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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Copa do Mundo já gerou mais de 43 toneladas de resíduos no DF

Brasília já foi palco de três jogos da Copa do Mundo e nas duas primeiras partidas foram produzidas 43,2 toneladas de resíduos no Estádio Nacional, o Mané Garrincha, e na área do Taguaparque, destinada à Fifa Fan Fest. Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal, 102 garis se dedicam à limpeza do estádio e mais 90 trabalhadores à Fan Fest. No primeiro jogo na capital federal, entre o Equador e a Suíça, foram recolhidas 3 toneladas de lixo seco da área externa do Mané Garrincha e 7 toneladas de lixo orgânico. O público que assistiu a essa partida foi 68.351 pessoas. No mesmo dia, na Fifa Fan Fest, os garis recolheram mais de 20 toneladas de lixo seco. No jogo entre a Costa do Marfim e a Colômbia, com 68.748 torcedores, foram coletados no estádio 4 toneladas de lixo seco e 6,7 toneladas de lixo orgânico. Na Fifa Fan Fest, o total de material seco chegou a 2,5 toneladas. O SLU ainda não contabilizou o que foi recolhido no jogo de segunda-feira (23), entre o Brasil e Camarões, que teve público de 69.112 torcedores. Segundo o órgão, o lixo orgânico é destinado ao Lixão da Estrutural, o depósito de resíduos da cidade que recebe mais de 2 mil toneladas de lixo por dia. Os recicláveis são enviados para a cooperativa de catadores 100 Dimensão, que faz a triagem do lixo seco produzido nessa Copa do Mundo. A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) informou que o Brasil deverá gerar um volume adicional de cerca de 15 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos durante a Copa, incluindo o total gerado com o turismo, nos estádios e nas Fan Fests que ocorrem nas cidades-sede do torneio. Segundo a associação, que representa as empresas que atuam nos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, as cidades em que haverá maior geração de lixo são Brasília (1.827,66 toneladas), São Paulo (1.681,20 toneladas), Rio de Janeiro (1.616,63 toneladas) e Fortaleza (1.467,16 toneladas). O Ministério do Meio Ambiente (MMA) contemplou seis cidades-sede com R$ 2,3 milhões para as operações de limpeza – Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal e São Paulo. A iniciativa para estimular a coleta seletiva visa a fortalecer a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determina que até 2 de agosto deste ano apenas rejeitos orgânicos deverão ser enviados para os aterros sanitários. Os recursos foram usados em capacitações, gastos com remuneração, aquisição de uniformes e equipamentos de proteção, alimentação e transporte dos catadores, logística para transporte do material coletado e divulgação das ações de coleta seletiva solidária. (Fonte: Agência Brasil)

População pode opinar sobre rótulos de alimentos que causam alergia

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) abriu consulta pública sobre rotulagem de alimentos que causam alergia, como ovos, trigo, leite e castanhas. "O objetivo da consulta pública é modificar, atualizar as regras de rotulagem de alimentos para garantir que os consumidores que têm alergia alimentar tenham um acesso mais facilitado à informação sobre a presença desses constituintes nos alimentos porque esses consumidores precisam evitar o consumo dos alimentos que contém substâncias alergênicas", destaca Rodrigo Martins, da Anvisa. De acordo com o especialista da Anvisa, a maneira como a informação sobre os alimentos que causam alergias vai ser transmitida para o consumidor é um dos pontos que está em aberto para discussão. "A Anvisa fez um levantamento da legislação internacional e das referências dos estudos publicados sobre entendimento do consumidor e verificou que, se as informações forem colocadas na lista de ingredientes, elas não têm a mesma efetividade. "Então a gente discutiu a possibilidade de ter uma advertência para o consumidor e aí a proposta saiu como advertência com caracteres já definidos de realce, de visibilidade e que informa ao consumidor: alérgicos, contém determinado ingrediente", afirmou Rodrigo Martins. A proposta de norma que define regras para a rotulagem dos alimentos que causam alergias ficará disponível para contribuições, sugestões e críticas por 60 dias no site da Anvisa e a consulta pública é aberta a qualquer pessoa. Agência Saúde

O que é componente ativo de um medicamento?

Ingrediente Farmacêutico Ativo Ingrediente Farmacêutico Ativo, ou IFA. Este é o termo utilizado para se referir ao componente biologicamente ativo de um medicamento, seja ele um comprimido, uma cápsula ou um xarope. Os medicamentos são geralmente compostos por vários ingredientes, mas o IFA (ingrediente farmacêutico ativo) é o principal deles. Outros ingredientes são comumente conhecidos como "excipientes", substâncias que obrigatoriamente devem ser biologicamente seguras e que compõem frações variáveis em cada medicamento. No caso das vacinas, as substâncias usadas como veículo para o princípio ativo são chamadas "adjuvantes". O procedimento para a otimização e a composição dessa mistura de ingrediente ativo mais excipiente é conhecido como "formulação". Por exemplo, se o ingrediente farmacêutico ativo é um sólido e o medicamento precisa ter uma forma de dosagem líquida, como um xarope para a tosse, então são usados excipientes líquidos para formular o xarope. Para fabricar um comprimido, são usados excipientes que se solidificam. Cristais Os critérios para sintetizar qualquer pequena molécula IFA (ingrediente farmacêutico ativo) é geralmente uma combinação de vários fatores que vão além do efeito terapêutico pretendido, e geralmente englobam tanto considerações farmacocinéticas (o caminho que o medicamento deve seguir no organismo) quanto farmacodinâmicas (os efeitos do medicamento e sua relação com a dose). Por este motivo, as moléculas IFA possuem vários grupos químicos funcionais. A forma de IFA que será usada em uma formulação é frequentemente a forma cristalina mais termodinamicamente estável. Por isso, o fenômeno químico da ligação de hidrogênio, em combinação com a existência de vários grupos funcionais IFA, resultam normalmente em que a forma cristalina adotada é um hidrato, uma substância que contém moléculas de água em seu interior. Devido a este fato, o comportamento da hidratação dos IFAs cristalinos tem uma grande importância dentro da indústria farmacêutica, e é amplamente estudada a partir de todos os ângulos possíveis. O estado de hidratação tem um efeito direto sobre as propriedades físicas do IFA, que por sua vez tem um grande impacto sobre o processamento das drogas e como a droga irá eventualmente funcionar dentro do corpo humano, isto é, sua estabilidade, solubilidade e biodisponibilidade. A biodisponibilidade diz respeito à quantidade do medicamento que chegará ao local de ação sem sofrer alterações pelos processos biológicos do corpo. Análises cristalográficas Isto torna de essencial importância as técnicas de análise dos cristais que formam os IFAs cristalinos - os cristais são minúsculas partículas formadas pelo composto, em escala microscópica. Só compreendendo todas as propriedades desses cristais - o que é feito por meio de análises cristalográficas, usando técnicas de difração de raios X - é possível projetar medicamentos que tenham a eficiência esperada. http://www.diariodasaude.com.br/

Pesticidas estariam colocando em risco a produção de alimentos

O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/agricultura1/noticia=737455#ixzz35o31V2aT Pesquisadores analisaram mais de 800 estudos realizados nas últimas duas décadas e concluíram que há evidências claras de que pesticidas amplamente utilizados são danosos para espécies polinizadoras, essenciais para a agricultura O impacto dos pesticidas sobre os ecossistemas já é estudado há muito tempo, e não são raros os trabalhos científicos que alertam que alguns tipos de químicos são prejudiciais para a saúde humana e animal. Porém, nunca antes um grupo de pesquisadores transmitiu tão forte a mensagem de que o uso de pesticidas está colocando em risco a produção agrícola ao acabar com espécies essenciais para a produção de alimentos. “A evidência é clara. Estamos testemunhando uma ameaça à produtividade de nossa agricultura e ao meio ambiente equivalente à que foi provocada pelos organofosfatos (DDT). Muito longe de proteger a produção de alimentos, o uso de neocotinoides e do fipronil está ameaçando a própria estrutura que mantém a agricultura, matando polinizadores e outras espécies essenciais”, afirmou Jean-Marc Bonmatin, do Centro Nacional para Pesquisas Científicas da França, um dos autores da análise. Bonmatin e outros 28 pesquisadores de diversas partes do mundo avaliaram mais de 800 estudos publicados nas últimas duas décadas para buscar entender qual é a visão da comunidade científica sobre o uso de alguns dos pesticidas mais utilizados mundialmente. O que observaram é que existem poucas dúvidas de que os neocotinoides e o fipronil são prejudiciais para uma vasta quantidade de espécies, entre elas abelhas, borboletas, alguns tipos de minhocas e pássaros. Entre os problemas que esses pesticidas causam nos animais estão: perda do olfato e de memória; redução da fecundidade; alteração no padrão alimentar e no senso de direção. Nas abelhas, ainda provocam dificuldades de voo e aumentam a vulnerabilidade a doenças. “Quando os primeiros estudos apareceram sobre o tema, houve uma forte reação da indústria química e dos próprios agricultores. Assim, o assunto ficou esquecido por muito tempo. Hoje estamos vendo uma situação semelhante aos anos 1950, quando utilizávamos químicos na agricultura que eram terrivelmente nocivos”, reforçou Dave Goulson, da Universidade de Sussex. A estimativa mais recente aponta que os agricultores gastam anualmente mais de US$ 2,6 bilhões em neocotinoides. Para piorar, segundo os pesquisadores, as doses utilizadas desses pesticidas e a sua potência têm sido aumentadas com o passar dos anos, já que as pestes ficam cada vez mais resistentes. “É semelhante ao que vemos quando um ser humano abusa dos antibióticos para evitar ficar doente: quanto mais se usa, mais resistentes as bactérias ficam. É uma loucura o que estamos fazendo, utilizando esses pesticidas como profiláticos”, disse Goulson. A análise, intitulada Worldwide Integrated Assessment on Systemic Pesticides (algo como Análise Global Integrada sobre Pesticidas Sistêmicos), será publicada nos próximos dias no periódico Environmental Science and Pollution Research. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/

Epidemia de ebola em parte da África está fora de controle, diz organização

A epidemia de ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa está fora de controle e vai exigir enormes recursos dos governos e agências para evitar uma maior disseminação, informou a organização Médicos Sem Fronteiras nesta segunda-feira (23). Na semana passada a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que desde fevereiro o número de mortes chegou a 337. Este é o surto com o maior número de vítimas fatais desde que o ebola surgiu pela primeira vez em 1976. A doença ainda não havia ocorrido nessa região da África, e as pessoas ainda estão assustadas e veem com desconfiança os serviços de saúde. Isso torna mais difícil controlar o surto, informou a MSF em um comunicado. Ao mesmo tempo, a organização diz que a falta de informação significa que as pessoas continuam a frequentar funerais e a preparar os cadáveres das vítimas do ebola, ficando vulneráveis ​​à doença, transmitida pelo contato e através de fluidos corporais das vítimas. Falta de informação – Grupos da sociedade civil, governos e autoridades religiosas ainda não reconheceram a escala da epidemia e, como resultado, apenas algumas figuras proeminentes estão promovendo a luta contra a doença, disse o comunicado. “A epidemia está fora de controle”, disse Bart Janssens, diretor de operações da MSF. “Com o surgimento de novos locais na Guiné, Serra Leoa e Libéria, há um risco real de se espalhar para outras áreas.” “O ebola não é mais uma questão de saúde pública limitada à Guiné. Ele está afetando toda a África Ocidental”, declarou Janssens, pedindo à OMS, aos países afetados e a seus vizinhos que destinem mais recursos, especialmente equipes médicas treinadas. A organização MSF tratou cerca de 470 pacientes, com 215 casos confirmados da doença, em centros especializados na região, mas informou ter chegado ao limite de sua capacidade. Os pacientes foram identificados em mais de 60 locais nos três países, o que torna mais difícil conter o surto. O ebola tem uma taxa de mortalidade de até 90 por cento, e não há vacina nem cura conhecida. O vírus provoca febre alta, dores de cabeça, dores musculares, conjuntivite e fraqueza, antes de passar para fases com vômitos severos, diarreia e hemorragias. (Fonte: G1)

