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domingo, 28 de agosto de 2011

Infertilidade pode ter várias causas no homem e na mulher.

Principais Causas de Infertilidade Masculina
Alterações do espermograma


Com o espermograma avalia-se, no sémen ejaculado (por masturbação após 3 dias de abstinência: relação sexual boa, 3 dias sem relações, colheita na manhã do 4º dia), o volume, o pH, a viscosidade, o tempo de liquefacção, a concentração, mobilidade, morfologia e resistência dos espermatozóides, as infecções e a presença de auto-anticorpos.
Causas das anomalias seminais. As alterações do espermograma podem ser devidas a causas genéticas (principal causa) ou secundárias (infecções genitais, álcool, tabaco, drogas, tóxicos ambientais, tóxicos profissionais, tóxicos alimentares, sobreaquecimento, medicamentos, sedentarismo).
O tempo de abstinência (2-5 dias) serve para acumular uma grande quantidade de espermatozóides no canal excretor que se localiza a seguir ao testículo (epidídimo), e que funciona como reservatório dos espermatozóides até à ejaculação. Essa quantidade é a essencial para se poderem efetuar todos os testes necessários.
O volume médio normal do sêmen é de 2-5 mL. A hipospermia (diminuição do volume do sêmen) e a hiperspermia (aumento do volume do sêmen) indicam um número reduzido ou ausência de espermatozóides.
Um pH ácido indica infecção pelo bacilo da tuberculose ou ausência congênita dos canais excretores.
A viscosidade aumentada e o aumento do tempo de liquefação (> 30 minutos) é indicação para análise genética do gene CFTR.
A concentração normal de espermatozóides é de ≥20 milhões/mL (oligozoospermia: diminuição da concentração dos espermatozóides; azoospermia: ausência de espermatozóides).
A mobilidade dos espermatozóides é variável, mas os fecundantes têm de apresentar uma mobilidade progressiva rápida de ≥25% do total (astenozoospermia: diminuição da mobilidade progressiva rápida dos espermatozóides; necrozoospermia: imobilidade total por morte dos espermatozóides).
A morfologia normal dos espermatozóides deve ser ≥15% (teratozoospermia: diminuição do número de espermatozóides morfologicamente normais).
A resistência da membrana (mede a capacidade da mobilidade durante os 1-2 dias necessários no trajecto desde o canal vaginal até encontrar e fecundar o ovócito na extremidade distal da trompa) é calculada pela vitalidade e pelo teste hipo-osmótico, que devem ser ≥60%.
A presença de células germinais imaturas indica descamação do epitélio germinal. Ocorre geralmente nas infecções ou na diminuição da qualidade e número dos espermatozóides.
A aglutinação de espermatozóides indica a presença de anticorpos anti-espermatozóide.
A presença de leucócitos, bactérias, fungos ou protozoários indica infecção. Obriga a espermocultura para identificação dos micro-organismos e posterior tratamento.

Criptorquidia

Situação congênita muito freqüente em Portugal e caracterizada pela descida incompleta dos testículos para o escroto, ficando na região abdominal ou no canal inguinal. Causa azoospermia secretora. No caso de posição do testículo na região inguinal, a criptorquidia pode e deve ser corrigida cirurgicamente (orquidopexia: reposição do testículo na bolsa escrotal) até aos 2 anos de vida. No caso do testículo se encontrar na cavidade abdominal (por não se palpar na região inguinal), deve ser feito TAC ou RMN para saber onde se localiza. Uma vez localizado, a criança deve ser operada porque o testículo intra-abdominal degenera ou transforma-se numa neoplasia maligna. Se o exame não permitir visualizar o testículo na cavidade abdominal, então trata-se de uma ausência congênita do testículo (anorquidia), o que obriga a tratamento hormonal virilizante.
Anomalias endócrinas
Toda a criança de sexo masculino com anorquidia, criptorquidia, diminuição do volume testicular, atraso de crescimento ou atraso das características sexuais secundárias próprias da puberdade (pilosidade, voz, penis) deve ser estudada em termos endocrinológicos. Os déficit do desenvolvimento sexual tratam-se com testosterona e a estimulação da produção de espermatozóides faz-se com FSH e LH.

Anomalias do cariótipo

A alteração do número ou da estrutura dos cromossomas pode causar azoospermia secretora ou perda da qualidade do sémen. As anomalias nos espermatozóides podem causar incapacidade de fecundação, paragem do desenvolvimento embrionário, perda da qualidade embrionária, falhas da implantação, abortamentos de repetição ou fetos com anomalias estruturais. Um caso particular é o síndrome de Klinefelter (47,XXY), com estatura elevada e hipogonadismo.

Ejaculação retrógrada

Nos operados à próstata, o sêmen durante a ejaculação pode refluir para a bexiga urinária em vez de ser expelido para o exterior através da uretra.

