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sábado, 27 de agosto de 2011

Gerar ou não gerar - eis a questão!



Do dicionário Ruth Rocha "o ato de sujar; manchar, corromper, profanar". Essa é a definição de poluição. Mas, mais que conhecer sua definição, é importante ter consciência de que ela existe e quais são suas consequências.
Desde os primórdios da humanidade, nós usufruímos do ambiente em que vivemos, seja colhendo, caçando, plantando ou ainda construindo casas e um emaranhado de arranha-céus aos quais damos o nome de cidade. Desse usufruto porém, nós geramos a degradação do planeta em que vivemos e, na atualidade, a poluição até mesmo do espaço. Para nossa sobrevivência ou para o nosso conforto, não importa; o ser humano é um ser poluidor. Daí a pergunta: "Poluir, então, é inevitável?" Para nós hoje, "civilizados", sim! Estaremos sempre desgastando e modificando o lugar em que vivemos. Mas existem meios, de contornar e controlar essa poluição, e é aí que vemos a participação da Química e dos profissionais da área, que se esforçam para corrigir os danos, através de processos que despoluem, ou de soluções paliativas. E são esses meios que deveriam ser adotados por todos nós, desde eu e você, simples cidadãos, aos donos das grandes indústrias. Medidas que ajudariam na preservação do planeta, mas que no final das contas, mais do que ao planeta, estariam ajudando a nós mesmos. Por isso a necessidade da "consciência ecológica", hoje tão citada, graças ao iminente "colapso do planeta", que num futuro próximo não mais suportará nossa presença usurpadora.
Poluição das águas, do solo, poluição atmosférica, sonora ou visual; apesar de algumas ter sua importância menosprezada, a verdade é que, todas contribuem para a piora da situação. Determinados "tipos" podem nos afetar mais diretamente, ou serem mais "visíveis", porém todas existem de fato, e o que chamamos de "evolução", na maioria das vezes, implica no crescimento desses "tipos de poluição". Agora porém, nós, homens, temos nos preocupado mais com a questão da degradação do planeta, e estamos criando os meios de contorná-la: a reciclagem, os processos de despoluição das águas, a eliminação de substâncias que destroem a atmosfera, o uso do controle biológico, aos invés de agrotóxicos que contaminam o solo, as campanhas contra os diversos tipos de desperdício, novas fontes de energia e etc, contribuem para o que hoje chamamos de "desenvolvimento sustentável", que resumidamente consiste na evolução da sociedade sem grandes danos ao meio ambiente. Evoluir com o mínimo de poluição possível. Utopia ou não, essa deve ser a nossa meta. Visto que, desta forma somente, é que garantiremos a longevidade do planeta. E quando acreditamos que tudo isso não passa de uma grande "baboseira", paremos e pensemos, que não estamos salvando esse planeta, que nem sequer precisa de nós, mas estamos salvando é a nós mesmos, que muito precisamos dele.

a poluição do ar atmosférico causa muitos impactos ambientais ,tanto em escala local e regional,destacam-se a inversão térmica , as ilhas de calor e a chuva acida.
Em escala global (efeito estufa) e a destruição da camada de ozônio.

CHUVA ÁCIDA:

A água da chuva acida é normalmente ácida.Porém, a presença de poluentes no ar atmosférico (acido sulfúrico, ácido clorídrico, trióxido de nitrogênio) torna a água da chuva mais acida ainda.
As regiões desenvolvidas do hemisfério norte, com muitas industrias, grandes cidades e, conseqüentemente, grandes emissores de poluentes,são as mais afetadas pela chuva ácida..Alguns lugares da América do norte, Europa e Japão apresentam índices de acidez muito altos.
Entretanto, os efeitos da chuva ácida atingem lugares situados a centenas de qui8lometros das fontes poluidoras.rios lagos , solos atingidos pela chuva acida tem sua acidez aumentada.os solos podem perder nutrientes ,como,potássio, cálcio.e magnésio,com sérios danos para a vegetação.


*Poluição da atmosfera e destruição da camada de ozônio:


A poluição atmosférica (ou do ar) pode ser definida como a introdução na atmosfera de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades dessa atmosfera, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com essa atmosfera, ou mesmo que venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais que tenham contato com ela.
A destruição da camada de ozônio é um importante fator atmosférico
O ozônio como poluente do ar, pode ser extremamente tóxico e perigoso,contribuindo para a formação da chuva acida e do smog.porem o ozônio existente na atmosfera concentra-se nas camadas mais elevadas e age como um “escudo protetor” para a vida na Terra

A camada de ozônio situa-se entre 20 e 60 km de altitude.seu papel consiste em absorver grande parte das radiações ultra violeta,impedindo que elas atinjam a superfície da terra em excessivas quantidades.

Se forem intensificadas, essas radiações podem ocasionar inúmeros problemas aos seres vivos.Entre eles,podemos citar o câncer de pele,a catarata e ao sistema imunoligico do ser humano e de animais.Elas afetam também o plânctons dos oceanos ,responsável pela absorção de 50% das emissões de dióxido de carbono da terra.
É preciso ressaltar, porem que as radiações ultra violeta,na medida certa,são úteis a vida, favorecendo a produção de vitamina D,indispensável ao desenvolvimento dos ossos.
Na década de 1980, constatou-se que a camada de ozônio estava sendo destruída por produtos químicos emitidos em conseqüência de atividades humanas.os grandes inimigos da camada de ozônio são os CFCs.Os clorofluorcabonetos são muito usados em frigoríficos, aparelhos de ar condicionado ,na produção de espuma sintética para extintores de incêndio ,embalagens refrigeradores, aerossóis e outros. Esses gases podem subir a grandes altitudes sem sofrer alterações.Mas ,chagando à estratosfera,rompem–se sob a ação dos raios ultravioleta e liberam cloro,que reage com o ozônio,formando oxigênio comum.Dessa forma, abrem-se verdadeiros “buracos” na camada de ozônio, ameaçando a vida na terra.
O “buraco” na camada de ozônio é maior na Antártida.isso pode ser explicado pelas baixíssimas temperaturas dos pólos e pela pequena movimentação dos ventos nessa região.
Diante dessa ameaça, sessenta paises assinaram, em 1987, o protocolo de Montreal, comprometendo-se a reduzir em 50% o uso de CFC,decidindo-se pelo fim total doa produção ate o ano de 2000.Para os paises em desenvolvimento, a data é 2010.
O Brasil pretende parar de fabricar esse produto ate 2007.Com um consumo de 9500 toneladas de CFC por ano, nosso pais é o terceiro maior consumidor de CFCs no mundo,ficando atrás somente da China e da Índia.

http://quimicanarede.zip.net/

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