Amazônia Legal estará toda mapeada até 2017, informa órgão

O projeto de mapeamento da Amazônia Legal está em andamento e deve ser concluído até 2017, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), que coordena as operações. Cerca de 55 mil quilômetros quadrados (km²) de hidrovias navegáveis e 1,2 milhão de km² terrestres já foram cartografados. O Projeto Cartografia da Amazônia foi lançado em 2008 e visa a atualizar e concluir as cartografias terrestre, geológica e náutica dos 35% da Região da Amazônia sem informações na escala de 1:100.000, que são mais detalhadas. Dos 5,2 milhões de km² da Amazônia Legal, 1,8 milhão de km² não tinham informações cartográficas nessa escala. Mais importante que a base estruturante da cartografia são os desdobramentos temáticos para as instituições, órgãos e municípios da região, avalia o diretor de Produtos do Censipam, Péricles Cardim. “Traduzir as informações dos mapas e pegar todo o montante desse conhecimento para subsidiar o poder decisório de outros órgãos era o que faltava na Amazônia”, disse. As cartografias auxiliam o planejamento e a execução de projetos de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, regularização fundiária, segurança territorial e desenvolvimento regional. Os 55 mil km² de hidrovias já cartografados correspondem a 90 cartas náuticas produzidas ou atualizadas até 2013. Neste ano serão mapeadas mais cerca de 9,5 mil km², em 19 cartas náuticas, sendo que sete foram finalizadas até o último mês de maio. O objetivo é ampliar a segurança da navegação nos rios dos estados do Amapá, Amazonas, parte do Acre, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará e de Roraima. Até 2008, dois navios se dedicavam a mapear a Região Amazônica, mas, segundo Cardim, não conseguiam atingir afluentes mais distantes. Então, dentro do projeto, a Marinha recebeu cerca de R$ 43 milhões, sendo que 90% dos recursos foram para a construção de quatro navios menores, hidroceanográficos, e um de maior porte, oceanográfico. “A partir dessa capacidade, a Marinha amplia a cobertura, ano a ano, nos locais sem mapas ou que precisam de revisita.” Mais de 95% de todo o transporte comercial da região ocorre por meio dos rios. Além disso, o transporte fluvial de passageiros movimenta anualmente 8,9 milhões de pessoas. A segurança de navegação também interfere no cálculo do seguro do frete comercial, influenciando diretamente no preço dos produtos transportados e afetando toda a economia regional. Além dos navios, o projeto destinou recursos para investimentos como modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto, software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens, bem como da capacitação de recursos humanos. Segundo Péricles Cardim, o mapeamento geológico foi o que alavancou o projeto todo, levando também a parte mais substancial dos recursos: R$ 176 milhões. “É um mapeamento que vai delimitar com qualidade a real riqueza mineral que temos na Amazônia”, disse o diretor. Entretanto, segundo ele, são informações que dependem de aprovação e regulamentação do novo Marco Regulatório da Mineração. “É uma informação importante para ordenar como serão exploradas as riquezas”, explicou o diretor do Censipam. O Projeto Cartografia da Amazônia tem como executores a Marinha, o Exército, a Aeronáutica e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O orçamento total é de R$ 350 milhões. (Fonte: Agência Brasil)

Em SP, número de casos de dengue já é o dobro do pior ano da história

O número de casos de dengue em São Paulo já é quase o dobro do que foi registrado no pior ano da história da doença na cidade. Em 2014, 11.392 pessoas já foram infectadas. Durante todo o ano de 2010, o número foi de 5.866. Os dados começaram a ser contados em 2010. Segundo a Prefeitura da cidade, oito pessoas já morreram em decorrência da dengue somente neste ano, sendo sete em abril e uma em fevereiro. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde na quinta-feira (19) e mostram que apenas dois distritos, dos 96 da cidade, não registraram nenhum caso da doença: Marsilac e Socorro, ambos localizados na Zona Sul. Se em dois bairros não há registros da dengue, outros 11 estão em nível de emergência: Jaguaré (1430 casos), Rio Pequeno (669), Lapa (538), Raposo Tavares (360), Vila Jacuí (316), Itaquera (348), Cidade Líder (272), Tremembé (536), Pirituba (341), Campo Limpo (403) e Capão Redondo (329). Além do alto número de infectados pela dengue, a taxa de incidência (casos para cada 100 mil habitantes) passou a ser considerada média de acordo com o Ministério da Saúde ao chegar a 101,2. (Fonte: G1)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Sementes crioulas trazem esperança ao plantio de agricultores em Caruaru/PE

Agricultores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, sofrem com a irregularidade das chuvas neste ano e a consequente improdutividade nos plantios. O produtor Otávio Ferreira é um deles. “Pelo fato do inverno estar fraco, estamos perdendo uma base de 60% até agora”, conta. Pensando em amenizar o problema, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) pretende conscientizar sobre o uso de sementes crioulas de várias espécies. Segundo Fábio César, os agricultores familiares que normalmente não usam adubo químico ou agrotóxico podem utilizar esses grãos. “Elas são mais resistentes às pragas, doenças e mais tolerantes à seca”, afirma. E lembra: “Nós estamos na região do semiárido nordestino, onde nossa chuva a cada dez anos tem a probabilidade de ter sete ou oito anos de irregularidade”. O agricultor Valdenilson de Souza acredita no uso das sementes crioulas. “Você, com um controle, manejo adequado e plantando no período certo, não terá dificuldades de produzir e garantir essas sementes para a próxima safra”, garante. O agrônomo Fábio César diz que em julho haverá um encontro com representantes dos institutos agronômicos da região para explicar como e quando os agricultores poderão adquirir essas sementes. (Fonte: G1)

Reserva do Taim une preservação ambiental e produção de arroz

Um imenso banhado a perder de vista. A Estação Ecológica do Taim fica no extremo sul do Rio Grande do Sul, entre os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. A área de conservação funciona como um corredor para aves migratórias que vem sul do continente e do Hemisfério Norte, e é também a casa de muitas espécies como biguás, cisnes, tarrãs, carcarás. Ao todo são 230 espécies de aves que circulam ou vivem nessa planície. E elas não estão sozinhas. Capivaras, jacarés do papo amarelo, tartarugas tigre d’água e o graxaim são facilmente vistos pela área de preservação. “A calma do lugar, a preservação e a característica única, acaba sendo um grande laboratório vivo. Hoje tem 40 pesquisas simultâneas ocorrendo no Taim e que vão dar um suporte muito importante para a ciência”, declara Henrique Ilha, chefe da estação ecológica. Grande parte das pesquisas é sobre a fauna e a flora da região. Um dos problemas enfrentados pela Estação Ecológica do Taim é a morte de animais na estrada. A BR-471 cruza 15 quilômetros da reserva, mas apenas 10 são telados. É pela região que boa parte dos caminhões que transportam os grãos produzidos na região passa com destino ao porto de Rio Grande. “A gente faz o monitoramento de animais atropelados há quatro anos. A gente já contabilizou mais de 1.600 animais atropelados. Em 2002 fizeram um sistema de proteção a fauna, que são 19 túneis embaixo da rodovia e muitas placas de sinalização ao longo da rodovia. Mas o pessoal infelizmente gosta de pisar no acelerador e passa pelas estradas em alta velocidade”, explica Carolina Canary, bióloga da estação. A Estação Ecológica do Taim tem uma característica interessante. Além de manter a biodiversidade da região e oferecer um vasto campo para desenvolvimento de pesquisas, ela influencia diretamente a agricultura, que tem o arroz como um dos principais cultivos. “Ela é uma grande controladora da água na região, quando chove muito, por ser um banhado de 20 mil hectares e muita vegetação, ela retém essa água. E na época de seca ela mantém água para todas as atividades, para os animais, o arroz e outras atividades também”, comenta Caio Eichenmberger, oceanólogo da estação. A estação é “abastecida” por quatro lagoas da região que também servem como fonte de água para os agricultores. Essa “divisão” do uso do recurso é também um desafio para a preservação do banhado. João Carlos de Lima faz parte de um grupo de 12 produtores de arroz que usam água de duas lagoas da região na irrigação das lavouras. Para controlar o uso do recurso, os agricultores se uniram em 2010 numa associação. “A quantidade de água nas lagoas determina a quantidade plantada nas lavouras. O ano que passou iniciou com uma redução de 25% de todas as áreas. Vão fazendo reuniões consecutivas e chegaram a um ponto que reduziria apenas 12,5%. As áreas simplesmente não foram plantadas”, explica o agricultor. O controle do nível das lagoas é importante para a preservação do banhado. A falta de água pode, por exemplo, deixar as áreas de vulneráveis a incêndios. O último que atingiu a estação, o maior da história, foi no ano passado. Quase seis mil hectares foram queimados. O incêndio foi provocado por um raio. “Não chega a matar a vegetação, o broto ele está dentro da água, então em três meses ela já recuperou metade do nível que está aqui hoje. Então a gente vê que é um ambiente de rápida recuperação. Apesar do impacto tremendo que foi o incêndio”, avalia o oceanólogo da estação. As plantações do grão ficam principalmente ao norte e ao sul da área estação. É proibido plantar dentro da reserva. A maior parte das propriedades utiliza agrotóxicos na lavoura. Mas ainda não foi feito um estudo aprofundado sobre o impacto do uso de inseticidas na área da reserva. “Ainda não existem indícios de contaminação do Taim. Nós estamos com um programa de melhores práticas, tanto para a agricultura quanto para a pecuária. Pequenos produtores têm mais dificuldades de subir de nível tecnológico, e por isso nós estamos buscando apoio para achar caminhos, para que eles possam produzir com mais qualidade e com menor impacto”, diz o chefe da estação ecológica. Uma das técnicas que estão sendo aplicadas para tentar diminuir o uso de agrotóxicos nas lavouras é a introdução da soja, para integrar o sistema de produção arroz e pecuária, que já existe na região. “A soja ajuda a controlar as invasoras do arroz, e o arroz ajuda a controlar as invasoras da soja. Com isso, temos menos necessidade de herbicidas”, explica Júlio Centeno, agrônomo da Embrapa. O sistema funciona da seguinte forma: a lavoura é dividida entre arroz e soja. Na área da soja, quando caem as primeiras folhas, é semeado o azevém, um tipo de pastagem. O gado entra e deixa a terra preparada para receber o arroz na próxima safra. Eduardo Darley Prates começou a aplicar essa técnica há cinco anos. “A soja veio como uma grande ferramenta para a propriedade. Agregando renda e melhorando a qualidade do solo da propriedade”, comenta. Ainda não são muitas as propriedades que utilizam o sistema. Para o chefe da estação Henrique Ilha, a solução para redução do impacto da agricultura na reserva está na aplicação de novas tecnologias nas lavouras. “Sem criar maniqueísmos, dizer que nós somos os bons, que protegemos a natureza e quem produz são os ruins. Não. Nós somos pessoas de bem e temos uma missão. E eles também têm uma missão nobre, que é produzir alimento, e vamos achar um caminho em comum”. A reserva do Taim tem planos de ampliar a área de proteção. O projeto já foi discutido com a comunidade local e encaminhado ao Ministério do Meio Ambiente no fim do ano passado. (Fonte: Globo Natureza)

sábado, 21 de junho de 2014

Desmatamento da Amazônia cai 24% de agosto de 2013 a maio, diz Inpe

O desmatamento da Amazônia Legal diminuiu 24% no período de 1º agosto de 2013 e 31 de maio de 2014 em comparação com mesmo período anterior, de agosto de 2012 a maio de 2013. A avaliação é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a partir do sistema Deter, que detecta desmates em tempo real com a ajuda de satélites. Segundo o levantamento divulgado nesta sexta-feira (20), nos meses avaliados o bioma perdeu 1.771,86 km² de floresta, área maior que o tamanho da cidade de São Paulo. O estado do Mato Grosso foi o que mais desmatou a floresta. No entanto, houve queda de 35% no comparativo relatado. De agosto de 2013 a maio de 2014 foram 717 km². Entre agosto de 2012 a maio deste ano tinham sido 1.095 km². Em fevereiro deste ano, o Ministério do Meio Ambiente informou que o desmatamento na Amazônia tinha caído 19% de agosto de 2013 a janeiro de 2014 em comparação com mesmo período de 2012 ao ano passado. No total, tinham sido desmatados 2.337,81 km². Os dados do Deter, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, servem para gerar alerta sobre as áreas devastadas. A Amazônia Legal compreende todos os estados da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão. O sistema de alerta por satélite acompanha em tempo “quase real” as devastações, mas não representa os dados oficiais do governo federal. O índice oficial é pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes). Problemas no Pará – O segundo estado brasileiro com maior índice de desmatamento foi o Pará, apontou o Deter. Foram 432 km² de agosto do ano passado a maio de 2014. Também houve queda de 23% da devastação. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a dificuldade de se conter o desmate é maior na região por causa da ação dos grileiros. “No Pará a gente trava uma luta muito forte, muito importante para deter o desmatamento. Enfrentamos uma guerra inglória. Já que você não tem propriedade regularizada é muito rápido para ele (o grileiro) entrar e ocupar. Para se ver livre do Ibama, eles picotam o terreno para garantir o desmatamento”, afirmou o diretor de Proteção Ambiental do Instituto, Luciano de Meneses. O problema, de acordo com o Ibama, também reflete no número de autos de infração em fiscalizações. É mais difícil de multar onde há menos proprietários regulares de terras. No Mato Grosso foram aplicadas 748 multas e, no total, cerca de R$ 508 milhões foram arrecadados de agosto de 2013 a maio deste ano. No Pará foram 673 infrações. Nos estados de Roraima, Maranhão, Tocantins e Acre houve aumento da área desmatada nos períodos de agosto a maio no comparativo 2012/2013 e 2013/2014, apesar de terem hectares de devastação menores do que Mato Grosso e Pará. Uma dificuldade para a pesquisa, segundo o Inpe, é a cobertura de nuvens na Amazônia maior em comparação com os anos anteriores. Em maio, por exemplo, a cobertura de nuvens impediu a observação de 51% da Amazônia. O possível motivo seria o fenômeno climático do El Niño. (Fonte: G1)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Infecção por HIV passa a ter de ser notificada a autoridades de saúde

