneira a permitir o intercâmbio de pessoas, inclusive de estudantes, entre os dois países, com foco em ciência, inovação, tecnologia e engenharia.

O documento assinado entre os dois ministros reafirma o interesse dos dois países em explorar pesquisas científicas.

Mercadante disse que o Brasil já é um país que pode escolher seus parceiros estratégicos e a Inglaterra é um deles. “[Cabe à Inglaterra] acreditar nessa parceria como algo que pode realmente dar certo.”

Ele disse ainda que, no futuro, espera que a parceria renda bolsas para estudantes brasileiros em diversas áreas, entre elas, a de tecnologia de softwares. “Minha meta é ambiciosa, quero poder oferecer 10 mil bolsas de estudo”, disse o ministro brasileiro.

O ministro inglês disse que também tem interesse no intercâmbio entre estudantes brasileiros e ingleses. Segundo ele, seu país “tem muito a contribuir” na área de tecnologia com o Brasil.

(Fonte: Roberta Lopes/ Agência Brasil)

Estudo: bactéria E.coli alemã era combinação de 2 variantes

A agressiva “E. coli” que causou 39 mortes na Alemanha é uma combinação de duas variantes desta bactéria que multiplicava as complicações renais, sanguíneas e cardíacas, publicou nesta quarta-feira (22) uma equipe de cientistas alemães na revista “The Lancet Infectious Diseases”.

Concretamente, os analistas da Universidade de Münster confirmaram que a nova variante, a “E. coli O104:H4″, uniu os prejudiciais efeitos para a saúde da “E. coli enterohemorrágica”, que tem a perigosa toxina “Shiga”, com a “E. coli enteroagregativa”, especialmente capacitada para aderir uma vez dentro do intestino.

Assim pretende esta equipe alemã explicar por que cerca de 30% dos afetados por este último surto, 810 casos dos 2.684 totais, desenvolveram o SUH, quando normalmente “menos de 10% dos doentes” pela “E. coli” sofrem este perigoso síndrome.

A síndrome hemolítica-urémica (SUH) é uma combinação de insuficiência renal, trombocitopenia – diminuição das plaquetas -, anemia hemolítica, e danos no coração e no sistema nervoso central, cuja soma pode levar a morte.

“Este surto que a combinação de perfis de virulência de patógenos entéricos, introduzidos em povoações de risco, pode ter graves consequências para as pessoas infectadas”, conclui o estudo.

A pesquisa aponta que esta nova variante da “E. coli” é resistente aos antibióticos “ß-lactâmicos” e que seu uso em alguns pacientes só provocou a “destruição dos micróbios concorrentes” do agente patogênico.

A pesquisa, que confirma oficialmente o que já era adiantado por outras instituições e especialistas, consistiu na análise de sedimentos de 80 pacientes afetados pela “E. coli O104:H4″ entre 23 de maio e 2 de junho.

(Fonte: Portal Terra)

Alimentação para combater a gripe

O que é verdade e o que não passa de mito no tratamento da gripe

Distinguir a gripe do resfriado é fundamental para saber lutar contra ela com as armas certas. O primeiro passo, portanto, é atentar para aos sinalizadores das diferenças entre as duas infecções do trato respiratório.

Marco Aurélio Sáfadi, infectologista pediatra e professor da Santa Casa de São Paulo, ressalta que o início do resfriado é progressivo, com sintomas mais brandos, e dificilmente resulta em febre. Mas se você sente mal-estar, falta de apetite, dor de garganta e cabeça e é acometido por uma febre súbita, o vírus da gripe deve estar em ação.

Depois de diferenciar as doenças, é preciso desvendar os mitos que rondam a gripe para lançar mão das medidas realmente eficazes no combate a ela. A lista, a seguir, aponta o que não passa de balela no tratamento da doença e ensina a melhor forma de superá-la.


Antigripais em ação
A confusão já começa pela denominação dos medicamentos. Os verdadeiros antigripais são aqueles especificamente voltados para o enfraquecimento do vírus Influenza. No entanto, "o termo antigripal é freqüentemente usado como uma expressão coloquial para definir os medicamentos sintomáticos, aqueles que só aliviam os sintomas", relata o especialista.

O médico conta ainda que os antigripais mais antigos têm certas limitações e não exercem muito efeito sobre a gripe. A novidade em relação ao tratamento da infecção é o antiviral com o princípio ativo fosfato de oseltamivir. O medicamento precisa ser usado nas primeiras 48 horas de sintomas. Assim, é capaz de inibir a enzima que dissemina o vírus pelo trato respiratório, diminuindo a severidade da doença.

"O medicamento não mata o vírus , destaca Marco. Apenas impede que ele se alastre pelo trato respiratório e reduz as conseqüências da infecção", completa. O uso deve ser feito sob prescrição médica. Além disso, somente um especialista é capaz de verificar se os sintomas realmente formam o diagnóstico precoce da gripe.


Vale a pena apostar na variedade de chás?
Chá de hortelã, menta e alho são só alguns exemplos da variedade da bebida que promete aplacar a gripe. "De fato eles trazem um alívio sintomático. Mas eram usados quando não existiam outras opções para minimizar a gripe", fala o infectologista da Santa Casa.

Ele frisa que não existem estudos científicos que comprovem a eficácia dos chás sobre as complicações da gripe. Eles podem contribuir, porém, para a recomendação de hidratação inclusa no tratamento da doença. "Somente o medicamento antiviral é capaz de diminuir o tempo e a gravidade dos sintomas da gripe", insiste Marco Aurelio.

Ainda falando sobre os efeitos do medicamento antiviral, o especialista diz que ele pode ser usado quando os primeiros sintomas aparecem ou ainda quando houve um contato próximo com alguém gripado. Nestes casos, o antiviral funciona como método preventivo.


Os verdadeiros poderes da vitamina C
A vitamina C também faz parte da lista de combatentes da gripe que não têm efeitos cientificamente comprovados. Apesar de ser uma vitamina importante para defender o organismo contra infecções, ela não tem a função de amenizar os sintomas já instalados. A necessidade de suplementação, a fim de fortalecer o sistema imunológico, também não é comprovada.

De acordo com Viviane Lagnado, nutricionista da marca de vitaminas, minerais e suplementos alimentares Nutrilite, o engano sobre os efeitos da vitamina C acontece pelo fato de o nutriente estar envolvido na regulação da temperatura corporal, defendendo assim, o organismo.

A responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, lembra que o poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling. Ele pregava que altas doses do nutriente agiam contra gripes e resfriados, além de outras doenças. Desde então, o assunto é controverso e os estudos ainda não são conclusivos.

Andar descalço não intensifica a gripe
Quando a saúde está debilitada por causa da gripe, muita gente aconselha que hábitos como andar descalço, beber gelado ou tomar banho quente e logo após se expor ao tempo frio sejam evitados.

Marco Aurélio explica que o conselho é válido para quem quer evitar rinite e outras manifestações respiratórias. No entanto, os costumes não exercem influência sobre a gravidade da gripe instalada e tampouco acarretam a doença, causada pelo contágio do vírus Influenza.

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