Anejaculação

As lesões da medula espinhal ou dos nervos pélvicos, as doenças vasculares, determinadas medicações e distúrbios psicológicos podem causar ausência de erecção e/ou de ejaculação (anejaculação). São relativamente freqüentes nos casos das lesões vertebro-medulares, traumáticas (quedas, acidentes de viação, agressões) ou por tumores da medula espinhal, que geralmente se acompanham de paraplegia. Também são freqüentes nos casos das lesões dos nervos pélvicos secundários à cirurgia oncológica abdominal ou às doenças neurodegenerativas. São também frequentes nas doenças que obstruem os vasos sanguíneos, como a diabetes, as doenças cardiovasculares e os acidentes cerebrovasculares. Em casos mais raros, a anejaculação é de causa psíquica.

Azoospermia obstrutiva

Deve-se a uma obstrução ou a ausência congênita dos canais genitais excretores (epidídimo, canal deferente). Nos casos de causa genética, os pacientes devem efectuar ecografia renal (existem casos associados a malformações dos rins), ecografia pélvica (para verificar se existem malformações das vesículas seminais ou malformações/obstrução dos canais ejaculadores), bem como um estudo das mutações genéticas do gene CFTR (inclusive da esposa se o marido tiver mutações do CFTR). Pode também se devida a vasectomia (método contraceptivo masculino: laqueação dos canais deferentes). Mais freqüentemente, é secundária a infecções genitais (tuberculose; doenças de transmissão sexual: sífilis, gonorréia, clamídia, micoplasma, micoses, HPV, herpes genital), a cirurgia escrotal (hidrocelo, varicocelo, remoção de quistos de epidídimo, exérese de tumores testiculares, tentativa de recanalização dos canais excretores por anomalias da junção entre o epidídimo e o canal deferente ou por obstrução inflamatória do epidídimo; tentativa de recanalização do canal deferente após vasectomia) e a cirurgia de correcção de hérnia inguinal (herniorrafia).

Azoospermia secretora

Esta doença tem múltiplas causas, genéticas e secundárias. O paciente apresenta azoospermia porque o testículo não produz espermatozóides ou produz espermatozóides em número insuficiente. Pode ser devida a criptorquidia, anomalias do cariótipo, mutações genéticas do cromossoma Y, distúrbios endócrinos, infecção testicular (papeira), exposição a tóxicos ambientais e profissionais, ou a QT/RT.

Causa desconhecida (idiopática)

Cerca de 10% dos casos de infertilidade parecem apresentar todo o sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são inférteis. Em muitos casos, existem anomalias moleculares dos espermatozóides, para os quais não existem testes de detecção. Freqüentemente, estes só se descobrem durante a fecundação in vitro, momento em que se podem observar os ovócitos, a fecundação e o desenvolvimento embrionário. As causas mais freqüentes são a incapacidade de ligação ou de penetração dos revestimentos externos do ovócito, a incapacidade de fusão com o ovócito ou de o activar após a fusão. As anomalias nos espermatozóides podem causar incapacidade de fecundação, paragem do desenvolvimento embrionário, perda da qualidade embrionária, falhas da implantação, abortamentos de repetição ou fetos com anomalias estruturais.

Lesões do escroto

Hidrocelo. Acumulação congénita de líquido no escroto. Causa diminuição da qualidade do sémen.

Varicocelo. Varizes do escroto. Causa diminuição da qualidade do sêmen.

Quistos do epidídimo. Podem ser congênitos ou secundários a infecções. Podem causar azoospermia obstrutiva.

Torção testicular. Acidental. Pode levar à remoção cirúrgica do testículo (orquidectomia).

Traumatismos escrotais. Podem causar azoospermia secretora.

Tumores malignos

Os tumores malignos obrigam frequentemente à remoção cirúrgica do órgão, a quimioterapia (QT) e a radioterapia (RT). Quer a QT, quer a RT (se for pélvica), são agentes esterilizantes dos testículos. No caso dos tumores malignos atingirem os órgãos genitais, pode haver necessidade de remoção cirúrgica do testículo (orquidectomia).

Anomalias anatómicas

Alteração da morfologia dos genitais externos: intersexo. Alterações do tamanho e forma do pénis (micropénis), ou da localização do meato urinário (hipospádias; epispádias). Alterações do tamanho e localização dos testículos (hipotrofia: diminuição moderada do volume; atrofia: diminuição marcada do volume; criptorquidia; anorquidia: ausência congénita do testículo).
O casal com problemas de infertilidade deve consultar um especialista de Reprodução Medicamente Assistida (RMA), quer nas consultas de infertilidade dos hospitais públicos, quer nas clínicas privadas dessa especialidade.

