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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Mudança climática reúne Brasil e 8 países

Gestores, especialistas e agentes financeiros do Brasil e de outros oito países discutiram, na última semana, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, os Planos Nacionais de Adaptação feitos ou em fase de elaboração em seus respectivos territórios. O encontro teve como objetivo a troca de experiências e políticas públicas propostas por cada um dos governos. Entre os destaques, temas como recursos hídricos e segurança alimentar. Essa foi a segunda reunião do Comitê da Rede Global para Planos Nacionais de Adaptação, criado, no fim do ano passado, na 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), em Lima, capital peruana. Além do Brasil, o comitê é composto por especialistas da Alemanha, Malawi, Jamaica, Filipinas, África do Sul, Togo, Reino Unido e Estados Unidos. Três áreas - As discussões se concentraram em três diferentes áreas: planejamento de infraestrutura e transporte, segurança alimentar, incluindo agricultura e atividade pesqueira, e um terceiro eixo que inclui energia, turismo e água. As equipes dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e das Cidades e a Agência Nacional de Águas (ANA) representaram o governo federal na reunião. Além disso, o encontro contou com a participação da Cooperação Técnica Alemã (GIZ), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Agência Internacional de Desenvolvimento dos Estados Unidos (USAid). No Brasil, o Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima está em fase de elaboração, sob a coordenação do MMA. O documento deverá ser colocado em consulta pública em breve e deverá prever ações capazes de frear os prejuízos causados pelas mudanças climáticas. A expectativa é que as contribuições enviadas pela sociedade sejam analisadas para posterior publicação. Ações de adaptação se referem a iniciativas e medidas capazes de reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do clima. Ou seja, é uma forma de resposta para lidar com possíveis impactos e explorar eventuais oportunidades. A elaboração de uma estratégia de adaptação envolve, entre outras coisas, a identificação da exposição a esses impactos com base em projeções e cenários climáticos. Saiba mais – Apesar de considerado um fenômeno natural, o efeito estufa tem sido intensificado nas últimas décadas e, com isso, gerado mudanças climáticas. Essas alterações resultam do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias é consequência de diversas atividades humanas, entre elas o transporte urbano, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia. (Fonte: MMA)

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