A partir de agora, os casos de infecção pelo HIV passam a ser de notificação compulsória. Ou seja, todos os exames positivos para HIV terão de ser, obrigatoriamente, comunicados para as secretarias municipais de saúde. Até então, a notificação compulsória valia somente a partir do momento em que o paciente começava a manifestar os sintomas da Aids. A comunicação dos exames positivos para HIV só era obrigatória no caso das gestantes e das crianças. A partir de agora, a notificação terá de ser feita semanalmente tanto em serviços públicos quanto em serviços privados. A decisão faz parte de uma portaria publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União na semana passada. A portaria estabelece uma nova lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. Mais mudanças – Outra doença que passa a ser de notificação obrigatória são os casos graves de catapora, que resultam em internação ou morte. Nesse caso, a notificação terá de ser imediata, ou seja, em um prazo de até 24 horas. Segundo o Ministério da Saúde, a inclusão da catapora nessa lista vai permitir uma análise da eficácia da incorporação da vacina contra a doença no SUS. A portaria define, ainda, que casos de tentativa de suicídio também devem ser obrigatoriamente comunicados às autoridades em até 24 horas. O objetivo, segundo o Ministério da Saúde, é possibilitar que os pacientes sejam encaminhados para serviços especializados nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) ou hospitais do SUS. (Fonte: G1)

Agência britânica pede para que não se lave o frango antes de cozinhá-lo

As autoridades pediram aos britânicos, com especial atenção aos cozinheiros da televisão, que parem de lavar o frango antes de cozinhá-lo porque isso só serve para espalhar uma bactéria perigosa. “O apelo é feito porque existem novos dados que mostram que 44% das pessoas sempre lavam o frango antes de cozinhá-lo, uma prática que pode espalhar a bactéria campylobacter em mãos, superfícies, roupas e equipamentos de cozinha devido aos respingos da água”, afirmou nesta segunda-feira em um comunicado a Agência de Normas Alimentares (Food Stanrdards Agency, FSA). A campylobacter é a forma mais comum de intoxicação alimentar no Reino Unido, com 280 mil doentes por ano. O frango contaminado está por trás de quatro em cada cinco casos, segundo dados da FSA. A doença provocada pela bactéria pode provocar vômitos e diarreia e, em seus casos mais graves, síndrome do intestino irritável, síndrome de Guillain-Barré – uma grave doença do sistema nervoso – e inclusive a morte. A FSA escreveu uma carta às produtoras de televisão que fazem programas gastronômicos para pedir que não mostrem os cozinheiros lavando o frango. Cozinhá-lo bem é a melhor maneira de acabar com as bactérias. “‘Embora as pessoas costumem seguir as recomendações quando manipulam aves, como lavar as mãos depois de tocar frango cru e garantir que esteja bem cozido, nossas análises mostram que lavar o frango cru também é uma prática comum”, declarou a diretora executiva da FSA, Catherine Brown. (Fonte: G1)

O perigo de esquentar comida em recipientes plásticos, no forno de microondas, é real AMBIENTEBRASIL

Circulam periodicamente pela internet, em e-mails, uma advertência segundo a qual o aquecimento de comida no forno de microondas, feito em recipientes de plástico, libera uma substância que pode causar câncer, a dioxina. Diferentemente do que ocorre muitas vezes nesse tipo de mensagem, nesse caso, o risco é real e concreto. O Instituto Nacional do Câncer, através de sua Coordenação de Prevenção e Vigilância do Câncer, emitiu em março passado uma nota técnica sobre a dioxina, em que confirma não só a toxicidade da substância, mas também admite seu potencial carcinogênico. Explica a nota que “a dioxina é um composto orgânico incolor e inodoro. É um subproduto espontâneo resultante de fenômenos e desastres naturais como a atividade vulcânica e os incêndios florestais, assim como da atividade do homem (indústria de plásticos, incineração, branqueador de papel e escapamento de gases de automóvel). A dioxina se encontra em todas as áreas onde haja atividade industrial, tanto no solo, na água e no ar, como nos alimentos – até mesmo no leite materno. Em geral, o risco de contato por inalação e contato dérmico é baixo”. No aspecto alimentar, o Inca explica que “a dioxina detectada na terra, em sedimentos e suspensa na água será absorvida pelas plantas e subseqüentemente ingerida por animais e armazenada no tecido adiposo deles. O consumo de tecidos animais e vegetais (incluindo as verduras) é o modo de entrada da dioxina no corpo humano”. Outro modo dos seres humanos terminarem a ingerindo é justamente pelo aquecimento de plásticos contendo alimentos, o que ocorre rotineiramente no uso do microondas. AmbienteBrasil conversou com a toxicologista Silvana Turci, chefe da Área de Vigilância do Câncer relacionado ao Meio Ambiente e ao Ambiente de Trabalho do Inca. Ela explica que a dioxina é um subproduto gerado no processo de fabricação do plástico e que, a princípio, nem a indústria teria como aferir a qualidade da matéria-prima quanto a essa contaminação. Isso porque, no Brasil, apenas um laboratório, da Petrobras, tem aparato técnico nesse sentido. Assim, qualquer plástico pode conter dioxina, desde brinquedos a garrafas PET. Porém, em condições normais de temperatura, o composto não é liberado. Visto que não há como ter segurança quanto à presença ou não da dioxina num plástico específico, vale o princípio da precaução. Ou seja, o recomendável é que nunca se aqueça alimentos no microondas em recipientes desse material. O melhor é transferir a comida para vasilhas de vidro que suporte o calor (temperado). Essa cautela se aplica também para as bandejas de espuma em que são acondicionadas lasanhas e outras massas, por exemplo. Tal cuidado é simples e pode evitar danos sérios à saúde. Segundo a nota técnica do Inca, a dioxina se acumula no tecido gorduroso de animais e todos os estudos realizados com eles têm revelado o potencial cancerígeno do composto, mesmo em baixas doses. “É uma substância com efeito cumulativo e residual a longo prazo. O tempo de meia vida é de, em média, 7 anos”, diz o alerta, informando ainda que alguns estudos têm relacionado a exposição a dioxinas com problemas reprodutivos e deficiências do sistema imunológico. Outra advertência Mas em relação ao filme plástico, tão utilizado para embalar alimentos? Silvana Turci explicou a AmbienteBrasil que esse uso também implica em riscos, embora a via de contaminação seja diferente. O problema, segundo ela, é que os compostos tóxicos presentes no plástico – principalmente os clorados – são solúveis em gorduras e isso faz com que sejam atraídos por elas. Na prática, um sanduíche com manteiga ou requeijão, por exemplo, pode ser contaminado por esses compostos e, de novo, o melhor é aplicar o princípio da precaução. A mãe que envia o lanche do filho para a escola pode lançar mão do papel alumínio, que não apresenta esse problema. Mas, para Silvana Turci, o ideal mesmo seria a retomada de hábitos antigos, como acondicionar o sanduíche ou a fruta em um pano de prato, num saquinho de papel ou – para os mais adeptos da modernidade – num pedaço de papel toalha. Desinformação Um dos maiores inimigos do consumidor ainda é a falta de um alerta maciço sobre esses necessários cuidados e, também, as informações truncadas que, muitas vezes, terminam circulando, sobretudo no território livre da internet. Um caso clássico é o dos absorventes internos, que foram foco de um e-mail alarmista – e equivocado –, advertindo sobre a presença de dioxina neles. A mensagem levou a marca Tampax a garantir, em seu site, que o produto fabricado por eles não contém a substância. “Este é um aspecto que tomamos com a maior seriedade e responsabilidade, pois foi comprovado em experimentos independentes de laboratório que a dioxina (conhecida tecnicamente como 2,3,7,8-tetraclorodibenzodioxina) tem produzido câncer”, diz o texto. http://noticias.ambientebrasil.com.br/

Estudantes desenvolvem telhado que despolui ar

A poluição atmosférica é um problema que não tem dado sinais de melhora. Estudo recente da ONU mostrou que apenas 12% da população mundial respira um ar de qualidade. Atentos a esta mazela, que atormenta principalmente os centros urbanos, alunos da Universidade da Califórnia em Riverside estão desenvolvendo um telhado que ajuda a despoluir o ar. Em testes de laboratório, eles revestiram telhas de barro com dióxido de titânio, um composto comum encontrado com facilidade em diversos produtos, de tintas de parede a cosméticos. As telhas foram colocadas dentro de uma câmara que reproduz o ambiente atmosférico, construída com madeira, tubos de PVC e Teflon. A câmara foi conectada a uma fonte de óxidos de nitrogênio e um dispositivo que lê as concentrações do poluente, formado quando determinados combustíveis são queimados a temperaturas elevadas, por exemplo pela combustão nos carros. Eles usaram a luz ultravioleta para simular a luz solar, o que ativa o dióxido de titânio e permite que ele quebre os óxidos de nitrogênio. O resultado impressiona: as telhas revestida retiraram entre 88% e 97% dos óxidos de nitrogênio. Segundo a equipe de estudantes, 21 toneladas de óxidos de nitrogênio seriam eliminados diariamente se um milhão de telhados fossem revestidos com a mistura de dióxido de titânio. Eles também calcularam que custaria apenas US$ 5 para revestir um telhado residencial de médio porte. Atualmente, existem outras telhas no mercado que ajudam a reduzir a poluição de óxidos de nitrogênio. No entanto, há poucos dados sobre alegações de que eles reduzem a poluição, afirma o grupo. No mês passado, a pesquisa realizada por Carlos Espinoza, Louis Lancaster, Chun-Yu “Jimmy” Liang, Kelly McCoy, Jessica Moncayo e Edwin Rodriguez recebeu um prêmio de menção honrosa em concurso de design da Agência de Proteção Ambiental dos EUA. (Fonte: Exame.com)