Principais Causas de Infertilidade Feminina

Por alterações hormonais, a mulher pode ter períodos sem menstruação (amenorreia). Na presença de ciclos menstruais regulares, a mulher pode não ovular, pode ovular ovócitos imaturos ou ovócitos com alterações (morfológicas e/ou genéticas). Vários distúrbios hormonais contribuem para a disfunção ovulatória, como o excesso de prolactina, dos androgénios (ovário poliquístico), ou das hormonas tiroideias (doenças da tiróide). Nos casos mais graves pode ocorrer insuficiência ovárica prematura, situação em que o ovário deixa de produzir folículos (mulheres <35 anos). Nestes casos, a mulher deve efectuar teste genético para o X-frágil).

Síndrome dos Ovários Poliquísticos

O ovário poliquístico (PCOS) apresenta sinais e sintomas que levantam a sua suspeita, como obesidade, pilosidade aumentada, acne, irregularidades menstruais. No PCOS, os quistos impedem a formação de ovócitos maduros ou mesmo a ovulação porque respondem aos níveis hormonais e crescem, ocupando o espaço livre necessário para o desenvolvimento do ovócito. O diagnóstico do PCOS faz-se por ecografia e doseamentos hormonais dos androgénios (aumentados) e da 21-hidroxilase (se diminuída, pedir estudo das mutações do gene). A adolescente com PCOS deve efectuar medicação inibidora dos androgénios, para não sofrer insuficiência prematura do ovário. Na idade de desejar engravidar, e se tal não ocorrer espontaneamente, após a paragem da medicação, a mulher deve efectuar laparoscopia para cauterizar os quistos. Nos casos ligeiros, basta medicação com análogos da GnRH.

Endometriose

A endometriose é também uma doença congénita, em que existem focos de endométrio (epitélio que reveste a cavidade uterina) espalhados em várias regiões do corpo (as zonas mais frequentes são os ovários, as trompas e a cavidade abdominal). Nesta doença, a mulher apresenta dores muito fortes antes da menstruação, durante a menstruação ou nas relações sexuais. Os focos ectópicos de endométrio surgem durante o desenvolvimento fetal. Não se sabe se é de causa genética ou se está ligado a factores tóxicos ambientais (ar, alimentos). A endometriose causa disfunção ovulatória porque os focos ectópicos respondem aos níveis hormonais como se fosse o endométrio uterino, desregulando o ovário. Por laparoscopia (celioscopia: endoscopia da cavidade abdominal), estes focos podem ser destruídos por coagulação. No caso de quistos endometriais do ovário (endometrioma), deve-se efectuar exérese cirúrgica conservadora. Se tal não for possível e a doença for bilateral, deve-se poupar um dos ovários e tentar supressão com medicação usando análogos da GnRH até se conseguir o bebé.

Obstrução tubar

A obstrução das trompas deve-se geralmente a uma infecção genital, que é assintomática. Por vezes, a infecção das trompas causa uma inflamação aguda (salpingite) seguida de dilatação das trompas (hidrosalpinge) que obriga à sua remoção cirúrgica (salpingectomia). Evitam-se estas infecções com a monogamia de relação fiel e estável ou usando sempre preservativo se relação sexual fora de uma relação estável. Noutros casos, deve-se a laqueação das trompas como método anticonceptivo.

Muco cervical incompetente

A cavidade uterina encontra-se protegida pelo muco que reveste o colo uterino. Este muco cervical é também responsável pela limpeza e selecção dos espermatozóides. Se o muco cervical não for competente, os espermatozóides não conseguem penetrar na cavidade uterina.

Anomalias do cariótipo

O cariótipo é a análise dos 46 cromossomas que todos nós possuímos nas células do corpo. Esta análise efectua-se nos leucócitos (glóbulos brancos) obtidos por punção venosa. A alteração do número ou da estrutura dos cromossomas está associado com insuficiência prematura do ovário, disfunção ovulatória, produção de ovócitos imaturos, produção de ovócitos morfológica e/ou geneticamente anormais, anomalias do desenvolvimento embrionário, falhas da implantação, abortamentos de repetição e anomalias fetais.

Patologia uterina

Fibromiomas. Os fibromas são tumores benignos do músculo liso (miométrio) do útero. Podem impedir a gravidez por ocupação de espaço e, se fizerem proeminência na cavidade uterina, dificultam a implantação e podem induzir abortamento.

Pólipos. São tumores benignos pediculados do endométrio. Causam frequentemente hemorragias, impedem a implantação devido a ocuparem espaço e a desencadearem inflamação, e podem induzir abortamento.

Hiperplasia benigna do endométrio. Por desregulação hormonal ou infecção crónica, o endométrio pode espessar de tal modo que impede a implantação ou induz abortamento.

Hipoplasia do endométrio. Se o endométrio não crescer (12-14 mm) na altura da implantação, a gravidez dificilmente poderá ocorrer. Deve-se a défices hormonais ou a mutações genéticas dos receptores das hormonas esteróides para a progesterona e os estrogénios.

