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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Consumo de medicamento para hiperatividade aumenta 75% no Brasil

Dependência física ou psíquica A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou estudo mostrando que o uso do metilfenidato, medicamento usado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), aumentou 75% entre crianças e adolescentes com idades de 6 e 16 anos de 2009 a 2011. Ampliando a faixa etária entre 6 e 59 anos, houve um aumento de 27,4% no mesmo período. O metilfenidato é um medicamento de tarja preta, ou seja, só pode ser comprado com receita médica. A tarja traz o alerta de que o medicamento pode causar dependência física ou psíquica. Segundo o levantamento da ANVISA, entre os prescritores do medicamento, há um predomínio de médicos que se dedicam à assistência à criança e ao adolescente e dos que tratam de distúrbios estruturais do sistema nervoso. Exageros De acordo com a ANVISA, o TDAH é um dos transtornos neurológicos do comportamento mais comuns da infância. Contudo, tem havido uma crítica crescente dentro da própria comunidade médica acerca do excesso de diagnósticos de TDAH, afirmando que a medicalização de crianças está transformando modo de ser em doença. Cientistas alertam para excesso de diagnósticos de hiperatividade Para a ANVISA, o diagnóstico do TDAH é complicado pela ocorrência de comorbidades (ocorrência simultânea de dois ou mais problemas de saúde em um mesmo indivíduo), como dificuldades de aprendizagem, transtornos de conduta e de ansiedade. Por isto o diagnóstico e depende fortemente de relatos dos pais e professores para ser identificado. Nenhum exame laboratorial confiável faz o diagnóstico desse transtorno. Agência Brasil e Anvisa

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