Aumenta risco de extinção do tatu-bola, animal-símbolo da Copa

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, informou ao G1 que o Brasil deve anunciar em novembro deste ano a piora na classificação do status de conservação do tatu-bola, que passará de “vulnerável” para “em perigo” – uma categoria mais grave e que alerta para a necessidade de mais políticas públicas para preservação da espécie. A mudança ocorre após cientistas calcularem que entre 2002 e 2012 houve redução de 30% do total de exemplares desta espécie, distribuídos entre os biomas Caatinga e Cerrado. Ainda não se sabe o tamanho da população existente no país, pois são necessários mais estudos para se chegar a esse dado. A espécie foi escolhida pela Fifa para ser o mascote oficial da Copa do Mundo de 2014, batizado de Fuleco. O nome, escolhido pelo público, mistura as palavras futebol + ecologia. Porém, segundo organizações ambientais, a intenção inicial do órgão máximo do futebol mundial de promover a preservação da espécie ao torná-la um dos símbolos da Copa teria sido deixada de lado. “Não há uma interlocução simples com a entidade, que parece não ter interesse de se envolver em questões do país-sede. Houve muitas críticas da mídia internacional sobre a exploração comercial do tatu-bola sem nenhum retorno para conservação da espécie. Não é justo para a sociedade brasileira”, disse Rodrigo Castro, secretário-executivo da Associação Caatinga, organização não-governamental que sugeriu a escolha desse tatu para mascote. Castro sugere que uma das provas da não importância dada ao tatu-bola ocorreu no último dia 12, quando o mascote não apareceu na cerimônia de abertura, realizada na Arena Corinthians, em São Paulo. Procurada pelo G1, a Fifa não enviou resposta. ‘Oferta insuficiente’ – O porta-voz da Associação Caatinga afirma que, na última semana, um representante da Fifa entrou em contato com a ONG para propor uma doação. Segundo ele, a verba foi recusada por ser insuficiente à realização de trabalhos de pesquisa e conservação da espécie. O valor exato não foi divulgado, mas, segundo Castro, equivalia a pouco menos de 5% do investimento total necessário para executar o Plano de Ação Nacional do Tatu-bola, criado pelo Ministério do Meio Ambiente para reverter a mortalidade de espécimes. O montante exigido para este plano é de R$ 6,2 milhões, distribuídos em cinco anos. “A proposta foi rejeitada porque não contribuiria de forma mínima para a proteção do tatu-bola. É insuficiente para as ações”, explica. De acordo com Castro, ainda haverá novas negociações com a Fifa, apesar delas terem sido travadas por enquanto. “Nós havíamos proposto à Fifa que uma parte das vendas dos bonecos do Fuleco fosse revertida para atividades de conservação ou ainda divulgar o projeto de preservação nas redes sociais da entidade, dando a oportunidade do mundo saber quem é o tatu-bola. Mas não houve êxito”, complementa. Bola como defesa – A relação desta espécie de tatu com o futebol é o formato de bola que adquire ao se defender de predadores. Ao perceber a presença de onças ou raposas, seu corpo se contorce e o animal esconde partes frágeis como o tronco, a cabeça e as patas no interior de uma dura carapaça – que se fecha e fica em formato de bola. O animal consegue ficar nesta posição de defesa por mais de uma hora, até que a situação de perigo passe. Porém, o instinto de defesa do tatu-bola o deixa frágil para caçadores, que ainda procuram espécimes pelo Nordeste e Centro-Oeste do país para consumo. De comportamento arredio, a espécie é diferente dos outros tatus porque ela não cava buracos. Assim, fica vulnerável aos humanos por não conseguir se esconder. Plano de ação – De acordo com o ministério do Meio Ambiente, a espécie integra a lista nacional de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção. Sua população está distribuída por nove estados brasileiros, na Caatinga e no Cerrado, que perdem vastas áreas de vegetação devido à expansão urbana, às queimadas e à produção de carvão vegetal. Segundo informações do governo federal, o Cerrado já perdeu 48,5% de sua cobertura vegetal original, enquanto a Caatinga tem preservada apenas 54% de mata nativa. Se nada for feito agora, Rodrigo Castro afirma que o tatu-bola pode desaparecer da natureza em até 25 anos. Devido a isso, foi lançado em maio o Plano de Ação Nacional do Tatu-bola, que tem o objetivo de aumentar a população deste animal em cinco anos. Segundo Ugo Vercillo, coordenador-geral de manejo para conservação do ICMBio, entre as ações de preservação estão previstas o retorno do monitoramento anual do desmatamento da Caatinga e o aumento da fiscalização contra a caça. (Fonte: G1)

O que é Teste do Coraçãozinho?

Oximetria de pulso O Ministério da Saúde incluiu nesta semana a oximetria de pulso, mais conhecida como teste do coraçãozinho, como parte dos exames neonatais realizados de forma padrão pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O exame é capaz de detectar precocemente cardiopatias graves e diminui o percentual de recém-nascidos que recebem alta sem o diagnóstico de problemas que podem levar ao óbito ainda no primeiro mês de vida. Apesar de avaliar o funcionamento do coração do bebê, o exame é simples, rápido e indolor - e não envolve diretamente o coração. Um aparelho digital, chamado oxímetro, usa um sensor para medir a saturação periférica de oxigênio, ou seja, o nível de oxigênio do sangue nas extremidades do corpo, longe do coração. Para isso, o sensor do oxímetro é colocado sobre a pele, na mão e no pé do recém-nascido, e a leitura é feita imediatamente no visor do aparelho. Se a concentração de oxigênio no sangue for menor do que 95%, ou se houver uma diferença maior do que 3% entre a medida feita na mão e aquela feita no pé, tem-se uma suspeita de cardiopatia. Nesses casos é realizado um exame mais detalhado, chamado ecocardiograma, para que o diagnóstico final seja feito. Importância do teste do coraçãozinho O teste do coraçãozinho deve ser realizado entre 24 e 48h após o nascimento. "Muitas vezes a criança nasce aparentemente com normalidade, mas, no final da primeira semana ou do primeiro mês de vida, desenvolve um quadro de choque ou de hipóxia, falta de oxigênio, e não há tempo hábil para o atendimento," explica o Dr. Jorge Afiune, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB). "Auscultar o bebê pode não ser o bastante. Sabemos que de 30 a 40 % dos que têm problemas cardíacos graves recebem alta das maternidades sem o diagnóstico. Temos que descobri-los no berçário e o primeiro passo é, sem dúvida, a oximetria," complementa. O exame do coraçãozinho não é perfeito. Ele apresenta uma sensibilidade de 75% (capacidade do exame de identificar indivíduos verdadeiramente positivos, ou seja, de diagnosticar corretamente a doença) e uma especificidade de 99% (capacidade do exame de identificar os verdadeiros negativos, ou seja, diagnosticar corretamente os indivíduos sadios). Ele não é capaz, por exemplo, de detectar alguns problemas do coração, como a coartação da aorta. Assim, mesmo realizando o teste do coraçãozinho, os pediatras deverão continuar realizando um exame físico minucioso em todos os bebês antes da alta da maternidade. Cardiopatias e cardiopatias graves Dados da SBP indicam que, em cada 1.000 bebês nascidos vivos, de oito a dez podem apresentar má-formações congênitas. Contudo, entre estes, apenas um ou dois vão podem apresentar cardiopatias graves, em que há a necessidade de intervenção médica rápida. Estima-se que cerca de 30% daqueles bebês que apresentam as cardiopatias graves recebam alta da maternidade sem o diagnóstico. Com a oximetria de pulso, a intenção é que esse número tenda a zero. Diário da Saúde

O que é Ebola?