Endometrite. As infecções silenciosas do endométrio são frequentes, sendo geralmente causadas por bactérias de transmissão sexual ou pós-curetagem (micoplasma, clamidea, listeria). Em casos menos freqüentes, pode ser devida à infecção persistente pelo parasita protozoário toxoplasma ou pelo vírus do colo uterino HPV (vírus do papiloma humano). Estas infecções impedem a implantação e podem causar abortamento.

Sinéquias. São aderências (cicatrizes) do endométrio, geralmente secundárias a infecções genitais ou à curetagem (raspagem) do endométrio durante a interrupção voluntária da gravidez (IVG ou abortamento provocado). Dificultam a implantação e podem induzir abortamento.

Tumores malignos

Os tumores malignos obrigam freqüentemente à remoção cirúrgica do órgão, a quimioterapia (QT) e a radioterapia (RT). Quer a QT, quer a RT (se for pélvica), são agentes esterilizantes dos ovários. No caso dos tumores malignos atingirem os órgãos genitais, pode haver necessidade de remoção cirúrgica do útero (histerectomia), das trompas (salpingectomia) e/ou dos ovários (ooforectomia). A ooforectomia é também uma opção freqüente no cancro da mama.

Malformações anatômicas

Existem mulheres que nascem com malformações anatômicas congênitas dos órgãos genitais. Estas malformações são muito raras e variadas, indo desde a ausência total do órgão até variados graus de dismorfia da vagina, útero, trompas e/ou ovários. Em casos também muito raros, pode ocorrer mal desenvolvimento anatômico com ambigüidade sexual (intersexo).

Gravidez ectópica

Quando a implantação e a gravidez ocorre na cavidade abdominal (se o ovócito fecundado cair da trompa para a cavidade abdominal) ou na trompa de Falópio, o tratamento obriga a IVG e excisão da trompa afetada. Por vezes, no caso da gravidez abdominal, pode haver necessidade de remoção cirúrgica do útero, QT e RT. Se a gravidez ectópica for recorrente (2 consecutivas), o casal deve recorrer a RMA, utilizando a técnica da fecundação in vitro (FIV) para evitar novos casos.

Interrupção voluntária da gravidez

Sobretudo se efectuada por pessoal não-médico e fora de instalações hospitalares, o aborto provocado pode originar lesões graves do endométrio (sinéquias), infecções crónicas do endométrio (endometrite), infecções tubares (com obstrução das trompas) e perfuração uterina com histerectomia de urgência.

Abortamentos de repetição

Os abortamentos do primeiro trimestre (até às 12 semanas de gestação) são geralmente devidos a problemas genéticos parentais. Nestes casos incluem-se a idade avançada do ovário (após os 35 anos, a taxa de erros ovocitários aumenta), as anomalias do cariótipo (erros genéticos no ovócito ou no espermatozóide que causam um desenvolvimento embrionário deficiente; nesta situação, o abortamento é considerado uma defesa materna contra um produto inviável ou fortemente anómalo), as doenças da coagulação e as doenças auto-imunes. Noutros casos, os abortamentos devem-se a causas não genéticas, como as sinéquias do endométrio, os pólipos do endométrio, a fibromas que fazem procidência para a cavidade uterina, a infecção das trompas ou a endometrite.

Auto-anticorpos

As doenças auto-imunes são doenças genéticas em que o sistema imunológico da pessoa ataca o próprio organismo. Nestes casos, as secreções uterinas contêm um excesso de anticorpos que pode impedir a implantação. Um caso particular é o da mulher com anticorpos anti-espermatozóide, em que os anticorpos bloqueiam os espermatozóides, não os deixando fecundar o ovócito.

Causa desconhecida

Cerca de 10% dos casos de infertilidade parecem apresentar todo o sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são inférteis. Em muitos casos, existem anomalias genéticas dos ovócitos, para os quais não existem testes de detecção. Freqüentemente, estes só se descobrem durante a fecundação in vitro, momento em que se podem observar os ovócitos, a fecundação e o desenvolvimento embrionário. Podem causar incapacidade de fecundação, paragem do desenvolvimento embrionário, perda da qualidade embrionária, falhas da implantação, abortamentos de repetição ou fetos com anomalias estruturais.

O casal com problemas de infertilidade deve consultar um especialista de Reprodução Medicamente Assistida (RMA), quer nas consultas de infertilidade dos hospitais públicos, quer nas clínicas privadas dessa especialidade.

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Fonte: http://www.apfertilidade.org

Um comentário:

Bergilde disse...

Um blog muito instrutivo em tema de saúde e ecologia.Pesquisando chego aqui e manterei seu link lá no meu blog para que outros também possam conhecer esses seus registros.
Parabéns!