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sábado, 16 de julho de 2011

Doses da vacina contra gripe chegarão a 1,7 bi em 2015, diz OMS

A OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta quinta-feira (14) que, para 2015, haverá 1,7 bilhão de dose da vacina contra a gripe no mundo todo, o que representaria mais que o dobro da produção atual de 800 milhões.

O anúncio foi feito em Genebra por Marie-Paule Kieny, diretora geral do Plano de Ação contra a Gripe (GAP, na sigla em inglês), iniciado pela OMS em 2006 para reduzir as diferenças entre a demanda e a provisão de vacinas por meio do apoio técnico e financeiro, especialmente nos países em desenvolvimento.

Kieny ressaltou que desde 2006 foram registrados muitos avanços. Embora ainda não haja vacinas suficientes para cobrir a população mundial no caso de uma nova pandemia de gripe, já estão assistidos grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e grávidas.

A diretora do GAP declarou que, se 70% da população mundial for imunizada, será possível frear a transmissão do vírus até o ponto de impedir novas pandemias.

“No entanto, esta imunização deve ser distribuída de maneira racional por todo o mundo, porque, se forem vacinadas apenas as pessoas dos países mais ricos, as pandemias brotariam nos países mais pobres para depois se propagar pelo mundo”, esclareceu.

A diretora afirmou que, para conseguir uma resposta efetiva a uma possível pandemia, é necessário que os países em desenvolvimento tenham capacidade suficiente para produzir suas próprias vacinas e parem de adquiri-las a preços elevados das farmacêuticas dos países desenvolvidos.

Em linha com este objetivo, o GAP presta ajuda tecnológica e financeira a 11 países em desenvolvimento desde 2006 para que desenvolvam suas próprias vacinas, de modo que comecem a estar disponíveis entre este ano e 2015.

Com a soma destes países, haverá mais de 40 fábricas distribuídas em 20 países no mundo todo que produzirão a vacina contra a gripe. “A pandemia da gripe A conscientizou muitos países da necessidade de produzir suas próprias vacinas”, considerou a diretora.

Ela destacou os progressos de Tailândia e Índia, principalmente na última, que se tornou um dos principais produtores mundiais da vacina.

(Fonte: Folha.com)

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