Ebola é o vírus Ebolavirus (EBOV), um género viral e a doença da febre hemorrágica Ebola (EHF), febre hemorrágica viral (VHF). Existem quatro espécies reconhecidas do género ebolavirus, que têm um número estirpes específicas. O vírus ' Zaire ' é a espécie-tipo, que é também o primeiro descoberto e mais letal. Micrografia eletrônica mostrar longos filamentos, característicos da família Filoviridae viral. O vírus interfere com as células endoteliais forro a superfície interna dos vasos sanguíneos e coagulação. Como as paredes do vaso sanguíneo danificadas e as plaquetas são incapazes de coagular, pacientes sucumbem ao choque hipovolémico. Ebola é transmitida através de fluidos corporais. Exposição de pele e conjuntiva também pode levar à transmissão, mas em menor grau. Ebola surgiu em 1976 no Zaire. Ele, no entanto, permaneceu em grande parte obscura até 1989 com um surto amplamente divulgado em Reston. Etimologia Ebola O vírus é uma homenagem ao vale do Rio Ebola na República Democrática do Congo (ex-Zaire), que é perto do local do primeiro foco reconhecido em 1976, em um hospital de missão dirigido por freiras flamengas. Classificação de Ebola Os gêneros ' Ebolavirus ' e ' Marburgvirus ' originalmente foi classificada como espécie do gênero ' Filovirus ' agora inexistente. Em Março de 1998, o Subcomitê de vírus vertebrados proposto no Comitê Internacional sobre taxonomia de vírus (ICTV) para alterar o gênero ' Filovirus ' para a ' Filoviridae ' da família com dois gêneros específicos: ' vírus de Ebola-como ' e ' vírus de Marburg, como '. Esta proposta foi implementada em Washington, D.C. como de abril de 2001 e em Paris a partir de julho de 2002. Em 2000, uma outra proposta foi feita em Washington, D.C. para alterar o "-como o vírus" para "-vírus" resultando em ' Ebolavirus ' e ' Marburgvirus ' de hoje. As taxas de variação genética são cem vezes mais lentas do que a gripe nos seres humanos, mas sobre a mesma magnitude do que da hepatite b. usando estas taxas, Ebolavirus e Marburgvirus são estimadas divergiram vários milhares de anos atrás. Vírus do Zaire (ZEBOV): 'vírus Zaire cm, anteriormente conhecido como ' Zaire vírus Ebola cm, tem a maior taxa de fatalidade do caso, até 90% em algumas epidemias, com uma média de caso de taxa de letalidade de aproximadamente 83% mais de 27 anos. Tem havido mais focos de 'Zaire ebolavirus cm do que qualquer outra espécie. O primeiro foco ocorreu em 26 de agosto de 1976 em Yambuku. Mabalo Lokela, uma professora de 44 anos, tornou-se o primeiro caso registado. Os sintomas se assemelhava a malária e quinino subseqüentes pacientes receberam. Acredita-se que a transmissão inicial foi devida a reutilização da agulha para injeção do Lokela sem esterilização. Posterior transmissão foi também devido à falta de enfermagem de barreira e o método de preparação de enterro tradicional, que envolve a lavagem e limpeza do trato gastrointestinal. Sudão ebolavirus (SEBOV): O vírus foi a segunda espécie de Ébola emergentes simultânea com o vírus ' Zaire '. Ele foi acreditado para ter originado entre os trabalhadores de fábrica de algodão em Nzara, no Sudão, com o primeiro caso reportado como um trabalhador exposto a um potencial reservatório natural. Os cientistas testados todos os animais e insetos em resposta a isso; no entanto, nenhum teste positivo para o vírus. A transportadora é ainda desconhecida. A falta de enfermagem barreira facilitou a propagação da doença. O mais recente surto ocorrido em Maio de 2004. 20 confirmados casos foram registrados no Condado de Yambio, Sudão, com cinco mortes resultantes. Foram as taxas médias de fatalidade para 54% em 1976, 68% em 1979 e 53% em 2000 e 2001. Reston ebolavirus (REBOV): descoberto durante uma epidemia do vírus da febre hemorrágica Simian (SHFV) em macacos comedores de caranguejo de Hazleton Laboratories (agora Covance) em 1989. Desde o foco inicial em Reston, ele surgiu na Filipinas, Itália de Siena, Texas e entre os porcos nas Filipinas. Apesar de seu status como um organismo de nível 4, é não-patogénica para os seres humanos no entanto perigosos em macacos. Cote d'Ivoire ebolavirus (CIEBOV): também conhecido como ' Costa do Marfim ebolavirus ' e ' Tai ebolavirus ', ele foi descoberto pela primeira vez entre os chimpanzés de Tai floresta na Costa do Marfim, África em 1 de novembro de 1994. Autópsias mostraram sangue dentro do coração para ser marcas marrons, não óbvias foram vistos em órgãos e pulmões de necropsia exibida um cheio de sangue. Estudos de tecidos retirados os chimpanzés mostraram resultados semelhantes para casos humanos durante os surtos de Ebola 1976 no Zaire e Sudão. Como mais dead chimpanzés foram descobertos, com muitos testes positivos para Ebola utilizando técnicas moleculares. Acredita-se que a fonte de contaminação foi a carne infectadas macacos Western Red Verus, sobre a qual os chimpanzés caçava. Um dos cientistas realizando as necropsias em chimpanzés infectados contraiu Ebola. Ela desenvolveu sintomas semelhantes da dengue fever aproximadamente uma semana após a autópsia e foi transportado para a Suíça para tratamento. Ela teve alta do hospital depois de duas semanas e recuperou totalmente seis semanas após a infecção. Bundibugyo ebolavirus: em 24 de novembro de 2007, o Ministério da saúde de Uganda confirmou um surto de Ebola no distrito de Bundibugyo. Após a confirmação das amostras testadas pelos laboratórios nacionais de referência de Estados Unidos e o CDC, a Organização Mundial da saúde confirmou a presença de novas espécies. Em 20 de fevereiro de 2008, o Ministério de Uganda anunciou oficialmente o fim da epidemia em Bundibugyo com a pessoa infectada última apurado em 8 de Janeiro de 2008. Funcionários ugandenses confirmaram um total de 149 casos desta nova espécie de Ebola, com 37 mortes atribuídas a estirpe (24.83%). Virologia Ebola Estrutura Micrografia eletrônica de membros do gênero ' Ebolavirus ' mostrar-lhes ter a característica thread-como a estrutura de um filovirus. EBOV VP30 é cerca de 288 aminoácidos longos. Os viriões são tubulares na forma geral mas variável em forma geral e podem aparecer como o pastor clássico crook ou parafuso com olhal, como um 'U ' ou um ' 6 ', ou em espiral, circular ou ramificada. No entanto, técnicas de purificação de laboratório, tais como a centrifugação, podem contribuir para alguns destes. Os viriões são geralmente 80 nm de diâmetro com uma bicamada lipídica ancorar a glicoproteína que projetos de 7 a 10 nm longo picos de sua superfície. Eles são de comprimento variável, normalmente por volta de 800 nm, mas maio ter até 1000 nm longo. No centro do vírion é uma estrutura chamada ' nucleocapsídeo ', que é formado pela helically-ferida genômica ARN do vírus complexado com as proteínas NP, VP35, VP30 e l. Ele tem um diâmetro de 80 nm e contém um canal central de 20 a 30 nm de diâmetro. Spikes virally codificado glicoproteína (GP) 10 nm de comprimento e 10 nm de distância são apresentam sobre o sobrescrito viral de vírion, que é derivado da membrana celular de acolhimento. Entre o envelope e obter, no espaço chamada matriz, as proteínas virais, VP40 e VP24 estão localizadas. Genoma Cada virion contém uma molécula de RNA linear, single-stranded, sentido negativo, nucleotídeos de 18.959 para 18.961 de comprimento. O Terminal 3 ' não é polyadenylated e o final de 5 ' não é limitado. Verificou-se que 472 nucleotídeos extremidade 3' e 731 nucleotídeos extremidade 5' são suficientes para replicação. Códigos para sete proteínas estruturais e uma proteína não estruturais. A ordem de gene é 3 - líder - NP - VP35 - VP40 - GP/PEC - VP30 - VP24 - L - reboque - 5 '; ' com o líder e reboque sendo regiões não transcrita, que transmitem sinais importantes para controlar a transcrição, replicação e empacotamento do genoma viral nos viriões novos. O genomic material por si só não é infeccioso, porque proteínas virais, entre eles o RNA-dependente RNA polimerase, são necessária para transcrever o genoma viral em mRNAs, bem como para replicação do genoma viral. Replicação Vírus não crescer através de divisão celular, porque eles não são células (acellular); em vez disso, eles usam as máquinas e o metabolismo de uma célula hospedeira para produzir várias cópias de si mesmos, e eles montam na célula. Epidemiologia Ebola Reservatórios naturais Entre 1976 e 1998, de 30.000 mamíferos, aves, répteis, anfíbios e artrópodes que regiões surto, se obteve a amostra não foi detectado nenhum 'Ebolavirus ' para além de algum material genético encontrado em seis roedores (' Mus setulosus ' e ' Praomys ') e um domada (' Sylvisorex ollula ') recolhidos da República Centro-Africana. O vírus foi detectado em carcaças de gorilas, chimpanzés e duikers durante surtos em 2001 e 2003, que mais tarde tornou-se a fonte de infecções humanas. No entanto, a mortalidade elevada de infecção nestas espécies torna improvável como um reservatório natural. Morcegos eram conhecidos a residir na fábrica de algodão em que os casos de índice para os surtos de 1976 e 1979 foram contratados, e eles também têm sido implicados em infecções de Marburg em 1975 e 1980. A ausência de sinais clínicos nestes morcegos é característica de uma espécie de reservatório. Em um estudo de 2002-2003 de 1.030 animais que incluía 679 morcegos do Gabão e República do Congo, foram encontrados 13 morcegos frugívoros para conter ' Ebolavirus ' RNA. A partir de 2005, três espécies de morcego (' Hypsignathus monstrosus ', ' Epomops franqueti ' e ' Myonycteris torquata cm) foram identificadas como carregando o vírus, permanecendo assintomáticos. Acredita-se que ser uma espécie de hospedeiros naturais ou reservatório do vírus. Reston ebolavirus — ao contrário dos seus pares africanos — é não patogênicos, não-letal em humanos. Tem sido documentado em chimpanzés e suína; Embora a elevada taxa de mortalidade entre macacos e seu surgimento recente em suínos, torna improváveis reservatórios naturais. Transmissão Morcegos soltar parcialmente comido frutas e polpa, mamíferos terrestres, como os gorilas e duikers alimentam esses frutos caídos. Essa Cadeia de eventos constitui um meio indireto possível de transmissão do host natural para populações de animais, que levaram ao surgimento de investigação no sentido de derramamento viral na saliva de morcegos. Produção de frutos, comportamento animal e outros fatores variam em diferentes momentos e lugares que podem desencadear focos entre populações animais. Transmissão entre reservatórios naturais e os seres humanos são raras, e surtos são geralmente feita com base em um único caso de índice onde um indivíduo tem Tratado a carcaça de Cephalophus, chimpanzé ou gorila. O vírus então se espalha pessoais, especialmente nas famílias, hospitais e durante alguns rituais mortuária onde o contato entre os indivíduos se torna mais provável. O vírus foi confirmado para ser transmitido através de fluidos corporais. Transmissão através da exposição oral e através da exposição de conjuntiva é provável, que foram confirmados em primatas não-humanos. Filoviruses não são transmitidas naturalmente por aerossol. Eles são, no entanto, altamente infecciosas como respirável 0,8-1,2 gotículas mícron em condições de laboratório. devido a essa rota potencial de infecção, estes vírus foram classificados como armas biológicas de categoria A. Todas as epidemias de Ebola ocorreram em condições abaixo do ideal do hospital, onde as práticas de higiene básica e saneamento são muitas vezes quer luxos ou desconhecido para cuidadores e onde agulhas descartáveis e autoclaves são demasiado caro ou indisponível. Nos hospitais modernos com agulhas descartáveis e conhecimento de higiene básica e barreira técnicas de enfermagem, Ebola nunca se espalhou em grande escala. Em configurações isoladas como um hospital em quarentena ou uma aldeia remota, a maioria das vítimas é infectado logo após o primeiro caso de infecção está presente. O início rápido dos sintomas partir do momento em que a doença contagiosa em um indivíduo faz com que seja fácil de identificar indivíduos doentes e limita a capacidade do indivíduo para a propagação de doenças, viajando. Porque os corpos dos falecidos são ainda infecciosos, alguns médicos tinham que tomar medidas para descartar corretamente os corpos mortos de forma segura, apesar de rituais fúnebres tradicionais locais. Prevalência Focos de Ebola, com excepção das ebolavirus Reston, principalmente tem sido restritos a África. O vírus geralmente consome a população, governos e indivíduos respondem rapidamente para a área e a falta de estradas e transporte de quarentena — ajuda a conter a epidemia. Vacinas com êxito protegeu primatas não-humanos, no entanto os seis meses é necessários para completar a imunização tornava impraticável em uma epidemia. Para resolver isso, em 2003 a vacina usando um vetor (ADV) adenovírus carregando o Ebola spike proteína foi testado em macacos comedores de caranguejo. Os macacos foram desafiados com o vírus vinte e oito dias depois e manteve-se resistente. Em 2005 uma vacina com base no vetor de vírus (VSV) atenuadas estomatite vesicular recombinante carregando o Ebola glicoproteína ou glicoproteína Marburg com êxito protegido primatas não-humanos, abertura de ensaios clínicos em seres humanos. Em Outubro o estudo concluído o primeiro julgamento humano, dando três vacinas mais de três meses apresentando capacidade de induzir com segurança uma resposta imunológica. As pessoas foram acompanhados por um ano, e em 2006 um estudo testando uma ação mais rápida, única tiro vacina começou. Este estudo foi concluído em 2008. Sintomas O período de incubação pode variar de 2 a 21 dias, mas é geralmente de 5 a 10 dias. Os sintomas são variados e muitas vezes aparecem subitamente. Os primeiros sintomas incluem febre alta (pelo menos 38,8 ° C; 101.8 ° F), dor de cabeça severa, músculo, conjunto, ou dor abdominal, grave fraqueza, cansaço, dores de garganta, náuseas, tonturas, sangramento interno e externo. Antes de você suspeitar de um surto, esses sintomas iniciais são facilmente confundido com malária, febre tifóide, disenteria, gripe ou várias infecções bacterianas, que são todos muito mais comuns e confiantemente menos fatal. Ebola pode progredir para causar sintomas mais graves, como diarréia, fezes escuras ou sangrentas, vômito de sangue, os olhos vermelhos devido a distensão e hemorragia de arteríolas esclerótica, petéquia, erupção cutânea maculopapular e púrpura. Outros, secundários sintomas incluem taquicardia, hipovolemia e hipotensão (pressão arterial baixa). A hemorragia interior é causada por uma reação entre o vírus e as plaquetas que produz um produto químico que irá cortar o tamanho da célula buracos nas paredes da capilares. Na ocasião, hemorragia interna e externa de orifícios, tais como o nariz e a boca, também pode ocorrer, bem como de lesões não completamente curado tais como sites de furo de agulha. Vírus Ebola podem afetar os níveis de glóbulos brancos e plaquetas, interromper a coagulação. Mais de 50% dos pacientes irá desenvolver algum grau de hemorragia. Diagnóstico Métodos de diagnóstico de Ebola incluem testes amostras de saliva e urina. Ebola é diagnosticado com um teste de Enzyme-Linked ImmunoSorbent Assay (ELISA). Esse método de diagnóstico tem produzido resultados potencialmente ambíguos durante situações de não-epidemia. Na sequência de Reston e em um esforço para avaliar o ensaio original, Dr. Karl Johnson do CDC testado San Blas índios da América Central, que não tenho nenhuma história de infecção de Ebola e observado um resultado positivo de 2%. Outros pesquisadores mais tarde testado soros de nativos americanos no Alasca e uma porcentagem semelhante de resultados positivos. Para lutar contra os falsos positivos, um teste mais complexo com base no sistema de ELISA foi desenvolvido por Tom Kzaisek em USAMRIID, que mais tarde foi melhorado com a análise de anticorpos imunofluorescente (IFA). No entanto não foi usado durante o serosurvey após Reston. Estes testes não são comercialmente disponíveis. Tratamento Não há nenhum tratamento padrão para febre hemorrágica Ebola. Tratamento é essencialmente solidário e inclui minimizando procedimentos invasivos, balanceamento de eletrólitos, e, uma vez que os pacientes freqüentemente são desidratados, substituindo coagulação perdida fatores para ajudar a parar o sangramento, mantendo os níveis de oxigênio e sangue e tratar qualquer complicação infecções. Plasma convalescente (fatores de aqueles que sobreviveram Ebola infecção) mostra a promessa como um tratamento para a doença. Ribavirina é ineficaz. Interferon também é pensado para ser ineficaz. Em macacos, administração de um inibidor da coagulação (rNAPc2) tem mostrado algum benefício, protegendo 33% dos animais infectados de uma infecção geralmente 100% (para macacos) letal por (no entanto, esta inoculação não funciona em seres humanos). No início de 2006, os cientistas da USAMRIID anunciaram uma taxa de recuperação de 75% após infectar quatro macacos rhesus com 'Ebolavirus ' e administração de drogas "antisense" Morpholino. Desenvolvimento de melhor Morpholino anti-senso conjugado com peptídeos penetrante célula está em curso. Prognóstico Febre hemorrágica Ebola é potencialmente letal e engloba uma variedade de sintomas como febre, vômitos, diarréia, dor generalizada ou mal-estar e sangramento, por vezes, interno e externo. O intervalo de tempo de início dos sintomas até a morte é geralmente entre 2 e 21 dias. Na segunda semana de infecção, os pacientes serão ou defervesce (a febre vai diminuir) ou sofrer falha sistêmica multi-órgãos. As taxas de mortalidade são normalmente elevadas, com a taxa de fatalidade caso humana variando de 50–89%, dependendo da espécie ou estirpe viral. A causa da morte é normalmente devido a uma falha de órgão ou choque hipovolémico. Ebola em outros animais. Focos de Ebola entre populações humanas geralmente resultam de manipulação de carcaças de animais selvagens infectadas. Os declínios nas populações animais geralmente precedem focos entre populações humanas. Estes levaram a em 2003 vigilância das populações animais a fim de prever e evitar focos de Ebola. Focos de Ebola mostraram um declínio observado de 88% no chimpanzé populações em 2003. Reston ebolavirus, que tem foco não anterior na África e é não-patogénicos nos seres humanos, recentemente têm sido reconhecidas entre as populações de suínos nas Filipinas; Essa descoberta sugere que o vírus tem circulado desde e possivelmente antes a descoberta inicial de Reston ebolavirus em 1989 entre macacos. História de Ebola Emergência Ebolavirus surgiu pela primeira vez em 1976 em focos de febre hemorrágica Ebola no Zaire e Sudão. A estirpe do Ebola que eclodiu no Zaire tem uma das taxas mais elevadas de fatalidade processo de qualquer vírus patogénicos humana, aproximadamente 90%, com taxas de fatalidade caso em 88% em 1976, 59% em 1994, 81% em 1995, 73% em 1996, 80% em 2001-2002 e 90% em 2003. A tensão que eclodiu mais tarde no Sudão tem uma taxa de letalidade caso de cerca de 50%. Enquanto investigar um surto de febre hemorrágica Simian (SHFV) em novembro de 1989, uma elétron microscopista da USAMRIID descoberto filoviruses similar em aparência a Ebola em amostras de tecido retirado comendo caranguejo Macaque importado das Filipinas para Hazleton laboratórios Reston. Devido a letalidade do vírus suspeito e anteriormente obscuro, o inquérito rapidamente atraiu a atenção. Foram colhidas amostras de sangue de 178 manipuladores de animais durante o incidente. Desses, seis animais manipuladores eventualmente seroconverted. Quando os manipuladores não conseguiram tornar-se doente, o CDC concluiu que o vírus tinha uma muito baixa patogenicidade para os seres humanos. As Filipinas e os Estados Unidos não tinham nenhuma anteriores casos de infecção, e mediante maior isolamento foi celebrado a ser outra espécie de Ébola ou um novo filovirus de origem asiática e nomeado cm Reston ebolavirus cm (REBOV) após o local do incidente. Casos recentes Em 1992, membros da seita de Aum Shinrikyo do Japão considerado usando Ebola como uma arma de terror. Seu líder, Shoko Asahara, levou cerca de quarenta Membros ao Zaire, sob o pretexto de oferecer ajuda médica para as vítimas do Ebola em uma suposta tentativa para obter uma amostra de vírus. Por causa de morbilidade elevada do vírus, ele é um agente potencial para guerra biológica. Dada a natureza letal do Ebola e, uma vez que nenhuma vacina aprovada ou tratamento está disponível, é classificado como um agente de nível 4 de biossegurança, bem como um agente de bioterrorismo categoria a pelos centros de controle e prevenção de doenças. Ele tem o potencial para ser weaponized para uso em armas biológicas. A eficácia como arma biológica é comprometida pela sua letalidade rápida como pacientes morrem rapidamente antes que eles são capazes de espalhar efetivamente o contágio. A atenção se reuniram desde a eclosão em Reston solicitado um aumento no interesse público, levando para a publicação de numerosas obras de ficção. A BBC relata que em um estudo que freqüente focos de ebola possam ter provocado a morte de 5.000 gorilas. De 30 de agosto de 2007, 103 pessoas (100 adultos e três crianças) foram infectadas por um surto de febre hemorrágica suspeita na aldeia de Kampungu, República Democrática do Congo. O surto começou após os funerais dos dois chefes de aldeia e 217 pessoas em quatro aldeias adoeceu. A Organização Mundial da saúde enviou uma equipe para colher amostras de sangue para análise e confirmou que muitos casos são o resultado de 'Ebolavirus '. Última grande epidemia de Ebola do Congo matou 245 pessoas em 1995 em Kikwit, cerca de 200 km de origem do surto de agosto de 2007. Em 30 de novembro de 2007, o Ministério da saúde de Uganda confirmou um surto de Ebola no distrito de Bundibugyo. Após a confirmação das amostras testadas pelos laboratórios nacionais de referência de Estados Unidos e os centros de controle de doenças, a Organização Mundial da saúde confirmou a presença de uma nova espécie de 'Ebolavirus ', que é agora provisoriamente chamado Bundibugyo. A epidemia chegou ao fim oficial em 20 de fevereiro de 2008. Enquanto durou, foram notificados 149 casos desta nova variedade e 37 daqueles levou à morte. Um simpósio internacional para explorar o ambiente e filovirus, sistema de célula e interação de filovirus e filovirus tratamento e prevenção é realizada no Centre Culturel Français, Libreville, Gabão durante Março de 2008. O vírus apareceu no sul da província de Kasai Ocidental em 27 de novembro de 2008 e no sangue e amostras de fezes foram enviadas aos laboratórios no Gabão e África do Sul para identificação. Uma doença misteriosa que tem onze mortos e vinte e uma pessoas infectadas no sul da República Democrática do Congo foi identificada como o vírus Ebola. Médicos sem fronteiras relata 11 mortes de segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008, na província de Kasai ocidental da República Democrática do Congo. Diz-se que mais 24 casos estão sendo tratados. Em Janeiro de 2009, Angola fechado parte sua fronteira com a RDC para impedir a propagação de ébola. Em 12 de Março de 2009, um cientista feminino de 45-year-old não identificado da Alemanha acidentalmente picado seu dedo com uma agulha usada para injetar Ebola em ratos de laboratório. Ela foi dada uma vacina experimental nunca antes usados em seres humanos. Uma vez que o período de pico para um foco durante o período de incubação do Ebola 21 dias passou de 2 de abril de 2009, ela foi declarada segura e saudável. Ainda não está claro se ela nunca realmente foi infectada com o vírus. http://www.news-medical.net/

