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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Armazenar água: você está fazendo isso errado

Com a crise hídrica que atormenta algumas cidades do país, muitas pessoas passaram a armazenar água em casa, com medo da falta do recurso. O problema é que parte da população que está armazenando a água não sabe como fazê-lo da maneira correta, o que pode acarretar na proliferação e ressurgimento de doenças. “Quando fica parada por muito tempo ou exposta ao calor, a água pode perder o cloro, que tem propriedades esterilizadoras. Isso facilita a proliferação de bactérias, oriundas até mesmo da manipulação da água por mãos sujas, que pode causar gastroenterite”, explica a pesquisadora do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Fiocruz, Adriana Sotero-Martins, ao jornal O Globo. Ao sol, o cloro da água potável evapora mais rapidamente; mesmo se o recipiente estiver vedado, ele perde suas propriedades. Além disso, o calor também favorece a proliferação de micro-organismos. O ideal é que os vasilhames onde a água será conservada sejam novos, só tenham sido utilizados para o armazenamento do recurso e não tenham sido higienizados com produtos de limpeza. Por isso, atenção: não vale pegar a água guardada na piscina ou nos baldes direto para cozinhar ou lavar alimentos. É preciso fervê-la ou adicionar a quantidade de cloro adequada antes. O armazenamento incorreto pode causar a proliferação ou até o ressurgimento de algumas patologias, como dengue, amebíase, giardíase, gastroenterite, febres tifoide e paratifoide, hepatite infecciosa e cólera.
Temendo a incidência do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, a prefeitura de São Paulo reforçou o trabalho dos 2.500 agentes de zoonoses em toda cidade, com ações de visitas porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas. As subprefeituras também estão envolvidas neste trabalho preventivo. A secretaria também informou nesta quarta o registro de três casos de febre chikungunya, conhecida como “prima da dengue” este ano. Dicas Para consumo humano, cozimento de alimentos, banhos e lavagem de louças, a água estocada – com exceção da mineral, envasada de fábrica – deve receber adição de hipoclorito de sódio. A regra vale, inclusive, para as aquisições feitas de caminhões-pipa particulares ou mesmo das Prefeituras. Para higienizar alimentos crus, como frutas, folhas, verduras e legumes, a dica é deixá-los de molhos por 30 minutos em 1 litro de água com 2 gotas do hipoclorito de sódio. A substância, conhecida popularmente como água sanitária, é um potente desinfetante para higienizar alimentos e deixar a água potável e livre de vírus e bactérias, que podem causar doenças como leptospirose e hepatite A. O produto custa em torno de R$ 10, mas em alguns lugares é vendido com o lacre rompido ou de marcas desconhecidas, o que pode oferecer riscos à saúde. Existe no mercado pastilhas de uso doméstico e, geralmente, uma pastilha é utilizada para purificar um litro de água. Temendo a incidência do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, a prefeitura de São Paulo reforçou o trabalho dos 2.500 agentes de zoonoses em toda cidade, com ações de visitas porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas. As subprefeituras também estão envolvidas neste trabalho preventivo. O correto, portanto, é que a água seja armazenada em um recipiente fechado, limpo e sem luz. Só assim será possível manter as características iniciais do recurso por mais tempo. * Com informações dos portais O Globo, G1 e folha de S.Paulo. ** Publicado originalmente no site Consumidor Consciente e retirado do site Mercado Ético. (Consumidor Consciente)

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