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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Anvisa proíbe Bisfenol A em mamadeiras

Mamadeiras sem Bisfenol

Quase um ano depois que as autoridades de saúde de Europa proibiram o uso do Bisfenol A em mamadeiras, a Anvisa segue o mesmo caminho.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira e incluirá as mamadeiras fabricadas no Brasil ou importadas.

Em meados deste ano, a Justiça Federal de São Paulo havia determinado à Anvisa que regulamentasse a obrigatoriedade de informação "adequada e ostensiva" sobre apresença da substância Bisfenol A nas embalagens de alguns tipos de produtos.

Até agora, a Anvisa permitia a presença do Bisfenol A dentro do limite de 0,6 miligrama para cada quilo de embalagem.

Agora a presença da substância fica totalmente proibida.

Riscos críticos à saúde

O Bisfenol A - também conhecido como BPA - está presente no policarbonato, que é uma substância utilizada na fabricação das mamadeiras e de inúmeros outros produtos plásticos.

Pesquisas demonstraram que ele apresenta riscos críticos à saúde, sobretudo no desenvolvimento das crianças.

Risco do vidro

Apesar disso, a Anvisa afirma estar adotando a medida atendendo ao "princípio da precaução".

Desta forma, os fabricantes e importadores terão 90 dias para cumprir a determinação e as mamadeiras fabricadas ou importadas dentro do prazo de 90 dias poderão ser comercializados até 31 de dezembro deste ano.

Especialistas ouvidos pelo Diário da Saúde recomendam às mães que prefiram mamadeiras de vidro até que as mamadeiras plásticas sem o Bisfenol cheguem ao mercado, tomando o cuidado de não as deixarem nas mãos de crianças desacompanhadas, pelo risco de quebra.

Algumas mamadeiras importadas da Europa e do Canadá já possuem o selo "BPA Free", ou seja, não contêm o Bisfenol A.

Redação do Diário da Saúde

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