Ebola mata ao menos quatro pessoas na capital da Libéria

Ao menos quatro pessoas morreram de ebola na capital da Libéria, disseram uma autoridade do governo e um funcionário da Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta terça-feira (17). Essas são as primeiras mortes confirmadas em Monróvia desde o início do surto regional que já dura meses. “Há sete casos relatados em um dos subúrbios de Monróvia e quatro estão confirmados. Eles estão todos mortos”, disse o representante do país na OMS, Nestor Ndayimirije. Ele afirmou que os novos casos em Monróvia haviam sido associados a uma mulher que chegou da vizinha Serra Leoa há cerca de 15 dias. Um relatório do Ministério da Saúde em 11 de junho mostrou que havia então 30 casos suspeitos e confirmados na Libéria. Thomas Nagbe, diretor da Divisão de Prevenção e Controle do Ministério da Saúde da Libéria, informou que houve quatro mortos de ebola na capital e há outras quatro mortes suspeitas. “Nós nunca tivemos a oportunidade de confirmar os outros quatro casos porque eles morreram e foram enterrados antes de ficarmos sabendo”, disse Nagbe, acrescentando que um dos mortos era um profissional da saúde. O surto regional do ebola, um vírus tropical que mata em torno de 90% das vítimas, começou no sul da Guiné em fevereiro. Desde então, mais de 200 pessoas morreram na Guiné, Serra Leoa e Libéria, e novos casos ainda estão sendo reportados, apesar de alegações da Guiné de que a situação está sob controle. (Fonte: G1)

‘Pâncreas biônico’ feito com iPhone combate diabetes com eficácia

Um iPhone modificado com um sensor e conectado a uma agulha inserida no paciente mostrou-se eficaz em manter os níveis de açúcar em pessoas com diabetes tipo 1, revelou um estudo publicado nos Estados Unidos. Ao contrário das bombas de infusão de insulina normalmente usadas, este novo aparelho, construído a partir de um iPhone, injeta insulina e glucagon (hormônio que eleva o nível de glicose no sangue quando necessário) quase sem intervenção do paciente. O “pâncreas biônico” tem um sensor em uma agulha inserido debaixo dele, que controla automaticamente e em tempo real os níveis de açúcar no sangue e injeta insulina ou glucagon em função da necessidade, com a ajuda de duas mini-bombas automáticas. Este pâncreas artificial permitiu aos pacientes manter o nível correto de açúcar no sangue e, além disso, evitar variações perigosas, explicaram os cientistas do Massachusetts General Hospital em um estudo publicado este domingo na revista americana “New England Journal of Medicine”. A diabetes juvenil, ou de tipo 1, se manifesta geralmente na infância ou entre adultos jovens. Trata-se de uma doença crônica causada pelo mau funcionamento do pâncreas, que às vezes é incapaz de produzir a quantidade necessária de insulina. Melhor do que as bombas tradicionais – Atualmente, alguns diabéticos tratam a doença com bombas de insulina, que fornecem doses deste hormônio para manter os níveis de glicose controlados. No entanto, essas bombas não se ajustam de forma automática em função das necessidades variáveis do paciente e também não fornecem glucagon. “O pâncreas biônico reduz o nível médio de glicose no sangue a ponto de reduzir fortemente o risco de complicações diabéticas”, afirmou Steven Russell, professor adjunto de Medicina no Hospital Geral de Massachusetts e co-autor principal do estudo. “É extremamente difícil para os diabéticos com as tecnologias atuais manter os níveis desejáveis de açúcar no sangue”, acrescentou. Os cientistas testaram o novo sistema durante cinco dias com 20 adultos que continuaram com suas atividades normais. Também avaliaram o “pâncreas artificial” com 32 adolescentes com diabetes tipo 1 durante cinco dias em um acampamento de férias. No grupo de adultos, os cientistas constataram uma redução de cerca de 37% das intervenções para corrigir taxas muito baixas de açúcar (hipoglicemia) em comparação às realizadas com uma bomba tradicional. Enquanto isso, no grupo de adolescentes que usou o pâncreas biônico, a redução da hipoglicemia foi mais que o dobro. Os participantes registraram melhoras claras de sua glicemia com o pâncreas artificial, sobretudo durante à noite. (Fonte: G1)

Larvicida contra dengue é descoberto por alunos do ensino médio

No Brasil, existem vários grupos de pesquisadores em diversas instituições trabalhando no combate à dengue, com abordagens que incluem vacinas, odores, mosquitos transgênicos e seleção de extratos de plantas. Mas foram dois estudantes do ensino médio que revelaram a mais recente novidade na área. Eles descobriram um extrato vegetal natural com alta eficiência para destruir as larvas do Aedes aegypti, o pernilongo transmissor da dengue. O extrato da planta Miconia sp. nunca havia sido testado para esse fim. Os alunos Bárbara Freitas e Gabriel Batista, que fazem curso técnico em construção civil, desenvolveram o extrato após vários testes, com o incentivo da professora Rosiane Leite, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). Há muitas espécies do gênero Miconia por todo o país, com nomes populares pouco conhecidos. A professora explica que, durante seu mestrado, estudou a interação das formigas com essa planta e que ela é mais conhecida entre os ecólogos, pois fornece frutos para os pássaros durante o ano todo. Ciência caseira Rosiane Leite conta que comprou algumas vidrarias do próprio bolso e pediu a ajuda de familiares para comprar o álcool necessário aos testes, por causa do limite por pessoa para adquirir o produto. Outro desafio foi conseguir as larvas do Aedes aegypti. Os estudantes acabaram indo a campo e recolheram larvas pela vizinhança, conta a professora, explicando que houve dificuldade em fazer a seleção devido às diferentes espécies e estágios das larvas encontradas. Com a apresentação do trabalho inicial em uma mostra realizado pelo Cefet, o professor Fabiano Duarte Carvalho, da Fundação Oswaldo Cruz, propôs uma parceria e forneceu larvas específicas para os testes. Além disso, em agosto, Carvalho dará um treinamento para que os alunos possam criar suas próprias larvas. Agência Brasil Segundo a professora, será possível refazer os testes para a comprovação da eficácia do larvicida e então publicar o trabalho.

Protetor solar não oferece proteção total contra câncer de pele

Cientistas britânicos chamaram a atenção da imprensa ao anunciar que os tão recomendados protetores solares não oferecem a proteção que se acreditava contra o câncer de pele. Para se proteger contra o melanoma, um tipo maligno de câncer de pele, o Dr. Richard Marais e seus colegas recomendam ficar na sombra nos horários de sol forte, usar chapéus e roupas folgadas. Segundo o Dr. Marais, apesar de tudo indicar que o melanoma está associado aos raios ultravioleta do Sol, os cientistas não sabem quase nada sobre como isso acontece, ou seja, sobre o mecanismo molecular pelo qual os raios UV prejudicam o DNA em células da pele. Fazendo experimentos em animais, ele verificou que os raios UV causaram problemas no gene p53, que se acredita ser o agente protetor da pele contra efeitos de falhas induzidas ao DNA. Na verdade, o gene p53 - uma proteína citoplasmática produzida pela própria célula - está envolvido em aproximadamente 50% de todos os tumores humanos, o que o torna o gene mais alterado nos diversos tipos de câncer, e não apenas no câncer de pele. Usando o protetor solar, os animais tiveram uma menor incidência de falhas no gene p53, mas não uma eliminação total dos danos induzidos pelos raios ultravioleta. "Acima de tudo, este estudo traz provas de que os protetores solares não nos oferecem uma proteção completa contra os efeitos prejudiciais dos raios UV," disse o pesquisador em uma nota emitida pela Universidade de Manchester, onde o estudo foi realizado. Sem surpresas Na verdade, o alerta feito pelo cientista já consta das recomendações feitas pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer). Segundo o órgão, além de evitar a exposição ao Sol no horário das 10h às 16h, "recomenda-se a utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou superior". O INCA também esclarece outros fatores de risco para o câncer de pele: "história prévia de câncer de pele, história familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), maturidade (após 15 anos de idade a propensão para este tipo de câncer aumenta), xeroderma pigmentoso (doença congênita que se caracteriza pela intolerância total da pele ao sol, com queimaduras externas, lesões crônicas e tumores múltiplos) e nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas)". Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no País, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas da pele, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. Diário da Saúde

