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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Secretaria já notificou 27 casos de superbactérias este ano em Goiás

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás já notificou 27 casos de superbactérias em Goiás apenas este ano. Desses, dois pacientes morreram. As bactérias recebem esse nome por serem resistentes aos antibióticos e são divididas em vários tipos. Apesar dos números, órgão diz que não há surto no estado. Os sintomas mais comuns são febre, dor no corpo, infecção na bexiga e até pneumonia. O tratamento precisa ser rápido, pois o paciente pode ter infecção generalizada. Em maio, o Cais da Chácara do Governador, em Goiânia, teve que ser interditado depois que um homem morreu com suspeita de ter contraído uma bactéria resistente a antibióticos. A entrada de pacientes e funcionários só foi liberada quando uma empresa fez a desinfecção do prédio. A Vigilância de Saúde está orientando os médicos e profissionais da saúde sobre os cuidados para evitar novos casos. Apesar dessa interdição, a Secretaria Estadual de Saúde disse que este caso não foi confirmado como superbactéria. Apesar das medidas que estão sendo tomadas pelo órgão, é necessário que os pacientes também procurem atendimento médico assim que surgir qualquer doença. “A população gosta muito de comprar o medicamento e antibiótico sem receita na hora que surge uma infecção de garganta, infecção urinária. Então, nesse momento, não tenha dúvida que ela está se colocando em posição de perigo, porque ela pode sim criar dentro dela uma bactéria que pode ser resistente”, alertou a superintendente da Vigilância da Saúde, Maria Celilia Brito. Mesmo com a informação de que não existe um surto no estado, moradores de Luziânia estão preocupados com uma possível contaminação por superbactéria ao se consultarem em hospitais do Distrito Federal, onde já foram registrados 28 casos confirmados em menos de um mês. “É Perigoso, mas o que a gente pode fazer? Não tem outro hospital, então tem que ser aqui mesmo [no DF]”, disse a manicure Noemia Vieira. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal disse que todas as unidades, até mesmos aquelas em que algum paciente esteja internado com superbactéria, estão funcionando normalmente e sem risco de contaminação aos demais pacientes. Todos os que contraíram as bactérias resistentes a antibióticos estão sob isolamento, já que a única forma de contágio é pelo toque. (Fonte: G1)

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