Os verdadeiros inimigos do clima, segundo Paul Krugman

No começo do mês, o governo americano anunciou, enfim, sua primeira grande estratégia nacional de combate às emissões de gases efeito estufa. A investida atraiu críticas vorazes de oposicionistas e negacionistas do clima. A indústria esbravejou, argumentando que as novas regras, que incidem sobre termelétricas a carvão, causariam perdas econômicas. Os ambientalistas julgaram-na tardia, apesar de bem-vinda. E aí vem a pergunta: por que é tão difícil avançar no combate às mudanças climáticas? O Nobel da economia Paul Krugman pensou muito nisso e concluiu que os verdadeiros inimigos do clima vão muito além de interesses econômicos e influências privadas. “O que torna a ação racional sobre o clima tão difícil é outra coisa – uma mistura tóxica de ideologia e anti-intelectualismo”, afirma Krugman em seu mais recente artigo publicado no jornal americano The New York Times. Antes de chegar aí, no entanto, ele faz colocações importantes sobre o imenso temor à perda de empregos e prejuízos econômicos que podem advir das restrições às emissões. “Na década de 1980 os conservadores alegaram que qualquer tentativa de limitar a chuva ácida podia ter consequências econômicas devastadoras; na realidade, o sistema de cap-and-trade para o dióxido de enxofre foi muito bem sucedido a um custo mínimo”, diz. Ele acrescenta que os estados do Nordeste americano, que mantém um mercado de carbono bem ativo desde 2009, viram suas emissões caírem drasticamente, enquanto suas economias cresceram mais rapidamente do que o resto do país. “O ambientalismo não é o inimigo do crescimento econômico”, defende. Krugman pondera que proteger o meio ambiente impõe, sim, custos para alguns setores. Mas, esses custos seriam menores do que costuma-se pensar. Segundo ele, hoje, se toda a indústria da mineração e carvão fosse varrida do mapa nos Estados Unidos, o país perderia um dezesseis avos de 1 por cento do seu total de empregos. “A verdadeira guerra ao carvão, ou pelo menos aos trabalhadores de carvão, ocorreu uma geração atrás, travada não por ambientalistas, mas pela própria indústria do carvão. E os trabalhadores de carvão perderam”, afirma, referindo-se à queda brusca na quantidade de empregos no setor por conta de avanços nas técnicas de extração. “Então, por que a oposição política ao clima é tão intensa?”, questiona. “Pense sobre o aquecimento global a partir do ponto de vista de alguém que cresceu levando Ayn Rand (uma das mais ferozes defensoras do liberalismo econômico) a sério, acreditando que a busca desenfreada do auto-interesse é sempre bom e que o governo é sempre o problema, nunca a solução”, ele escreve. E continua: “Ao largo disso, alguns cientistas vêm declarando que a busca irrestrita do interesse próprio irá destruir o mundo, e que a intervenção do governo é a única resposta. Não importa o quão amigável ao mercado é a intervenção proposta; este é um desafio direto à visão de mundo libertário”. Tal desafio, de acordo com Krugman, inspira “negação e pura raiva” daqueles que acreditam que a mudança climática provocada pela ação humana é essencialmente uma conspiração ou um mito. E o fato de que a ação climática depende de um consenso científico torna as coisas ainda piores, diz ele, porque pende para o “anti-intelectualismo que sempre foi uma força poderosa na vida norte-americana, principalmente no lado direito”. Assim, conclui Krugman: “O obstáculo real, à medida que tentamos enfrentar o aquecimento global, é a ideologia econômica reforçada pela hostilidade à ciência”. Para o Nobel de economia, o mais difícil é superar o orgulho e a ignorância deliberada. (Fonte: Exame.com)

Nós temos o poder de proteger o oceano

O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=737405#ixzz353ES8htn No último domingo, 8 de junho, foi dia de comemorarmos uma data importante, mas que, entra ano e sai ano, passa quase desapercebida no Brasil – o Dia Mundial dos Oceanos. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), teve neste ano o tema “Juntos nós temos o poder de proteger o oceano”. Os oceanos cobrem 71% da superfície do nosso planeta e são fundamentais para nossa sobrevivência, já que fornecem energia, água, sal e alimentos, entre outras matérias-primas. No Brasil, com seus mais de 8.600 quilômetros de costa, esta relação fica ainda mais clara, já que nosso país, na forma que conhecemos hoje, nasceu e se desenvolveu a partir do litoral. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 70% da população brasileira vive na faixa situada a até 200 km do litoral. Os municípios da zona costeira abrigam 26,9% da população brasileira, ou 50,7 milhões de pessoas. Dessas, cerca de 4 milhões utilizam seus recursos naturais para sobreviver. Dados do Ministério da Pesca apontam a existência de quase 1 milhão de pescadores no país, responsáveis pela oferta anual de 1,24 milhão de toneladas de pescados que abastecem as casas de milhões de brasileiros. O que pouca gente sabe é que, apesar dessa abundância, muitas espécies no Brasil estão ameaçadas de extinção e outras precisam obedecer, na comercialização, um período de defeso, que é quando a pesca da espécie é proibida para garantir sua reprodução. Para verificar quais espécies de pescado – entre peixes, moluscos e crustáceos – são mais encontradas na cidade de São Paulo (maior centro consumidor de pescados do país), a Fundação SOS Mata Atlântica fez, no ano passado, um levantamento em feiras livres, peixarias e supermercados da cidade para observar se as espécies estavam identificadas de forma correta e se as normas existentes, como o defeso e a proibição de captura, eram conhecidas e estavam sendo respeitadas. Considerando todos os locais pesquisados, a grande maioria de peixes encontrada no levantamento foi de água salgada (80,6%), com o salmão e a sardinha presentes em 92,2% dos estabelecimentos. Infelizmente, poucos sabem que a sardinha (Sardinella brasiliensis) encontra-se na lista dos ameaçados de extinção e que, devido sua alta procura pelo mercado consumidor, a pesca desse animal continua intensa, levando os estoques de sardinha à iminência de colapso. Nas feiras-livres, em um total de 52 espécies diferentes, a sardinha esteve presente em 100% das barracas, o cação em 97% e o salmão, importado das águas frias chilenas, esteve presente na maioria das feiras (87,5% das barracas). Já nos mercados e peixarias, das 68 espécies, o salmão esteve presente em 97% dos estabelecimentos. O salmão, tão apreciado na culinária japonesa e mais consumido nos últimos anos, vem de fazendas de cultivo do Chile e é exportado diretamente aos mercados brasileiros. Com ele recebemos um produto com alta pegada ecológica, devido seu transporte ser carregado de emissões de gás carbônico. Além disso, o que poucas pessoas sabem é que esse salmão tem pouco ômega 3, pois somente o salmão selvagem, livre, e não de cultivo em fazendas, possui essa gordura tão procurada. Peixes de água doce e os camarões-cinza foram citados como provenientes de fazendas de carcinicultura. Esta é uma prática que necessita de grandes extensões de terra próximas a uma fonte de água salobra. Assim, grandes áreas de manguezais são destruídas para a instalação e construção de tanques para essas criações. Em todos os pontos de comercialização a constação é que, além da origem do pescado ser difícil de ser determinada, há problemas sérios com a identificação do produto. Muitos consumidores não sabem, por exemplo, que o cação na verdade é um tubarão. Vendidos em filé ou postas, fica ainda mais difícil identificá-los. Das 88 espécies de tubarões brasileiros, 12 estão na lista das ameaçadas de extinção. Para este ano, a Fundação está preparando uma nova versão desse levantamento, incluindo a cidade do Rio de Janeiro, e desenvolvendo material informativo para comerciantes e consumidores, com um resumo sobre períodos de defeso e sobre os tamanhos mínimos de captura, visando facilitar a adoção de boas práticas na venda e compra de pescado. Compartilhar essas informações, além de auxiliar na conservação das espécies, evitará o comércio indevido e ilegal. Precisamos saber a origem do que estamos consumindo. Portanto, na próxima vez que você for escolher um pescado que vem do mar, informe-se. É também a sua saúde que está em jogo. Como bem lembrou a ONU nesse último domingo, “juntos nós temos o poder de proteger o oceano”. *Diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica. Artigo originalmente publicado no Blog do Planeta. Fonte: SOS Mata Atlântica

Membros do Movimento Empresarial pela Biodiversidade se reúnem em São Paulo

O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=737412#ixzz353E0TtTj As empresas e organizações membros do Movimento Empresarial pela Biodiversidade – Brasil (MEBB) vão se reunir no dia 17 de julho de 2014, das 14h30 às 18h00, na sede da Tozzini Freire Advogados, em São Paulo. Tendo em vista que o MEBB possui uma cadeira como convidado permanente no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), essa reunião terá como objetivo central a discussão da pauta da 114ª Reunião Plenária daquele conselho, que acontecerá nos dias 22 e 23 de julho de 2014, em Brasília. Todas as empresas associadas ao Instituto Ethos podem participar do encontro do MEBB em São Paulo. Para isso, é necessário entrar em contato antecipadamente com Milene Almeida, coordenadora do projeto, pelo e-mail malmeida@ethos.org.br ou pelo telefone (11) 3897-2423. Serviço O quê: Reunião do Movimento Empresarial pela Biodiversidade – Brasil (MEBB); Quando: 17 de julho de 2014, das 14h30 às 18h00; Local: Sede da Tozzini Freire Advogados; Endereço: R. Borges Lagoa 1328, 5º andar – Vila Mariana, São Paulo (SP); Inscrições: Pelo e-mail malmeida@ethos.org.br ou pelo telefone (11) 3897-2423. Fonte: Instituto Ethos

Celular no bolso da calça reduz fertilidade masculina

Homens que mantêm o telefone celular no bolso da calça podem estar inadvertidamente prejudicando suas chances de se tornar pais. O alerta foi divulgado por uma equipe liderada pela Dra. Fiona Mathews, da Universidade de Exeter (Reino Unido) em um artigo publicado na revista Environment International. Segundo a equipe, as pesquisas científicas vêm sugerindo que a frequência de rádio da radiação eletromagnética (RF-EMR) emitida pelos celulares pode ter efeitos negativos sobre a fertilidade masculina.Como muitos resultados são conflitantes, a equipe decidiu realizar uma revisão sistemática dos resultados de dez estudos anteriores, incluindo 1.492 amostras, com o objetivo equalizar as metodologias e tentar chegar a uma conclusão geral. Qualidade do sêmen Os estudos foram incluídos na análise quando os participantes haviam sido examinados em clínicas de fertilidade ou centros de pesquisa. A qualidade do esperma foi medida por três metodologias diferentes: motilidade (capacidade do esperma para se mover corretamente na direção de um óvulo), viabilidade (a proporção de espermatozoides que estavam vivos) e concentração (o número de espermatozoides por unidade de sêmen). Nos grupos de controle, de 50 a 85% dos espermatozoides apresentavam movimento normal. Os pesquisadores observaram que esta proporção caiu em uma média de 8 pontos percentuais quando os homens alegavam carregar os celulares no bolso da calça. Efeitos similares foram observados para a viabilidade espermática. Os efeitos sobre a concentração do esperma foram menos claros. No geral, dos 10 estudos analisados, nove concluíram por uma ligação entre a exposição aos telefones celulares e a queda na qualidade do esperma. "Dada a enorme escala de uso de telefones celulares em todo o mundo, o papel potencial desta exposição ambiental precisa ser esclarecido. Isto pode ser particularmente importante para os homens já no limite da infertilidade, e mais pesquisas são necessárias para determinar as implicações clínicas completas para a população em geral," disse a Dra. Mathews. Segundo a equipe, os resultados foram consistentes em estudos in vitro, realizados sob condições controladas de laboratório, e estudos observacionais in vivo, realizados em homens na população em geral. Diário da Saúde

Modelos econômicos atuais subestimam riscos das mudanças climáticas, diz Nicholas Stern

O conteúdo do Instituto CarbonoBrasil possui direitos reservados, porém é liberado para organizações sem fins lucrativos desde que seja citada a fonte e incluída a URL para o portal. Em caso de dúvida, entre em contato. http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=737411#ixzz353DVWtYB Um novo estudo do economista Nicholas Stern, autor do famoso relatório com seu nome, e de Simon Dietz, ambos do Instituto de Pesquisa Grantham sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, sugere que os riscos econômicos relacionados às consequências das mudanças climáticas são maiores do que o estimado anteriormente. Isso porque os atuais modelos criados para isso não levam em consideração as mais novas descobertas associadas ao fenômeno e seu impacto nos ecossistemas e na sociedade. Por “subestimar grandemente” os riscos das mudanças climáticas, Stern afirma que os atuais modelos que calculam os efeitos do aquecimento global, como o DICE (dynamic integrated climate-economy), usado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) em seus últimos relatórios, apontam para impactos menores do que os que podem realmente ocorrer. Por exemplo, a análise indica que o modelo atual sugere que uma perda de 50% no PIB global só aconteceria caso houvesse um aumento de 18ºC nas temperaturas globais, mesmo que tal aquecimento provavelmente tornasse a Terra inabitável para muitas espécies, incluindo os seres humanos. O modelo DICE também aponta para a possibilidade de que um aquecimento de 5ºC a 6ºC causasse danos catastróficos. Já a nova avaliação sugere que danos sérios podem ocorrer ao planeta com níveis muito menores de aquecimento global, já a partir dos 2ºC. Segundo o trabalho de Stern e Dietz, os riscos provavelmente seriam tão grandes que um preço global para o carbono de US$ 32 a US$ 103 por toneladas de emissões seria necessário já a partir de 2015 para evitar que o aumento de temperatura ultrapassasse os 2ºC. Além disso, dentro de duas décadas, o preço do carbono teria que quase triplicar em relação a esse patamar, chegando a entre US$ 82 e US$ 260 por tonelada, declararam os dois economistas em sua pesquisa, que será publicada no periódico The Economic Journal em setembro. Dietz afirmou que o novo modelo visa levar todas as variáveis (por exemplo, em vez de fazer uma média dos riscos globais, levar em consideração como eles atingirão cada região do planeta) em consideração. O método indica que “os riscos das mudanças climáticas são maiores do que o retratado por modelos econômicos anteriores e, portanto, reforça a necessidade de fortes cortes nas emissões de gases do efeito estufa”, comentou ele. Stern acrescentou que o novo modelo sugere que, se medidas não forem tomadas para cortar as emissões anuais de gases do efeito estufa, como substituir combustíveis fósseis por fontes renováveis, investir em eficiência energética e controlar o desmatamento, os padrões de vida atuais podem ser afetados até o final do século. O economista, que em 2006 apresentou seu famoso relatório, que analisa o impacto econômico das mudanças climáticas, admitiu no ano passado que também havia subestimado o quão rapidamente o fenômeno teria consequências sobre a economia. “Espero que nosso [novo] trabalho incite outros economistas a buscarem modelos muito melhores, que ajudarão os legisladores e o público a reconhecerem a imensidão dos possíveis riscos das mudanças climáticas não gerenciadas. Modelos que supõem que danos catastróficos não são possíveis não levam em conta a magnitude das questões e implicações da ciência”, concluiu. Fonte: Instituto CarbonoBrasil

terça-feira, 17 de junho de 2014

ICMBio propõe plano para conservação do tatu-bola

ICMBio propõe plano para conservação do tatu-bola O tatu-bola-do-Nordeste (Tolypeutes tricinctus), espécie exclusivamente brasileira, tem uma imagem tão simpática que acabou escolhido como mascote da Copa do Mundo Fifa 2014 e ganhou a simpatia do mundo, além de cair nas graças dos brasileiros. O que pouca gente sabe é que o tatu-bola, que vive nos ambientes da caatinga e do cerrado, está ameaçado de extinção. O risco é tão grave que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) instituiu o Plano de Ação Nacional para Conservação do Tatu-bola, o PAN Tatu-bola. O animal tornou-se popularmente conhecido como tatu-bola porque, sob ameaça, ele se fecha completamente em formato de bola. E esta característica fez com que a espécie fosse eleita mascote desta temporada da Copa do Mundo da Fifa, que começa nesta quinta-feira, 12/6, no Brasil. Mas, infelizmente, a caça predatória, a destruição de seus habitats e o pouco conhecimento existente sobre a espécie têm ameaçado sua sobrevivência. Por esta razão, a espécie integra a Lista Oficial das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, classificada como “Em Perigo”, e a Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), na categoria “vulnerável”. Vulnerabilidade - Existe, no Brasil, outra espécie de tatu-bola, do gênero Tolypeutes, que vive nas terras da região Centro-Oeste, o Tolypeutes matacus. A espécie está presente em áreas do cerrado, no pantanal em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e também na Bolívia, Argentina e Paraguai. De acordo com os técnicos do ICMBio, o objetivo geral do PAN Tatu-bola é reduzir o risco de extinção do T. tricinctus, elevando-o pelo menos à categoria de vulnerável, e ampliar o conhecimento sobre T. matacus visando-se avaliar, adequadamente, seu estado de conservação. A meta do Instituto Chico Mendes é alcançar este objetivo em cinco anos, a partir da prática de 38 ações contidas em seis objetivos específicos, coordenados pelos dez integrantes do Grupo de Assessoramento Estratégico. A elaboração do PAN Tatu-bola foi coordenada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB) do ICMBio, com o apoio da Associação Caatinga e do Grupo Especialista em Tatus, Preguiças e Tamanduás (Asasg) da IUCN. Colaboraram, também, representantes de outras 15 instituições, entre universidades, órgãos estaduais e federais de meio ambiente e Organizações Não Governamentais. O plano tem a coordenação executiva da Associação Caatinga e será acompanhado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação do Cerrado e Caatinga (Cecat) e pela Coordenação-Geral de Espécies Ameaçadas (CGesp) do ICMBio. Ameaçados - Os tatus-bola são os menores e menos conhecidos tatus do Brasil, sendo que a espécie que habita o Nordeste e parte do cerrado só é encontrada no Brasil. A caatinga, sistema exclusivamente brasileiro, e o cerrado, um dos pontos ativos da biodiversidade mundial, estão entre os biomas mais ameaçados do mundo, sofrendo com o desmatamento e o acelerado processo de degradação, com acentuada perda de diversidade biológica e de serviços ambientais. “No contexto dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil junto às convenções das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, Mudanças Climáticas e Combate à Desertificação, há uma necessidade urgente de se ampliar as iniciativas de conservação da biodiversidade e de se proteger as áreas naturais, onde vivem as espécies ameaçadas de extinção”, explica o coordenador-geral de Manejo para Conservação do ICMBio, Ugo Eichler Vercillo. As duas espécies de tatu-bola possuem três cintas móveis na região média do dorso, que permitem curvar sua carapaça para ficar no formato de uma bola. Esta estratégia ajuda-o a se proteger contra predadores naturais. Seu peso varia entre 1 kg e 1,8 kg, podendo medir de 40 a 43 cm. De hábitos noturnos, esses animais se alimentam, principalmente, de cupins, além de outros invertebrados e frutos. (Fonte: MMA)

O que é Esclerose Lateral Amiotrófica?

Rara, mas progressiva. E, infelizmente, sem praticamente nenhum tratamento eficaz. A esclerose lateral amiotrófica é uma doença neurodegenerativa e tem o pico de incidência próximo dos 60 anos de idade. A doença, que não tem cura, só tem um tratamento aprovado, que normalmente estende a vida do paciente por quatro a seis meses. "É uma doença que carece muito de novos tratamento e novas medicações que possam não só ajudar a estender a sobrevida, mas também a melhorar a qualidade de vida do paciente", avalia Miguel Mitne, pesquisador do Instituto Paulo Gontijo. Segundo ele, existem no mundo diversas pesquisas clínicas que visam aumentar a vida do paciente, mas nenhuma conclusiva. Esclerose Lateral Amiotrófica A esclerose lateral amiotrófica, ou ELA, para facilitar, provoca a morte dos neurônios motores, células que fazem a conexão entre o que a pessoa quer movimentar e o músculo que executa a ação. O paciente com ELA tem uma perda progressiva da movimentação e normalmente morre por falência respiratória, geralmente depois que está acamado, sem movimento de pernas e braços. De acordo com o especialista, depois que os sintomas aparecem, é frequente que a sobrevida seja de 3 a 5 anos. Em 90% dos casos de ELA não se sabe porque a doença se manifestou. Em cerca de 10% suspeita-se de um fator hereditário. Os primeiros sintomas da doença são perda de força muscular, câimbras e fasciculações (espécie de tremor involuntário). Segundo os últimos levantamentos, a incidência de ELA no Brasil é de 1 caso a cada 100 mil pessoas. Os homens têm 1,2 vez mais chances do que as mulheres de desenvolver a doença antes dos 70 anos. Preparando-se para a doença O paciente demora de seis meses a 11 meses conseguir um diagnóstico definitivo. "Quanto antes o paciente for diagnosticado, melhor é a qualidade de vida dele, porque ele vai conseguir fazer uma adaptação melhor aos cuidados de que vai precisar", explica. O especialista ressalta que, atualmente, o principal tratamento de que o paciente com ELA dispõe é o cuidado multidisciplinar, com fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais. "Muitas vezes o paciente vai começar a se comunicar apenas com os olhos, é importante ter uma assistência para que ele consiga se adaptar a essa nova condição", concluiu o pesquisador. Agência Brasil

sábado, 14 de junho de 2014

Como fazer bebês com 2 mães e 1 pai

De acordo com um painel da Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA, do inglês Human Fertilisation and Embryology Authority) do Reino Unido, cientistas conseguirão criar bebês a partir de três pessoas em cerca de dois anos, caso a técnica seja legalizada. O procedimento, usando óvulos de duas mulheres e esperma de um homem, seria usado para prevenir doenças mitocondriais fatais. O órgão regulador de fertilidade Reino Unido disse que não havia nenhuma evidência de que o método não seria seguro, mas pediu mais verificações. Tais doenças são causadas por danos às mitocôndrias, pequenas centrais eléctricas existentes em todas as células do corpo. Um em cada 6.500 bebês nascem com doença mitocondrial grave, o que significa que elas não têm energia suficiente funcionar – o que leva a fraqueza muscular, cegueira, insuficiência cardíaca e até morte. Considerando que as mitocôndrias são passadas apenas da mãe para o filho, o painel da HFEA apresentou duas formas avançadas de fertilização in vitro com material de três pessoas – os futuros pais e uma mulher com mitocôndrias saudáveis. De acordo com Robin Lovell-Badge, membro do painel científico e do Conselho de Pesquisa Médica britânico, tudo indica que as técnicas são seguras, mas é recomendada um pouco de cautela. O relatório da HFEA pede uma série de testes finais antes que qualquer um dos procedimentos possa ser realizado. Isso incluiria uma avaliação mais detalhada da eficiência de ambas as técnicas propostas usando óvulos ou embriões humanos. O risco para a criança e quaisquer gerações subsequentes destas mitocôndrias modificadas sendo transferidas também precisa ser pesquisado mais detalhadamente. “Eu acho que [dois anos] não é uma estimativa ruim. [Isto considerando] os outros tipos de experimentos que nós acreditamos serem necessários”, afirma Lovell-Badge. Andy Greenfield, que presidiu a análise do painel científico, disse que a segurança “não era uma questão simples”, já que não saberemos se estas técnicas são seguras para humanos até que realmente sejam feitos testes em seres humanos. “Até que um bebê saudável nasça, não podemos dizer com 100% de certeza que estas técnicas são seguras”. Três pais Como as mitocôndrias têm seu próprio minúsculo conjunto de DNA, todas as crianças resultantes deste método terão material genético de três pessoas. Os tratamentos poderiam ser classificados como terapia germinal, causando mudanças que seriam transmitidas através das gerações. O termo “germinal” diz respeito às células germinativas, que podem dar origem aos gametas – no caso dos animais, o espermatozoide e o óvulo. Preocupações éticas foram levantadas e alguns grupos acham que esta poderia ser a linha mais fina já cruzada na modificação genética de pessoas. O governo do Reino Unido, à princípio, apoia bebês provindos de três pessoas. A diretora-geral da Saúde da Inglaterra, Dame Sally Davies, disse no ano passado: “É justo que nós estudemos a introdução deste tratamento salvador de vidas o mais rapidamente possível”. A avaliação científica presidida por Greenfield foi encomendada pelo governo como parte de uma consulta mais ampla. O Ministério da Saúde deve publicar, nos próximos meses, a sua resposta à consulta, quando uma escala de tempo definitiva para as alterações regulamentares será revelada. “A doação mitocondrial vai dar às mulheres que carregam doença mitocondrial grave a oportunidade de ter filhos sem transmitir doenças genéticas devastadoras. E também irá manter o Reino Unido na vanguarda do desenvolvimento científico nesta área”, declarou um porta-voz do órgão. Sarah Norcross, diretora do Fundo Progress Educational (entidade que busca auxiliar famílias e indivíduos inférteis ou com problemas genéticos que desejam ter filhos), considera que o comitê de análise científica deu um grande incentivo para permitir que as técnicas para evitar a transmissão da doença mitocondrial hereditária possam ser aplicadas. “Estamos, portanto, exortando o governo a avançar e passar regulamentos para permitir que as famílias atingidas pela doença mitocondrial se beneficiem o mais rápido possível”, declarou. [Progress Educational Fund, BBC, Counsel & Heal]